Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
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- Fatores determinantes da prova de 100m no AtletismoPublication . Gameiro, Alexandre Gomes; Marinho, Daniel Almeida; Neiva, Henrique PereiraDe forma geral, tanto os treinadores como os investigadores procuram compreender todo o processo de treino. E como tal, existe uma tentativa de caracterizar o atleta e de associar certos comportamentos/componentes a ele, ou seja, metodologicamente descrever/explicar um determinado objeto de estudo. Portanto, este estudo tem como objetivo resumir e analisar os dados obtidos pela investigação relativamente aos fatores determinantes da prova de 100 metros do atletismo. Para tal, procedeu-se a uma pesquisa de artigos científicos recorrendo às bases de dados Web of Knowledge; pubmed, Sciencedirect, Scorpus e Ebsco, totalizando cerca de 426 documentos. Depois de retirar os duplicados e excluir os que não cumpriam os critérios de inclusão, a pesquisa resultou num total de 28 artigos, sendo 14 de variáveis biomecânicos, 4 de variáveis fisiológicas e os restantes 10 relacionados com aspetos do rendimento. Parecem existir bastantes limitações na metodologia de recolha dos fatores influenciadores do rendimento na prova de 100 m, dificultando as comparações entre os estudos e formulação de evidências claras. No entanto, com os resultados obtidos pudemos verificar que um velocista de 100m é habitualmente caracterizado por uma baixa capacidade de Vo2max e baixa tolerância ao lactato. Diferentes metodologias de recolha de dados são utilizados para a cinética e cinemática das fases das corridas, e por essa mesma razão a comparação entre artigos é pouco consistente. Existe controvérsia de qual é o membro inferior mais importante no rendimento da partida de blocos e limitações metodológicas na investigação da fase de aceleração. No entanto, parece existir o pressuposto de que o desempenho da prova de 100m está relacionado com uma frequência universalmente pouco variada entre atletas de classe mundial enquanto o comprimento determina assim o número de passos até 100m. Também é evidenciado que a tarefa de correr tem de ser realizada de forma coordenada, para evitar movimento desviantes. A utilização de o método combinado de subida e descida não altera o desempenho, bem como uma pré-tensão voluntária nos blocos de partida. A utilização de treino de pliometria evidencia tempos de contacto mais curtos. Tanto os testes de saltos como o teste de 1 repetição máxima de agachamento relaciona-se mais com os tempos iniciais da corrida de 100m (0-60m) enquanto que dos 60-100m, o índice de força reativa e tempos parciais de distâncias iniciais, assumem maior importância. O teste do RAST também pode ser um indicador de performance.