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- Desenvolvimento de um ensaio para a avaliação ex vivo da toxicidade local de preparações nasaisPublication . Guia, Mariana Sofia dos Reis; Santos, Adriana Oliveira dos; Alves, Gilberto LourençoEsta dissertação, constituída por três capítulos, reúne três experiências integrantes da unidade curricular de “Estágio” do curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. O primeiro capítulo, correspondente à vertente de investigação, descreve o desenvolvimento de um ensaio para a avaliação ex vivo da toxicidade local de preparações nasais. O interesse pela via intranasal para entrega de fármacos tanto ao cérebro como a nível sistémico cresceu nos últimos anos. Tipicamente, a segurança préclínica de novos medicamentos é testada in vivo. Numa tentativa de reduzir a quantidade de animais utilizados, é importante otimizar modelos alternativos. Os modelos ex vivo providenciam similaridade bioquímica e biofísica com as condições in vivo quando comparados com modelos celulares in vitro, sendo uma alternativa rápida e económica. Neste trabalho, procurou otimizar-se um modelo ex vivo com mucosa nasal de rato e de porco, usando resazurina para quantificar a viabilidade celular da mucosa. O modelo in vitro MucilAirTM foi usado como comparação, sendo testado quanto à resistência elétrica transepitelial, à viabilidade celular (com o ensaio de redução de resazurina) e à libertação de lactato desidrogenase para o meio. Foi também avaliada a possibilidade de normalização de resultados tendo em conta a atividade metabólica inicial e o peso das porções de mucosa. O modelo de mucosa de porco foi preferível ao de rato. Foi possível otimizar procedimentos como o transporte e manutenção da mucosa, como extraí-la e cortá-la, como realizar o ensaio de redução da resazurina sem sofrer influência da hemoglobina presente nos tecidos. São ainda necessárias otimizações futuras, principalmente quanto ao volume de solução de teste a utilizar. O segundo capítulo diz respeito ao estágio curricular em Farmácia Comunitária, realizado na Farmácia Covilhã, o qual teve início a 1 de março de 2021 e término a 21 de maio de 2021, sob orientação da Dra. Sara Domingos. Neste capítulo são abordadas várias experiências, atividades e conhecimentos adquiridos durante a minha integração na equipa da Farmácia Covilhã. Esta oportunidade permitiu presenciar e participar no quotidiano de um farmacêutico comunitário, vivenciando o seu impacto na comunidade e dentro da própria farmácia. O terceiro capítulo remete para o estágio curricular em Farmácia Hospitalar, com início a 24 de maio de 2021 e fim a 9 de julho de 2021. Este estágio foi realizado nos Serviços Farmacêuticos do Hospital Sousa Martins, pertencente à Unidade Local de Saúde da Guarda, sob orientação do Diretor do Serviço, o professor Dr. Jorge Aperta. O foco deste capítulo são as várias áreas de uma Farmácia Hospitalar, dando especial ênfase às atividades inerentes ao quotidiano de um farmacêutico hospitalar. Este foi um período de aprendizagem, onde foi possível vivenciar uma área de ação do farmacêutico com a qual tinha tido pouco contacto e que se revelou extremamente interessante e fulcral ao funcionamento de um hospital.
