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Guerra colonial e romance: perscrutando o repúdio do mito estado novista da África portuguesa

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Abstract(s)

O Estado Novo expunha a colonização portuguesa como um processo dotado de indiscutível especificidade, considerando-o mesmo uma espécie de “herança sagrada” proveniente do tempo áureo dos Descobrimentos e, consequentemente, uma peça fundamental da identidade lusíada que importava manter. Depois de 1945, a Ditadura orientou boa parte da sua energia vital para a resistência ao avanço, cada vez mais acelerado, do fenómeno anticolonialista, dotando-se de armas jurídicas e ideológicas que extinguiam, formalmente, o Império Português. Com efeito, as Colónias eram estrategicamente transformadas em Províncias Ultramarinas e, simultaneamente, publicitava-se, como nunca, a mensagem de que espaços como Angola constituíam uma genial criação dos portugueses. Portanto, na óptica do Regime, Portugal formava uma grande e harmoniosa nação espalhada por vários pontos do orbe, figurando inclusivamente como uma “nação africana”. Contudo, como comprovam os vários romances portugueses pós-coloniais estudados nesta dissertação, centrados largamente na dura experiência da Guerra Colonial, o mito estado-novista da “África Portuguesa” tornou-se objecto de profunda rejeição.
The Estado Novo exposed the Portuguese colonization as a process endowed with an unspeakable specificity, seeing it as a kind of “sacred heritage” from the glorious period of the Discoveries and, therefore, a fundamental part of the Lusitanian identity that should be maintained. After 1945, the dictatorship directed much of his vital energy towards the resistance to the more and more accelerated advance of the anti-colonial phenomenon, providing itself with legal and ideological weapons that formally extinguished Portuguese Empire. Indeed, the colonies were strategically transformed into Overseas Provinces and, simultaneously, advertised, as never before, the message that places like Angola were a brilliant Portuguese creation. Therefore, according to the Regime perspective, Portugal was a great and harmonious nation spread world-wide, even understood as an “African nation”. However, as the romances studied in these academic work, mainly focused on the hard experience of the Colonial War, come to prove, the estado-novistas’ myth on the “Portuguese Africa” became object of a deep rejection.

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Guerra colonial África portuguesa Estado-Novo Romance contemporaneo

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Universidade da Beira Interior

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