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- Phenolic compounds: a novel approach to reduce egg allergenicity?Publication . Vapor, Alcides; Tomaz, Cândida T.; Mendonça, AntónioHen's egg allergy has been climbing in all countries due to eggs ubiquity in foodstuffs. This allergy is an IgE mediated reaction that affects mainly infants and young children. So far, the processes used to decrease the allergenicity of egg proteins, such as cooking, thermal processing, storage and enzymatic digestion have not been totally effective. Previous studies demonstrated that proteins form complexes with phenolic compounds, so the aim of this work was to analyze the effect of these compounds in ovalbumin (OVA) conformation and its possible application to reduce eggs allergenicity. OVA was incubated at different temperatures with phenolic compounds (caffeic, chlorogenic, ferulic, gallic and tannic acids; resveratrol and quercetin) and was analyzed by circular dichroism (CD), Attenuated Total Reflection–Fourier Transform Infra-Red (ATRFTIR) spectroscopy and fluorescence. Changes in the secondary structure of OVA were evidenced by CD and ATR-FTIR. Also, protein fluorescence decreased with increasing concentrations of phenolic compounds. The thermodynamic analysis suggested that electrostatic interactions are important in the binding process, and the quenching mechanism occur by contact. This was confirmed by docking where the phenolic compounds bind specifically to some regions of the protein, including those with the allergenic epitopes.
- Breast cancer targeted photothermal therapy mediated by hyaluronic acid functionalized reduced graphene oxidePublication . Sousa, Ana Rita Lima; Diogo, Duarte de Melo; Alves, Cátia Gomes; Costa, Elisabete; Louro, Ricardo; Mendonça, António G.; Correia, I.J.The use of graphene-based nanomaterials in cancer photothermal therapy (PTT) is an emerging alternative to the currently available cancer treatments. In this regard, reduced graphene oxide (rGO) has been widely explored for cancer PTT due to its excellent photothermal capacity. However, rGO has some limitations, such as low colloidal stability and water insolubility, as well as absence of targeting capacity towards cancer cells. Herein, rGO produced by an environmentally- friendly method was functionalized with an amphiphilic polymer based on hyaluronic acid (HA-rGO) through hydrophobic-hydrophobic interactions for application in targeted breast cancer PTT. The functionalization improved rGO colloidal stability and cytocompatibility towards normal and breast cancer cells, as well as conferred targeting capacity towards CD44 overexpressing breast cancer cells. In addition, the photothermal effect mediated by HA-rGO upon laser irradiation reduced breast cancer cells’ viability. Overall, HA-rGO demonstrated a great potential for being used on-demand and selective treatment of breast cancer cells.
- O uso da empatia na relação médico-paciente e na prática clínicaPublication . João, Carlos Filipe Gonçalves; Vitória, Paulo dos Santos DuarteIntrodução: Como Rachel Lewinsohn afirma, “nós não podemos perceber uma doença sem perceber o paciente.” O Clínico só pode entender “totalmente” o paciente se entrar dentro do mundo dele, e a empatia é a chave para abrir esse caminho. O conceito de Empatia Clínica já existe desde 1960, no entanto, apenas na última década surgiram estudos científicos e sistemáticos sobre o tema. Objetivos: O objetivo geral desta pesquisa foi identificar o estado do conhecimento relativo ao uso da empatia na relação médico-paciente e na prática clínica. Os objetivos específicos são definir o conceito “empatia” em contexto clínico, identificar os instrumentos que são usados para medir a empatia, rever e sistematizar alguns dos benefícios relacionados com o uso adequado da empatia na prática clínica para o paciente e para o médico e, ainda, investigar se esta é uma competência clínica que pode ser ensinada. Metodologia: O presente trabalho teve como base uma pesquisa bibliográfica de artigos científicos na base de dados “PubMed/MEDLINE” e Scielo com recurso às palavras-chave “clinical empathy” e “doctor-patient relationship”. Foram selecionados 32 artigos. A pesquisa foi completada através da consulta de bibliografia de referência nesta área. Resultados/ Conclusão: Empatia clínica é um termo que hoje é ainda objeto de múltiplas definições. Verifica-se uma falta de consenso entre os investigadores sobre as dimensões do conceito e o peso a atribuir às diferentes dimensões. Foram identificados diferentes instrumentos de medida usados na investigação. São várias e importantes as vantagens do uso da empatia em contexto clínico, tanto para o médico (reduz litígios por má prática, menor taxa de burnout, …) como para o paciente (mais satisfação, menos complicações clínicas, maior sucesso terapêutico, …). Estudos recentes têm mostrado que a empatia clínica é uma competência que pode e deve ser ensinada.
