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Rogeiro Pinto Rojão, Graça Maria

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  • Reflexo: Ferramenta Pedagógica para uma nova relação entre a escola e as comuniddaes ciganas
    Publication . Carreira, Rosa; Correia, Teresa; Alves, Marta; Branco, M.; Sá, Sónia de; Melchior, Sílvia; Gonçalves, Bruno; Rojão, Graça
    Os estereótipos, e consequente discriminação da comunidade cigana, são uma realidade que se mantém nos dias de hoje. Os obstáculos observados ao longo do processo de integração desta comunidade na cultura maioritária refletem-se particularmente no elevado abandono e insucesso escolares. Foi com base na constatação destes problemas que surgiu o Projeto Reflexo - Imagens Positivas que, numa perspetiva de educação intercultural, tem como objetivo colocar a comunidade cigana e não cigana a refletir sobre os seus valores e tradições, no sentido de potenciar o diálogo e um maior conhecimento e aceitação mútuos. Pretende-se, deste modo, através de uma escola mais inclusiva, empoderar jovens da comunidade cigana, levando a que reflitam sobre o que é valioso na sua cultura e de que forma se podem inserir na cultura maioritária sem perder a sua matriz própria. A escola aparece assim como instrumento de uma política emancipadora e espaço da educação política das novas gerações, procurando através da diferenciação e do multiculturalismo curricular promover uma maior justiça e equidade. Em suma, através da conceção, experimentação e edição de um recurso com atividades pedagógicas a ser utilizado nas escolas e envolvendo ativamente, neste processo, alunos e alunas, professores e professoras e ainda encarregados e encarregadas de educação, pretende-se contribuir para: – a permanência das crianças ciganas na Escola para além do 1º e 2º ciclos do Ensino Básico, combatendo, assim, o abandono escolar nesta população; – o respeito de toda a Escola em relação à comunidade cigana, através da valorização das diferenças culturais e promoção de uma cultura de não discriminação no contexto escolar (ou seja, uma Escola inclusiva).
  • Decrescimento e cuidado nas iniciativas locais alternativas
    Publication . Rojão, Graça Maria Rogeiro Pinto; Venâncio, José Carlos Gaspar; Nascimento, André Barata; Augusto, Amélia Maria Cavaca
    Esta Tese analisa as iniciativas locais alternativas de Portugal continental à luz de duas matrizes emancipatórias: o decrescimento e a perspetiva feminista do cuidado, que em comum partilham a preocupação com a manutenção da sustentabilidade da vida no planeta, em condições de justiça social. O decrescimento critica o crescimento económico definido como objetivo social prioritário, estimula a repolitização do debate e a reincrustação do económico no social e no político. A visão feminista do cuidado amplia as noções de economia, de trabalho e de reprodução social, numa aceção que parte do reconhecimento da interdependência entre seres humanos e da sua ecodependência face à restante natureza. As iniciativas locais alternativas criam novas formas de organização coletiva, constituindo um campo de experimentação que enraíza estes movimentos e estabelece pontes entre utopia e prática. Partimos de uma leitura destas experiências locais cruzando-as com as propostas feministas de cuidado, que desafiam as relações de género e de produção prevalecentes e com as preocupações ecológicas do decrescimento. Nesta Tese mapeamos iniciativas locais alternativas em Portugal continental e caracterizamos este campo; identificamos as suas conceções de decrescimento e de cuidado; procedemos a um recenseamento crítico das práticas vinculadas a estas duas noções; identificamos os referenciais de transformação social que guiam as iniciativas, com base no seu posicionamento face ao capitalismo; e, por fim, sistematizamos as aprendizagens críticas que as iniciativas identificam, a partir das suas experiências. Concluímos que os processos de transformação social que integram as noções de decrescimento e de cuidado, veem o seu potencial emancipatório reforçado pela centralidade que concedem à criação de condições de sustentabilidade da vida. Ainda que o potencial destas experiências possa ser incerto ou limitado, elas abrem brechas de esperança face aos cenários muito prováveis de colapso, que ensombram o nosso horizonte.