Departamento de Comunicação, Filosofia e Política
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Browsing Departamento de Comunicação, Filosofia e Política by advisor "Amaral, José António Campelo de Sousa"
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- O ensino da Filosofia no ensino à distância através da ferramenta Google ClassroomPublication . Gomes, Ezequiel Nunes; Amaral, José António Campelo de Sousa; Domingues, José António DuarteNeste relatório consta o trabalho final do estágio pedagógico realizado no âmbito do mestrado em Ensino da Filosofia no Ensino Secundário e tem por fundamento a investigação feita sobre o ensino da Filosofia através do ensino à distância em modo atípico provocado pela pandemia Covid-19, usufruindo da ferramenta Google Classroom para fomentar a possibilidade real do processo de ensino e de aprendizagem na singularidade do ensino à distância. Primeiramente, será abordado o panorama dos pressupostos didáticos inerentes ao ensino à distância e, seguidamente, a vantagem na diversificação de procedimentos estratégicos e de meios, relevando o texto filosófico como instrumento dialógico para encontro com a Filosofia. É, também, elaborada uma resenha acerca da relação entre as Tecnologias de Informação e Comunicação e o ensino à distância. Investigamos, também, a aliança entre o ensino à distância e as Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino da Filosofia, munindo-nos da plataforma Google Classroom, enquanto ferramenta protocolada para a continuidade do ensino e das aprendizagens à distância. O segundo capítulo incide sobre o aspeto prático, expondo-se as estratégias e os recursos experimentados na prática letiva realizada no estágio. Na conclusão recuperam-se os objetivos propostos e o corolário das aulas lecionadas no contexto do estágio pedagógico.
- A Experiência Religiosa do Imigrante Umbandista na CovilhãPublication . Girasol, Thais Juliane; Monteiro, Alcides Almeida; Amaral, José António Campelo de SousaO presente trabalho investiga a transnacionalização da religião brasileira de raiz africana, a umbanda, com foco na sua expressão na cidade da Covilhã, Portugal, através da perspectiva dos imigrantes brasileiros praticantes dessa fé. Inicialmente, uma revisão bibliográfica é realizada para embasar o estudo, destacando a história e a expansão da umbanda, além de temas como racismo e discriminação religiosa. Em sequência adentraremos no contexto migratório e religioso em Portugal, incluindo a presença significativa de igrejas evangélicas brasileiras no contexto português. Observa-se que a internet desempenha um papel fundamental na vida desses imigrantes, sendo crucial para suas atividades migratórias e religiosas. O que se pretende com estes recortes temáticos é compreender os aspectos que permeiam e interferem a experiencia do umbandista em situação migratória. Após esta apresentação contextual, concentramos nosso olhar para o local do estudo, o interior de Portugal, mais especificamente a Covilhã, destacando as particularidades sociais e religiosas dessa região. No final, são realizadas entrevistas semi-diretivas com os umbandistas imigrantes brasileiros na Covilhã, procuramos explicitar o modo como a umbanda se manifesta fenomenologicamente nesse contexto específico. Os relatos dos participantes são compilados e analisados para compreender melhor a adaptação da umbanda na Covilhã. Em suma, o estudo visa fornecer uma compreensão mais profunda da experiência de uma minoria religiosa em um contexto migratório no interior de Portugal.
- Teorias clássicas do movimento na dinâmica das soberanias: a relevância prospetiva dos conceitos aristotélicos de kinesis e metabolePublication . Lau, Rafael Lando; Amaral, José António Campelo de Sousa; Bento, António José FerreiraFundamentada na caraterística da universalidade do conhecimento filosófico e na objetividade científica, esta investigação desbrava o objeto movimento na sua natureza física até às suas aplicações políticas. Estudar o movimento para compreendermos a dinâmica das soberanias exige-nos determinar as leis, forças físicas e psicológicas que são ativadas pelo poder político de forma a estimular os corpos em movimento no território do Estado, isto é, definir as forças físicas e políticas que são responsáveis pela manifestação da ação física e psicológica dentro do Estado, dado serem problemas perfeitamente ajustados ao movimento de metamorfose ou dialético de Platão; aos movimentos cinético e metabólico, de Aristóteles; ao movimento anaciclótico, de Políbio; ao corpo político, de Hobbes. “Teorias clássicas do movimento na dinâmica das soberanias” é um estudo que serve para se determinar e compreender as forças que impelem os corpos políticos tanto para a dinâmica (forças de desenvolvimento) quanto para a estática ou estagnação (forças da estática: aquelas forças que obrigam certo corpo a estagnar-se num dado extremo). O estudo da estática revelou-nos que a mesma estática é uma lei física que se deve vencer pela utilização das forças da dinâmica, pelo que a estagnação de uma soberania assenta na estática como uma lei política que deve ser vencida pelas forças da dinâmica diretiva do poder político. Determinar o sentido do movimento em relação à estática fornece-nos as bases para a compreensão do modo como atuam as forças políticas e a objetividade da sincronia entre a física e a política. É nesta base que definimos o conceito de mecânica-política: a expressão através da qual entendemos estudar e explicar o movimento dos corpos políticos dentro do Estado soberano; é a expressão que nos permite conhecer a aplicabilidade, utilidade e contribuição dos elementos da Mecânica para a Política. Logo, observamos a existência de um fenómeno científico que explica a imbricação das ciências Físicas e a Política para a realização dos objetivos dos cidadãos. O estudo compreende a soberania na dimensão do poder autónomo que é exercido pelo povo dentro dos seus limites territoriais. O conhecimento do movimento em relação à soberania permite equacionar as melhores técnicas para a orientação dos corpos políticos em movimento ou o modo como se movem os corpos políticos no espaço político, pelo que o território do Estado é um indicador objetivo para que os estudiosos e governantes cheguem ao conhecimento e à definição correta dos elementos políticos a serem ativados para a sua dinâmica positiva oposta à estagnação.