- Empatia em cuidados de saúdePublication . Barata, Andreia Raquel Martins; Vitória, Paulo dos Santos DuarteIntrodução: A medicina tem evoluído de forma extraordinária ao longo do tempo e, nomeadamente, a partir da segunda metade do século XX, existiu um grande progresso científico e tecnológico nesta área. Contudo, as competências relacionais, ferramentas tão válidas e importantes como as tecnológicas, não têm acompanhado essa evolução. Apesar do valor que lhe é reconhecido no seio da comunidade médica e de alguns progressos na definição do conceito de empatia clínica, este ainda é marcada pela ambiguidade e controvérsia, o que limita a exploração de todo o seu potencial. Objetivos: Realização de uma revisão sistemática da literatura sobre empatia clínica, tendo como objetivos clarificar a definição, como deve ser operacionalizada e aplicada na prática clínica e quais os seus efeitos no médico, no doente e na evolução do processo terapêutico. Metodologia: Pesquisa nas bases de dados PubMed, SciELO, Web of Science e Scopus. Foram definidos como critérios de inclusão os artigos publicados nos últimos dez anos, em três línguas (Português, Inglês e Espanhol), estudos realizados com amostras humanas e com texto completo acessível. Foram selecionados 60 artigos para esta revisão. Resultados/conclusões: Hojat propôs a definição de empatia clínica como um atributo predominantemente cognitivo que engloba o entendimento das experiências, preocupações e perspetivas do doente, em combinação com a capacidade de comunicar ao doente esse entendimento. Esta definição reforça a importância da distinção entre cognição e emoção e, consequentemente, entre empatia e simpatia, e permite a operacionalização do conceito através da aplicação de instrumentos cientificamente validados. Estudos revelaram que o estabelecimento de uma relação empática tem um efeito positivo não apenas no doente e na evolução do seu processo terapêutico - diagnóstico, prognóstico e tratamento, mas também no médico e até no sistema de saúde. O contributo das neurociências veio ajudar na clarificação do termo. No entanto, apesar de alguns avanços, este é um terreno que não se esgotou, havendo muito para fazer nesta área, sobretudo se não se partir de um conceito objectivo, mensurável e aceite por toda a comunidade médica.
- Formação em noções básicas de interpretação de ECGPublication . Gomes, David Silva; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro de; Lito, Pedro Filipe Roque MartinsO ECG (eletrocardiograma) de 12 derivações possui ampla utilidade, sendo usado tanto para rastreio como diagnóstico de doenças cardíacas. Vários estudos demonstram que a capacidade de interpretação de ECG entre estudantes de medicina e jovens médicos é insuficiente, não estando ainda definido qual o melhor método de aprendizagem. Pretende-se com este estudo avaliar a margem de progressão dos conhecimentos dos estudantes, em interpretação de ECG, entre o início e o final da formação e avaliar a repercussão que os métodos de ensino (e-learning e tradicional) têm no seu desempenho e satisfação. A amostra (n=134) consistiu em alunos do 2º ano de medicina que escolheram voluntariamente o método de ensino, integrando-se assim em 4 grupos: A (e-learning), B (tradicional), C (ambos os métodos) e D (nenhum método). Foi realizado um pré-teste no início e um pós-teste no final da formação, ambos iguais e com 11 casos. Foi ainda aplicado um questionário demográfico e de satisfação. Para análise estatística o nível a foi 0.05. A classificação média do pré-teste foi 35.55%. A progressão média entre o pré-teste e o pós-teste foi 57.35%, sendo esta estatisticamente significativa (p<0.001). Parece haver diferenças estatisticamente significativas quanto às classificações médias obtidas no Pós-Teste, sendo estas maiores nos grupos A, B e C quando comparadas com o grupo D (p=0.005, p=0.02, p=0.001 respetivamente). A progressão média entre o pré-teste e o pós-teste não foi afetada pelo método de ensino (p=0.156). Quanto à satisfação com a formação, avaliada numa escala de 1 a 5, alunos com satisfação de 4 e 5 obtiveram classificações no pós-teste significativamente maiores que os que reportaram uma satisfação de 3 (p<0.001 em ambos), assim como maiores progressões médias (p<0.001, p=0.046 respetivamente). A satisfação com o método e-learning (Média=4.59, Desvio-Padrão=0.561) foi significativamente maior que a satisfação com o método tradicional (Média=3.69, Desvio-Padrão=0.872) (p<0.001). Não foram encontradas diferenças significativas no desempenho dos estudantes entre os métodos e-learning, tradicional e misto (blended learning), no entanto todos estes foram melhores quando comparados com o não uso de método de ensino. A satisfação afetou significativamente o desempenho dos alunos, sendo que maiores níveis de satisfação resultaram em melhores classificações. Considerando que o método e-learning obteve níveis de satisfação significativamente superiores ao método tradicional, possivelmente a sua inclusão em formações de interpretação de ECG se associe a maiores níveis de satisfação e, consequentemente, a melhor desempenho dos alunos, melhorando a eficácia de tais formações.
