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- Esclerose Múltipla e as Novas Abordagens TerapêuticasPublication . Sousa, Mariana Cristina Silva; Alba, Maria Eugénia GallardoA esclerose múltipla é uma doença crónica, auto-imune, inflamatória e neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central. Nesta doença, o sistema imunitário não reconhece como própria uma substância essencial para a transmissão dos impulsos nervosos entre os neurónios, a baínha de mielina. Esta substância é atacada e degradada, afetando a condução do impulso nervoso, dando origem a sintomas, que são diversos e dependem do local afetado do sistema nervoso central. É diagnosticada entre os 20 e os 40 anos de idade e tem maior incidência no sexo feminino. Existem vários fatores de risco associados à esclerose múltipla, entre eles os ambientais, genéticos e de estilo de vida. Exige um diagnóstico diferencial a fim de excluir eventuais doenças que a mimetizam. Atualmente é uma doença incurável, e o seu tratamento assenta, não só em abordagens para o controlo da sintomatologia, na prevenção e/ou diminuição do número de surtos e no controlo da sua progressão, mas também em terapias não farmacológicas. Para isso é necessário uma equipa multidisciplinar com o objetivo de alcançar ao doente a melhor qualidade de vida possível. O primeiro capítulo desta dissertação pretende sintetizar todo o conhecimento recolhido acerca da esclerose múltipla: patologia, diagnóstico, novas abordagens terapêuticas, algumas off-label e algumas perspetivas futuras de tratamento. O segundo capítulo aborda a componente do estágio curricular, realizado na Farmácia Campos, no concelho de Salreu, onde descrevo as competências adquiridas assim como algumas atividades desenvolvidas, sob orientação da Drª. Sara Tavares.
- Avaliação do conhecimento na utilização de Contracetivos Orais nas Estudantes da Universidade da Beira InteriorPublication . Tomás, Ânia Maria Serra; Alba, Maria Eugénia GallardoO presente relatório de estágio representa a conclusão do curso Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas na Universidade da Beira Interior. Encontra-se dividido em dois capítulos, sendo o primeiro respeitante à componente de investigação e o segundo relativo à experiência profissionalizante em farmácia comunitária. O Capítulo I intitulado “Avaliação do conhecimento na utilização de Contracetivos Orais nas Estudantes da Universidade da Beira Interior” teve como objetivo compreender o conhecimento das alunas da Universidade da Beira Interior em relação à utilização de contracetivos orais, para este efeito foi realizado um inquérito. O conhecimento sobre a utilização correta da contraceção é fundamental para a prevenção da gravidez indesejada. Tal como todos os métodos contracetivos hormonais, os contracetivos orais possuem riscos e benefícios contracetivos e não contracetivos. Posteriormente à análise dos 141 inquéritos conseguiu-se compreender que os contracetivos orais são o método mais utilizado (24,2%), seguido do preservativo masculino (11,3%) e foi também referido a utilização de ambos os métodos contracetivos (8,2%). A maioria dos contracetivos orais referidos são de 3ª ou 4ª geração, sendo que 57% das inquiridas referiu não experienciar efeitos adversos aquando do início dos mesmos. Relativamente ao procedimento aquando um esquecimento (66,3%) e a diminuição da eficácia do contracetivo quando ocorrem vómitos e/ou diarreia (84,2%) verificou-se que, de um modo geral, existia uma percepção correta sobre estes aspetos. No que toca a interações medicamentosas os antibióticos foram a classe de medicamentos mais referido no entanto apenas 8,4% identificaram corretamente as diferentes classes de medicamentos que provocam interações. Existe ainda algum desconhecimento relacionado com o uso concomitante com contraceção de emergência, descanso do contracetivo oral ao organismo e a ocorrência de spotting. Os resultados demonstram que apesar de existir um conhecimento sobre os contracetivos orais é ainda necessário uma maior transmissão de informação aos estudantes universitários sobre determinados aspetos. Por fim, o Capítulo II aborda a componente de estágio em farmácia comunitária que se realizou na Farmácia Tavares, na Guarda. O estágio permitiu compreender o papel e a importância da farmácia comunitária na nossa sociedade. Neste capítulo são, também, descritas as diversas atividades desenvolvidas e os diferentes campos de intervenção.
