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Authors
Abstract(s)
The current nexus between energy, education and economic growth leads to the
development of theoretical, hybrid and integrated economic models. In this research, we
take into consideration variables that measure technological knowledge (R&D sector
expenditures), physical capital (gross fixed capital formation), human capital
(population with education), labour (employed population), politics (corruption
perception index) and energy (imports of energy products) to verify their impact on the
economic growth of several countries.
Different equations were considered in the validation of the theoretical model and a
series of econometric techniques were used and estimated, such as specification tests,
basic and bias-corrected fixed and random effects models, and the generalized method
of moments.
This research emphasizes the importance of economic, political, social and energy
variables to explain their impact on the economic growth behaviour of the European
Union member states. Thus, we conducted a study based on panel data for the 27 EU
member states from 2000 to 2021.
The empirical results obtained are mostly in line with current economic theory. As
expected, in the extended equation 5, the variables Gross Fixed Capital Formation, Total
Education Labor, Energy Dependence and Corruption Perception Index have a positive
impact in most of the estimated models. On the other hand, the variables R&D
Expenditure and Total Education Population had a negative impact on the fixed and
random effects estimators with bias correction, as well as on the robust GMM estimator.
O atual nexo entre energia, educação e crescimento económico leva a desenvolver modelos económicos teóricos, híbridos e integrados. Nesta pesquisa, tem-se em consideração variáveis que medem o conhecimento tecnológico (despesas do setor de I&D), o capital físico (formação bruta de capital fixo), o capital humano (população com ensino), o trabalho (população empregada), a política (índice de perceção de corrupção) e a energia (importações de produtos energéticos) de modo a verificar o seu impacto sobre o crescimento económico de diversos países. Na validação do modelo teórico, consideraram-se diferentes equações, começando pela equação 1, que é considerada a mais básica do modelo de Solow, apenas com a presença dos fatores progresso técnico (A), capital físico (K) e trabalho (L). De seguida, a função 2 sofre uma evolução, tal como a teoria económica e por isso, é acrescentado o fator capital humano (H) na mesma. As equações 3 e 4 são iguais à anterior, mas nestas ocorre uma divisão dos fatores L e H em três níveis de educação. Por fim a última equação inclui também os fatores energético e político. Para além disso, optou-se pela utilização e estimação de uma série de técnicas econométricas, como, os testes de diagnóstico, que visam identificar a presença de dependência de cross section, heterocedasticidade e autocorrelação de primeira ordem, seguindo-se a estimação dos modelos de efeitos fixos e aleatórios mais clássicos e com correção ao enviesamento e por fim, estimou-se o método dos momentos generalizados quer às primeiras diferenças quer o robusto. Esta investigação dá enfase à importância de variáveis económicas, políticas, sociais e energéticas e tem como principal objetivo, explicar o impacto das mesmas no comportamento do crescimento económico dos estados-membros da União Europeia. Assim, foi realizado um estudo tendo por base, dados em painel dos 27 estados pertencentes à UE, para o período temporal de 2000 a 2021. Posto isto, esta análise procura responder a algumas questões de investigação, tais como: Qual o impacto do nível educacional da população e da mão-de-obra no crescimento económico da zona euro? Qual a influencia da dependência energética europeia no seu crescimento económico? De que forma a corrupção e criminalidade tem impacto no PIB dos membros da UE? O nível de inovação tecnológica de cada país terá impacto significativo e direto no seu crescimento? Os resultados empíricos obtidos estão, maioritariamente, em consonância com a teoria económica atual. Como seria de esperar, na equação estendida 5, as variáveis Formação Bruta de Capital fixo, Mão-de-obra com ensino total, Dependência energética e Índice de Perceção de Corrupção têm um impacto positivo na maioria dos modelos estimados. Por outro lado, as variáveis Despesas em I&D e População com ensino total tiveram um impacto negativo nos estimadores de efeitos fixos e aleatórios com correção ao enviesamento, bem como no estimador GMM robusto. De acordo com os resultados é necessário que as instituições governacionais europeias e de cada país, implementem políticas que visem o aumento do crescimento económico. Reduzir a dependência energética aumentando a produção doméstica através da utilização de fontes de energia mais limpas (ex: renováveis), reduzindo a poluição, criando mais emprego e melhorando o bem-estar da sociedade é imprescindível para melhorar a economia dos países da zona euro, visto que estes são ainda 60% importadores de matéria-prima energética. Para além disso, são também necessárias políticas que visem melhorar o conhecimento, a formação e as práticas institucionais em matéria de transparência e integridade de modo a manter não só, a transparência governacional, mas também reduzir a corrupção e a criminalidade. Assim, aumentar as penas para crimes de corrupção bem como a eficiência dos recursos no processo penal são também, algumas das medidas que podem ser implementadas. Para além disso, políticas que levem ao incentivo e ao aumento do nível educacional irão reduzir a corrupção e levar ao aumento da produtividade e do conhecimento da população. Este conhecimento terá impacto imediato no fator de progresso técnico que está diretamente ligado à função produção, uma vez que, mais conhecimento gera mais inovação e por isso, mais crescimento económico. Sendo a União Europeia um dos principais blocos económicos a nível mundial e uma vez que, os seus estados-membros são guiados pelas mesmas diretrizes, metas e têm os valores e objetivos, então deverão ser implementadas políticas que promovam não só o seu crescimento económico sustentável, mas também, a paz e o bem-estar da sociedade.
