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Com a Segunda Guerra Mundial a decorrer, Alfred Hitchcock realiza um filme com uma notória mensagem
política, de leitura aparentemente simples e imediata, ainda que não incontroversa. Diríamos que a densidade de Lifeboat não está aí. Juntando num salva-vidas oito náufragos, vítimas de um ataque de um submarino alemão, e um nono náufrago, capitão deste mesmo submarino, também afundado, o filme mostra-nos o
confronto das personagens com questões éticas e de sobrevivência, e interpela os espectadores numa dimensão existencial. Partindo da exposição da vertente política, nomeadamente da forma como a Alemanha nazi e as Forças Aliadas surgem representadas, buscamos sobretudo os sentidos éticos descortináveis em personalidades tão diferentes quanto a de uma repórter interessada em fotografar a tragédia, um marinheiro “praticamente comunista” e um empresário “mais ou menos fascista”, e o sentido antropológico presente como elemento comum, porque afinal todos partilham a condição humana, que parece à deriva, que oscila entre a suspeita e a solidariedade, a esperança e a resignação, a fé e o cepticismo quanto à possibilidade de salvar o ser humano de si mesmo.
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LabCom.IFP: col. Ars