- Mecanismos de Ação do Recetor de Estrogénios Acoplado a Proteína G (GPER) nas Células GliaisPublication . Faria, João Pedro Pimenta; Baltazar, Graça Maria FernandesA presente dissertação encontra-se subdividida em dois capítulos, que retratam cada um dos períodos de aprendizagem integrados na unidade curricular Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. O primeiro capítulo expõe o projeto de investigação desenvolvido na área da neurociência e sob orientação da Professora Doutora Graça Baltazar. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica na temática do recetor de estrogénio acoplado a proteína G (GPER) e os seus mecanismos nas diferentes células da neuróglia. Recentemente, o GPER emerge como um novo recetor de estrogénio, que ao contrário dos recetores clássicos a e ß, se expressa na membrana celular e medeia os efeitos rápidos não genómicos associados ao estradiol (E2). Apesar da distribuição geral no organismo humano, o GPER é descrito como altamente expresso no sistema nervoso central, acompanhando neurónios e elementos gliais como os astrócitos, microglia e oligodendrócitos. Os mecanismos de sinalização ativados por este recetor nos tecidos neurais nunca foram totalmente compreendidos e os dados existentes sempre se focaram mais nos efeitos produzidos em neurónios, que propriamente em células gliais. Contudo, começam a surgir mais estudos focados nas células gliais, tornando-se importante rever a informação existente neste campo. Desta forma, propusemos a análise e sintetização dos efeitos desencadeados pela ativação deste recetor a nível glial. Foi realizada uma pesquisa na base de dados Pubmed, com termos, operadores boleanos e intervalo temporal bem definidos. Após análise dos resultados da pesquisa foram incluídos 34 artigos nesta revisão. Concluímos que a ativação do recetor é responsável por uma grande variedade de efeitos ao nível das células gliais, que incluem mecanismos inibitórios da excitotoxicidade glutamatérgica, anti-inflamatórios, reguladores da autofagia, do metabolismo, da migração, proliferação celular, fagocitose, neurogénese e da mielinização. Os dados existentes evidenciam o forte potencial do GPER, bem como dos seus ligantes (agonistas/antagonistas), na gestão das doenças do foro neurológico. O segundo capítulo expõe o relatório da experiência profissionalizante vivida em Farmácia Comunitária, o estágio realizado na Farmácia Mariadeira, durante o período de 15 de fevereiro a 02 de junho de 2021, sob orientação da Dr.ª Andreia Morgado. São apresentadas todas as vicissitudes da prática farmacêutica, desde o funcionamento geral da farmácia à legislação que regula o setor, bem como alguns exemplos da minha intervenção.
- Análise de biomarcadores metabolómicos para o Acidente Vascular Cerebral através de RMN, em plasma de indivíduos de Estruturas Residenciais para IdososPublication . Ferreira, Joana Raquel Antunes; Lusquinos, José Ignacio Verde; Oliveira, Nádia Alexandra Gomes deO presente documento foi realizado no contexto da Unidade Curricular de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Este é composto por três capítulos: Capítulo I, com a componente de investigação, Capítulo II onde relato o meu estágio na área da farmácia hospitalar e o Capítulo III, com a descrição da minha experiência na farmácia comunitária. O capítulo I, que é referente à componente de investigação, aborda a análise de marcadores metabólicos do acidente vascular cerebral (AVC), através da ressonância magnética nuclear (RMN). O AVC é uma das principais causas de morte e de morbilidade por todo o mundo e, é descrito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um comprometimento neurológico que se desenvolve rapidamente e que, pode ter sintomas que duram para lá das 24 horas. O AVC pode ser dividido em isquémico, resultante da obstrução de uma artéria, e em hemorrágico. O AVC isquémico será o alvo de estudo deste trabalho. Procedemos à recolha de plasma de indivíduos presentes em lares de idosos, juntamente com alguma informação dos mesmos, nomeadamente a idade, o género, condições médicas, fármacos utilizados etc. Estes indivíduos foram posteriormente divididos em dois grupos: os que nunca tinham sofrido AVC e, o que já sofreram. Para a obtenção dos espetros dos metabolitos presentes no plasma, utilizamos o espetrómetro de RMN Bruker AVANCE III 600 Mhz. Com isto, encontrámos diferenças entre o grupo controlo e o grupo AVC, em 6 dos 31 metabolitos estudados, sendo que 4 possuem concentrações relativas menores no grupo AVC, e 2 concentrações relativas maiores. Assim, estes resultados indicam-nos que estes metabolitos demonstram potencial para serem biomarcadores para a deteção precoce de AVC e, assim, permitir uma implementação mais antecipada das terapêuticas preventivas e, assim, minimizar a mortalidade e a morbilidade associada a esta patologia. O Capítulo II diz respeito ao estágio em farmácia hospitalar realizado nos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospitalar e Universitário Cova da Beira, na Covilhã, entre o dia 6 de fevereiro e 31 de março, sob a orientação da Drª Maria Olímpia Fonseca. Aqui relato as atividades que desempenhei, as funções que cada farmacêutico possui em cada setor hospitalar e a minha análise SWOT referente a cada setor. O Capítulo III, aborda a minha experiência na farmácia comunitária, tendo realizado o estágio na Farmácia Moderna, na Guarda, entre os dias 3 de abril e 23 de junho, com a orientação da Drª Vanina Nunes. À semelhança do capítulo anterior, relato as minhas tarefas enquanto estagiária o funcionamento da farmácia e, as funções e responsabilidades dos farmacêuticos comunitários.