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Dissertação | 28.14 MB | Adobe PDF |
Authors
Abstract(s)
Em consonância com o disposto no decreto-lei nº 43/ 2007 de 22 de Fevereiro,
“o grau de mestre é conferido através da aprovação em acto público de defesa de um
relatório da unidade curricular relativa à prática de ensino supervisionada”, o presente
trabalho decorre, por um lado, de uma vontade de partilhar angústias e alegrias próprias
de um professor que se vê envolvido numa empreendedora caminhada em busca de
respostas concretas e concisas perante as inúmeras dúvidas que vão irrompendo no diaa-dia
do exercício das suas funções em torno do ensino da gramática e, por outro lado, a
de proceder a uma reflexão séria e exaustiva sobre o processo inerente à preparação das
aulas, a operacionalização da planificação, a avaliação final das aprendizagens
significativas dos alunos e finalmente o desempenho pedagógico do professor.
Neste contexto, o trabalho que aqui se apresenta desenvolve-se em duas partes
fundamentais. A primeira é constituída por uma reflexão sobre as actividades propostas
nos manuais de Língua Portuguesa e Espanhol no âmbito da gramática. Segue-se uma
segunda parte que é composta pelos materiais e consequente reflexão que sustentam a
prática pedagógica supervisionada, seguida de uma panóplia de anexos resultantes e da
respectiva bibliografia.
O relatório intitula-se “ Da reflexão à explicitação: um caminho, uma
descoberta”. Esta reflexão sobre o que ensinamos e como ensinamos é de uma
importância crucial, se quisermos amadurecer a nossa actuação como profissionais de
educação e de letras. À luz dos novos programas de língua portuguesa, que entrarão em
vigor já a partir do próximo ano, os conceitos de reflexão e de explicitação ganham um
renovado olhar no sentido agora da valorização do ensino/aprendizagem da gramática,
entendida como uma competência reflexiva, sistematizada e orientada para processos
explícitos. No plano meramente pedagógico, impõe-se diariamente, por um lado, um
trabalho de reflexão sobre os aspectos positivos e os aspectos a melhorar no que
concerne a nossa prática docente e, por outro lado, um trabalho de explicitação do que
realmente se aprendeu, às vezes a partir dos nossos próprios erros mas também daqueles
cometidos pelos nossos alunos (que tanto nos ensinam…). Juntos façamos da palavra a
flor, do acto o fruto e saciemos “os que aspiram a mais do que este mundo oferece:
realidade em demasia e luz de fantasia”.
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Keywords
Ensino de línguas
Citation
Publisher
Universidade da Beira Interior