Departamento de Sociologia
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Departamento de Sociologia by advisor "Barriga, Antónia do Carmo Anjinho"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- A amizade “conquistada” através de um cliquePublication . Reigado, Mariana Mendonça; Barriga, Antónia do Carmo AnjinhoHoje em dia, são raros os indivíduos que não possuem uma conta nas redes sociais virtuais, estando a tornar-se parte integrante da sua vida. Em Portugal, o Facebook é a rede que conta com mais utilizadores, cerca de 4 milhões. Nesta plataforma as ligações entre os utilizadores designam-se por “amizades”, o que significa que estes possuem uma lista com todos os seus supostos amigos, tendo um número máximo de 5000. O presente estudo procura compreender estas relações dentro do Facebook, contrapondo-as, em dada altura, com aquelas que acontecem fora da rede. Neste sentido, e por intermédio de uma metodologia qualitativa, pretende-se compreender o modo como a amizade se desenvolve dentro da plataforma; perceber quais as normas e expetativas acerca dos amigos do Facebook; e, por último, analisar as perceções sobre as possíveis diferenças entre a amizade que se processa dentro e fora da rede.
- A aprendizagem da informática nos séniores: o papel das tecnologias de informação e comunicação no reforço das competênciasPublication . Pereira, Margarida Maria Tomás; Barriga, Antónia do Carmo AnjinhoA sociedade actual é denominada de Sociedade de Informação e/ou de Sociedade do Conhecimento visto que vivemos, respiramos, trabalhamos e convivemos através das novas tecnologias, nomeadamente o computador e a Internet. Este mundo digital nem sempre é acessível a todos por razões políticas, económicas ou sociais, mas existe e exige cada vez mais a participação de todos para a sua constante construção e manutenção. A sociedade actual está envelhecida e necessita de ser revitalizada com políticas sociais destinadas a idosos mais activos e mais participativos. Uma das estratégias para um envelhecimento bem sucedido e mais activo é olhar de forma diferente para o novo idoso que quer participar e estar actualizado. Sozinho, não consegue mas estando com os seus pares ou convivendo com outras gerações, consegue. Para tal inclusão, é crucial a divulgação e o fomento da aprendizagem ao longo da vida, nomeadamente na informática. Deste modo, o novo idoso tem acesso à informação, divulga e partilha a informação sobre a sua realidade, ou seja, é participante do mundo digital e não apenas espectador. A aprendizagem é sempre possível, em qualquer idade, desde que haja motivação e desde que se percepcione a utilidade dessa mesma aprendizagem. Deste modo, esta investigação baseou-se num estudo de caso, com a utilização de técnicas como a observação, o inquérito a seniores das Academias da Covilhã e do Fundão que frequentaram formação de informática e a entrevista semi-dirigida a formadores da área. O estudo pretendeu identificar quais os factores que determinam a motivação, as dificuldades e a desmotivação dos séniores quando frequentam uma formação de informática.
- A escola dos alunos institucionalizados: comportamentos e atitudesPublication . Lemos, Mariana Sá; Barriga, Antónia do Carmo AnjinhoAs crianças e os jovens englobam actualmente um dos grupos sociais que facilmente poderá integrar um quadro de exclusão social. Quando o grupo familiar, que constitui parte fundamental da socialização, não detém condições para assegurar um desenvolvimento biopsicossocial equilibrado, a criança é privada de um crescimento e desenvolvimento estável que irá dificultar a integração na comunidade a que pertence. Neste sentido, a única solução é a institucionalização. Desta forma, a Instituição e a Escola passam a ser os principais agentes de socialização destas crianças e consequentemente os principais transmissores de valores, normas, regras e competências. O ponto de partida do presente estudo resume-se à seguinte interrogação: De que modo se pautam os comportamentos e as atitudes de jovens institucionalizados face ao meio escolar? Através da realização de entrevistas a 10 jovens do sexo masculino, institucionalizados na valência Abrigo de São José, integrada na Obra de Socorro Familiar, tentar-se-á apreender de forma se os seguintes conceitos – exclusão, institucionalização, integração escolar e sucesso escolar – se interligam entre si. Conclui-se finalmente que ao contrário do que seria expectável os jovens não se sentem de forma alguma excluídos e marginalizados. A adaptação e integração ao meio escolar é, por sua vez, bem conseguida contudo o sucesso escolar continua a ser a maior problemática na vida destes indivíduos. A desmotivação e a falta de iniciativa relativamente à escola revela ser uma tendência significativa. O capital social destes jovens é relativamente fraco, e o facto de serem provenientes de meios onde imperam fracas habilitações escolares condiciona as suas ambições em relação não às expectativas escolares, pois a maioria ambiciona continuar a estudar mas sim à vontade e à necessidade de integrar totalmente a escola em todas as suas abrangências.