- Infeção pediátrica por Kingella kingaePublication . Fernandes, Nuno Miguel Silva; Ferreira, Ana Sofia RodriguesA Kingella kingae é uma bactéria Gram-negativa, pertencente à família Neisseriaceae, tratando-se de um agente comensal da flora orofaríngea sendo também considerado um agente patogénico causador de infeção osteoarticular, bacteriemia e endocardite em crianças. Apesar de ser um agente etiológico pouco frequente, atualmente considera-se a K. kingae um agente emergente, tanto devido a alterações epidemiológicas como à melhoria das técnicas de diagnóstico microbiológico. A dificuldade de isolamento por métodos de cultura convencionais e a sua apresentação clínica inespecífica levou ao subdiagnóstico deste microrganismo. No entanto, com o desenvolvimento de técnicas de amplificação de ácidos nucleicos, o diagnóstico de infeção a Kingella kingae tornou-se mais frequente, sendo considerado, atualmente, uma causa frequente de infeções osteoarticulares em crianças com idade inferior a 48 meses. Esta revisão bibliográfica surge com o intuito de reunir e rever a informação mais recente, pesquisada na base de dados PUBMED. Desta forma pretende-se abordar assuntos que concernem à microbiologia da bactéria, a epidemiologia e fatores de risco, os mecanismos fisiopatológicos, as apresentações clínicas mais frequentes, métodos de diagnóstico e opções terapêuticas.
- M-learning: potencialidades e impacto na Educação MédicaPublication . Gonçalves, Tiago Daniel Couto; Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro de; Lito, PedroCom o advento da internet novas oportunidades emergiram, tanto na produção, como na disseminação da informação. Recentes avanços na tecnologia e no seu fabrico colocaram o poder da internet nas mãos de qualquer um que a deseje usar. A rápida adoção e integração das tecnologias móveis na prática clínica têm remodelado o quadro da prestação de cuidados de saúde. E com isto, o panorama da aprendizagem alterou-se drasticamente na última década, tendo sido alvo de tremendas alterações com a ubiquidade dos dispositivos móveis. O m-learning assume-se, portanto, como uma enorme e potencial ferramenta de apoio na formação das futuras gerações médicas. Gerações estas que já nasceram e cresceram num mundo digital. Esta ferramenta de apoio ao ensino tem demonstrado a sua eficácia dentro do ambiente educativo tradicional, recorrendo a inúmeras possibilidades e ofertas educativas. Contudo, é necessário avaliar a sua pertinência, assim como as suas limitações e o impacto destas na educação médica. A produção de novos conteúdos, uma comunicação eficaz entre os pares num ambiente digital, a plena consciência e compreensão das questões éticas, são alguns dos pontos que exigem ponderação. Quais as possibilidades educativas, via tecnologia móvel, atualmente usadas por estudantes nas ciências médicas? Qual o impacto na Educação Médica de uma aprendizagem baseada nos dispositivos móveis? Estas são algumas das questões passíveis de reflexão e discussão. A tecnologia continuará a evoluir, exponencialmente, e existem algumas tendências emergentes que terão um impacto enorme da educação médica, gerando novas possibilidades de usar e integrar o m-learning.
- A Importância da Empatia na Comunicação Clínica e Avaliação do seu Impacto TerapêuticoPublication . Magalhães, Ana Renata Veloso; Vitória, Paulo dos Santos DuarteIntrodução: A comunicação é um dos pilares da prática médica, sendo fundamental para o estabelecimento da relação médico-doente. A empatia é essencial na prestação de cuidados centrados no paciente e pode ser descrita como a capacidade de compreender a situação, perspetivas e sentimentos do paciente, comunicar essa compreensão, verificar a sua veracidade e, então, agir em concordância com esse conhecimento. Sendo assim, a empatia assume um papel vital na comunicação clínica que poderá ter implicações nos resultados clínicos do paciente. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura existente, referente a estudos e artigos publicados nos últimos anos sobre empatia no contexto clínico. Os principais objetivos são clarificar a importância da empatia na comunicação clínica e no estabelecimento da relação médico-doente e avaliar o seu impacto terapêutico. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa da literatura utilizando a base de dados da PubMed, recorrendo aos seguintes descritores: “empathy”, “impact AND empathy”, “physician’s empathy”, “effectiveness AND empathy” e “outcomes AND empathy”. Foram incluídos artigos e estudos de relevo com informação empírica e pertinente sobre este tema que cumpriam os critérios de inclusão. Foi também realizada a consulta de livros de referência sobre este tema. Resultados/Conclusões: Após a revisão da literatura selecionada foi possível chegar à conclusão de que há evidência da existência de uma relação positiva entre a empatia médica e a satisfação, adesão, capacitação e confiança do paciente. Foi também possível correlacionar a empatia médica com a recolha de uma melhor história, uma possível diminuição do stress e da depressão e um aumento das capacidades de coping do paciente. Podemos, então, afirmar que a empatia proporciona resultados clínicos significativamente melhores e que a sua importância na comunicação e prática clínica, é inquestionável.