- Bioatividade de extratos de Echinacea purpurea, um potencial ingrediente cosméticoPublication . Afonso, Beatriz Xavier; Oliveira, Rita Manuela Palmeira de; Rolo, Oana Rita Gonçalves; Oliveira, Ana Sofia DominguesO presente trabalho encontra-se dividido em dois capítulos que descrevem a minha experiência profissionalizante para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas, apresentando uma componente de investigação, bem como uma componente de estágio realizado em Farmácia Comunitária. O primeiro capítulo é respeitante à componente de investigação laboratorial desenvolvida no Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e intitula-se “Bioatividade de extratos de Echinacea purpurea, um potencial ingrediente cosmético”. A procura por ingredientes naturais na indústria cosmética tem aumentado devido às suas propriedades antimicrobianas na preservação de formulações, bem como ao seu potencial antioxidante, que pode ser interessante em produtos antienvelhecimento. A Echinacea purpurea é cultivada nos EUA e na Europa, não apenas pela sua beleza natural, mas também pelas suas propriedades médicas reportadas, que incluem estimulação do sistema imunológico e atividade antimicrobiana. Posto isto, o objetivo foi averiguar a potencialidade de dois extratos de Echinacea purpurea, Infusão Aquosa (IA) e extrato Hidroalcoólico (HA), para serem utilizados como ingredientes ativos na formulação de produtos cosméticos. Para tal, a metodologia aplicada centrou-se na caracterização da bioatividade dos extratos. A atividade antimicrobiana foi determinada pelo ensaio de microdiluição contra microrganismos incluídos no Challenge Test de cosméticos (S. aureus, P. aeruginosa, E. coli, C. albicans, A. brasiliensis), bem como microrganismos que fazem parte da microbiota da pele (S. epidermidis, C. amycolatum). As atividades antioxidante e citotóxica foram determinadas pelo ensaio de redução DPPH e pelo ensaio MTT numa linha celular de fibroblastos de pele de ratinho (NIH / 3T3; ATCC CRL-1658), respetivamente. Os resultados obtidos revelaram que os extratos de Echinacea purpurea, principalmente o extrato HA, por apresentar atividade antifúngica, modesta atividade antioxidante e biocompatibilidade celular, em concentrações específicas, pode ter potencial como ingrediente conservante (adjuvante) e antioxidante em produtos cosméticos. No entanto, este estudo constituiu uma avaliação primária ao potencial destes extratos enquanto ingredientes cosméticos, pelo que, futuramente, devem desenvolver-se estudos que incluam outras avaliações tanto de eficácia como de segurança. No que diz respeito ao segundo capítulo, este é alusivo ao estágio em farmácia comunitária, realizado na Farmácia Social Mutualista Covilhanense, na cidade da Covilhã, que se revelou crucial para a minha formação enquanto futura farmacêutica. Este capítulo tem como objetivo descrever a experiência e aprendizagem que me foram transmitidas relativamente ao funcionamento e prática do dia-a-dia de uma farmácia comunitária.
- Farmacovigilância na Beira Interior: resultados dos primeiros 4 anos de atividade da Unidade de Farmacovigilância da Beira InteriorPublication . Sequeira, Ana Raquel Cabral; Duarte, Ana Paula Coelho; Monteiro, Cristina Sofia de JesusO presente trabalho encontra-se dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo intitula-se “Farmacovigilância na Beira Interior: resultados dos primeiros 4 anos de atividade da Unidade de Farmacovigilância da Beira Interior”. O segundo capítulo refere-se ao relatório de estágio curricular em Farmácia Comunitária. O primeiro capítulo apresenta a análise das notificações espontâneas recebidas pela Unidade de Farmacovigilância da Beira Interior desde o início da sua atividade, em 2017, até ao final de 2020. As notificações espontâneas foram classificadas tendo em conta o tipo de notificador (utente ou profissional de saúde, neste caso médico, enfermeiro, farmacêutico ou outro), o ano em que foram notificadas e o distrito onde foram reportadas (Castelo Branco, Guarda ou Viseu). Relativamente à caracterização demográfica do doente, os casos suspeitos foram agrupados em três faixas etárias e classificados em termos de género. No que diz respeito à caracterização das reações adversas a medicamentos, foi avaliada a gravidade, o critério de gravidade e foi classificado o evento adverso. Foram, ainda, avaliados os graus de probabilidade dos casos em que o critério de gravidade foi incapacidade, hospitalização, risco de vida ou morte. As notificações que continham termos Important Medical Event/ Designated Medical Event (IME/DME) foram analisadas e caracterizadas. Os medicamentos suspeitos associados à ocorrência das reações adversas também foram investigados. Neste período foram analisadas 644 notificações espontâneas. A população analisada era constituída maioritariamente por utentes do sexo feminino (57%) e da faixa etária dos 18-64 anos (49%). Os médicos foram os profissionais de saúde que submeteram mais notificações (51%). A maior parte dos casos notificados foram classificados como graves (52%). Os casos suspeitos de reação adversa a medicamentos que apresentavam maior prevalência estavam inseridos no grupo de “Doenças gastrointestinais” (20%). Relativamente à classe farmacoterapêutica, os antineoplásicos e imunomoduladores foram os mais comumente reportados. Este estudo reforça a importância da farmacovigilância e do seu contributo para o aumento do conhecimento do perfil de segurança dos medicamentos. No segundo capítulo estão descritas todas as atividades inerentes ao farmacêutico comunitário desenvolvidas no decorrer do meu estágio curricular na Farmácia Avenida na cidade do Fundão.