- Inovações sociais conquistadas contra a gentrificação turística em LisboaPublication . Kievel, Bruna Beatriz; Barriga, Antónia do Carmo AnjinhoEsta dissertação tem como tema principal o aprofundamento da discussão conceptual do fenómeno da inovação social no contexto da problemática social da gentrificacão turística em Lisboa. No campo teórico aborda o conceito de inovação, o fenómeno da inovação social e sua questão paradigmática na construção teórica e prática, culminando em dois paradigmas divergentes – o paradigma democrático e o paradigma tecnocrático da inovação social. Assim sendo, partimos da seguinte pergunta de partida: em que medida o trabalho desenvolvido por organizações, movimentos sociais ou coletivos relacionados com o problema social da gentrificação turística em Lisboa, podem ser ou não “inovação social”? Colocando como objetivo geral de pesquisa: identificar organizações, movimentos sociais ou coletivos que estão a desenvolver soluções, alternativas, mudanças, defesa e garantia de direitos para as pessoas e bairros afetados pela gentrificação turística em Lisboa. Para responder e cumprir com o objetivo proposto, adotamos uma pesquisa de caráter exploratório, de metodologia qualitativa, utilizando-se da técnica da entrevista semiestruturada para a recolha de informações e da técnica de análise de conteúdo para a interpretação dos dados textuais. Ao todo foram entrevistadas três associações e dois coletivos de Lisboa. Com a análise da informação recolhida percebemos que as inovações sociais alcançadas por estas associações e coletivos para solucionar e combater a gentrificação turística estão a nível micro e macro no âmbito político, público e na defesa, representação e garantia de direitos de pessoas, grupos, bairros e espaços públicos, situando-as no paradigma democrático da inovação social.
- Para além das imagens da educação e das políticas educativasPublication . Serra, Nuno Manuel; Barriga, Antónia do Carmo AnjinhoNesta dissertação pretendeu-se realizar uma interpretação das representações dos alunos do ensino profissional sobre o papel da escola nos seus percursos biográficos, identificando as formas como a operacionalização de uma política educativa pode resultar na inversão de vectores de exclusão, criados a partir da marginalização em relação ao sistema educativo. Neste sentido procurou-se ir Para além das imagens da educação e das políticas educativas, conhecendo e compreendendo processos da experiência humana, responsáveis pela construção de representações sociais sobre a escola, que têm uma relação directa com as práticas sociais. As representações dos alunos são compostas por um conteúdo que estabelece um confronto entre informações, imagens e atitudes sobre experiências passadas, presentes e ambicionadas. A frequência do ensino profissional e da escola onde foi desenvolvido o estudo de caso, são reconhecidas como forças no sentido da integração cognitiva do objecto representado no sistema de pensamento preexistente que, uma vez disseminada pelas suas virtualidades, pode facilitar o enraizamento social da representação, fortalecendo-as como opções contra a exclusão em muitos percursos biográficos e escolas.
- Violência escolar entre pares : um estudo de percepções com alunos do 5º e 6º ano nos agrupamentos de escolas da GuardaPublication . Albuquerque, Cristina Veloso Pires; Barriga, Antónia do Carmo AnjinhoNeste estudo abordamos o fenómeno da violência escolar entre pares que acontece nas nossas escolas e que deteriora as relações interpessoais. Pretendemos percepcionar a existência ou não da violência escolar nos alunos de 5º e 6º ano de escolaridade nas escolas sede dos agrupamentos de escolas da cidade da Guarda. Procuramos entender que percepção têm os directores de turma e encarregados de educação acerca do fenómeno e que medidas são tomadas no sentido de diminuir ou até terminar com actos e casos de violência no seio do meio escolar. Em relação à metodologia de carácter qualitativa, utilizamos as entrevistas e os questionários. Os inquéritos foram aplicados aos encarregados de educação de duas turmas de 5º e 6ºanos de escolaridade escolhidas aleatoriamente em cada agrupamento, perfazendo um total de 98. Também foram entregues questionários aos directores de turma, num total de 41. As entrevistas foram apenas dirigidas aos três directores de cada agrupamento. O tratamento dos dados dos inquéritos foi feito estatisticamente e o conteúdo das entrevistas foi analisado recorrendo a tabelas de categorização. Verificamos que os casos de violência que existem não são significativos sendo considerados pelos entrevistados de fácil resolução, porém através dos questionários constatamos que os directores de turma consideram existir alguns casos de violência, mas que na sua maioria não são denunciados. As formas de violência mais frequentes são agressão física e verbal, sendo que são os rapazes quem mais agride e o recreio é o local onde mais ocorrem actos de violência. Verificamos ainda que há necessidade de reformular os espaços escolares, co-responsabilizar os pais pelas atitudes e comportamentos dos seus educandos e o respeitar das regras estabelecidas em cada escola poderão contribuir para diminuir ou mesmo acabar com actos de violência. Sendo a família, o contexto onde se inicia o processo de socialização da criança, tendo esta um papel crucial nas atitudes e comportamentos que a criança desenvolve e tem nas suas relações e com os seus pares, é fundamental que haja um trabalho conjunto com a escola para serem estabelecidas estratégias de trabalho e de acção que permitam prevenir, diminuir ou mesmo terminar com o fenómeno da violência escolar de modo haver um processo de socialização e formação integral do indivíduo aprazível.