O atual nexo entre energia, educação e crescimento económico leva a desenvolver modelos económicos teóricos, híbridos e integrados. Nesta pesquisa, tem-se em consideração variáveis que medem o conhecimento tecnológico (despesas do setor de I&D), o capital físico (formação bruta de capital fixo), o capital humano (população com ensino), o trabalho (população empregada), a política (índice de perceção de corrupção) e a energia (importações de produtos energéticos) de modo a verificar o seu impacto sobre o crescimento económico de diversos países. Na validação do modelo teórico, consideraram-se diferentes equações, começando pela equação 1, que é considerada a mais básica do modelo de Solow, apenas com a presença dos fatores progresso técnico (A), capital físico (K) e trabalho (L). De seguida, a função 2 sofre uma evolução, tal como a teoria económica e por isso, é acrescentado o fator capital humano (H) na mesma. As equações 3 e 4 são iguais à anterior, mas nestas ocorre uma divisão dos fatores L e H em três níveis de educação. Por fim a última equação inclui também os fatores energético e político. Para além disso, optou-se pela utilização e estimação de uma série de técnicas econométricas, como, os testes de diagnóstico, que visam identificar a presença de dependência de cross section, heterocedasticidade e autocorrelação de primeira ordem, seguindo-se a estimação dos modelos de efeitos fixos e aleatórios mais clássicos e com correção ao enviesamento e por fim, estimou-se o método dos momentos generalizados quer às primeiras diferenças quer o robusto. Esta investigação dá enfase à importância de variáveis económicas, políticas, sociais e energéticas e tem como principal objetivo, explicar o impacto das mesmas no comportamento do crescimento económico dos estados-membros da União Europeia. Assim, foi realizado um estudo tendo por base, dados em painel dos 27 estados pertencentes à UE, para o período temporal de 2000 a 2021. Posto isto, esta análise procura responder a algumas questões de investigação, tais como: Qual o impacto do nível educacional da população e da mão-de-obra no crescimento económico da zona euro? Qual a influencia da dependência energética europeia no seu crescimento económico? De que forma a corrupção e criminalidade tem impacto no PIB dos membros da UE? O nível de inovação tecnológica de cada país terá impacto significativo e direto no seu crescimento? Os resultados empíricos obtidos estão, maioritariamente, em consonância com a teoria económica atual. Como seria de esperar, na equação estendida 5, as variáveis Formação Bruta de Capital fixo, Mão-de-obra com ensino total, Dependência energética e Índice de Perceção de Corrupção têm um impacto positivo na maioria dos modelos estimados. Por outro lado, as variáveis Despesas em I&D e População com ensino total tiveram um impacto negativo nos estimadores de efeitos fixos e aleatórios com correção ao enviesamento, bem como no estimador GMM robusto. De acordo com os resultados é necessário que as instituições governacionais europeias e de cada país, implementem políticas que visem o aumento do crescimento económico. Reduzir a dependência energética aumentando a produção doméstica através da utilização de fontes de energia mais limpas (ex: renováveis), reduzindo a poluição, criando mais emprego e melhorando o bem-estar da sociedade é imprescindível para melhorar a economia dos países da zona euro, visto que estes são ainda 60% importadores de matéria-prima energética. Para além disso, são também necessárias políticas que visem melhorar o conhecimento, a formação e as práticas institucionais em matéria de transparência e integridade de modo a manter não só, a transparência governacional, mas também reduzir a corrupção e a criminalidade. Assim, aumentar as penas para crimes de corrupção bem como a eficiência dos recursos no processo penal são também, algumas das medidas que podem ser implementadas. Para além disso, políticas que levem ao incentivo e ao aumento do nível educacional irão reduzir a corrupção e levar ao aumento da produtividade e do conhecimento da população. Este conhecimento terá impacto imediato no fator de progresso técnico que está diretamente ligado à função produção, uma vez que, mais conhecimento gera mais inovação e por isso, mais crescimento económico. Sendo a União Europeia um dos principais blocos económicos a nível mundial e uma vez que, os seus estados-membros são guiados pelas mesmas diretrizes, metas e têm os valores e objetivos, então deverão ser implementadas políticas que promovam não só o seu crescimento económico sustentável, mas também, a paz e o bem-estar da sociedade.
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Keywords
Capital Físico Capital Humano Conhecimento Tecnológico Corrupção Crescimento
Económico Importações Trabalho