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Queers que criam: Modos de r/existĂȘncia no cinema de Andrew Haigh, CĂ©line Sciamma e Dee Rees

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Abstract(s)

A partir da indagação do que caracteriza o cinema queer contemporĂąneo, esta dissertação se debruça sobre uma anĂĄlise das filmografias do/as realizador/as Andrew Haigh, CĂ©line Sciamma e Dee Rees, em busca dos aspectos que podem ser definidores de uma narrativa/estĂ©tica/projeto queer na cinematografia atual. Tomando como referĂȘncia o trabalho seminal da norte-americana B. Ruby Rich ao identificar o Novo Cinema Queer nos anos 1990, a investigação usa a metodologia proposta pela Teoria dos Cineastas para perceber, no discurso e nos filmes desse/as diretor/as, como a produção recente elabora e reflete cinematograficamente sobre as formas de existĂȘncia queer no espaço-tempo contemporĂąneo. Com esse objetivo, a anĂĄlise enfoca trĂȘs longas-metragem especĂ­ficos: Weekend, de Haigh; Retrato de uma Jovem em Chamas, de Sciamma; e Pariah, de Rees. Ao colocĂĄlos em diĂĄlogo uns com os outros, com as falas e demais obras dos trĂȘs cineastas, e com os conceitos da Teoria Queer, a pesquisa busca demonstrar como o trio de realizador/as coloca em cena protagonistas gays e lĂ©sbicas que narrativizam suas experiĂȘncias pessoais, por meio da criação artĂ­stica, como forma de reinvenção e resistĂȘncia Ă s limitaçÔes hĂ©tero e homonormativas das realidades em que se inserem. Por meio da anĂĄlise da encenação desses queers que criam, a dissertação tenta chegar a uma definição do que constitui um ato de criação queer. Com base no conceito proposto, procura argumentar como vĂĄrios exemplares da produção queer contemporĂąnea tambĂ©m sĂŁo construĂ­dos em torno de protagonistas LGBTQIA+ que buscam atravessar e desestabilizar as limitaçÔes do espaço-tempo em que se encontram por meio do ato de autonarrativização e de criação artĂ­stica.
Based on the question of what characterizes contemporary queer cinema, this thesis proposes an analysis of the filmographies of directors Andrew Haigh, CĂ©line Sciamma, and Dee Rees, in search of the aspects that may define a queer narrative/aesthetic/project in film today. Taking as reference B. Ruby Rich’s seminal work in identifying New Queer Cinema during the 1990s, the investigation uses the methodology proposed by the Filmmakers’ Theory in order to grasp in these directors’ discourses and movies how the current production elaborates and reflects on the modes of queer existence in contemporary time-space. To that end, the analysis focuses on three specific features: Haigh’s Weekend; Sciamma’s Portrait of a Lady on Fire; and Rees’s Pariah. By putting them in dialogue with each other, as well as with the filmmakers’ reflections and other movies, and with the concepts of the Queer Theory, the research shows how the three directors shape their films around gay and lesbian protagonists who narrativize their personal experiences, through artistic creation, as a way of reinventing and resisting the homo and heteronormative limitations of the realities in which they operate. Through the analysis of the mise-en-scĂšne of these creative queers, the thesis tries to come up with a definition of what constitutes a queer act of creation. Based on the proposed concept, it finally argues how several examples of contemporary queer cinema also focus on LGBTQIA+ protagonists who manage to cross and destabilize the limitations of the time-space they are in through the act of self-narrativization and artistic creation.

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Ato de Criação Queer Cinema Queer Contemporùneo Pariah Retrato de Uma Jovem Em Chamas Weekend

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