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- Os jogos de futebol na palma da mãoPublication . Giacomelli, Fábio Ozorio; Canavilhas, João Manuel MessiasEste trabalho estuda as formas narrativas adotadas por aplicativos (apps) desenvolvidos para dispositivos móveis partindo das características e potencialidades dos aparelhos de recepção: smartphones e tablets. Os objetivos são caracterizar os conteúdos produzidos para os dispositivos móveis a partir da comparação das características do webjornalismo, mas tentar igualmente perceber que alterações que sofreram os conteúdos para se adaptarem aos novos dispositivos de recepção e identificar novas características surgidas desta adaptação. O estudo dos dispositivos móveis no campo do jornalismo justifica-se por duas razões fundamentais. Primeiro: porque eles assumem um papel de destaque ao atuarem em todas as fases do processo noticioso, desde a produção ao consumo de informação. Em segundo lugar, porque os celulares, e em particular os smartphones, são a mídia que mais rapidamente cresceu, atingindo atualmente taxas de penetração a rondar os 100%. Para contextualizar o fenômeno são discutidos temas como os gêneros jornalísticos, o jornalismo especializado, as fases e características do webjornalismo e dos dispositivos móveis, bem como os conceitos de convergência, midiamorfose, remediação e transmídia. Através de uma análise de conteúdo nos apps LiveSoccer, FootStats e GloboEsporte.com buscamos compreender de que forma elas são construídas e oferecidas para o utilizador que busca uma informação em tempo real e verificar que elementos são replicados dos conteúdos na web e quais são adaptados aos dispositivos. Os resultados obtidos nos permitem atestar que as características do webjornalismo estão presentes em grande parte do conteúdo analisado, mas ainda existe um longo caminho a percorrer. Verifica-se ainda que algumas potencialidades oferecidas pelas características técnicas do smartphone, como o GPS, o acelerômetro ou a câmera, ainda não são utlizadas na geolocalização ou na realidade aumentada (RA), só para citar dois exemplos.
- Inteligencia artificial en el periodismo deportivo: estudio en Brasil y PortugalPublication . Canavilhas, João; Giacomelli, FábioLa inteligencia artificial ha llegado al periodismo en diferentes fases del proceso de producción de noticias, desde la identificación de tendencias informativas, al tratamiento de datos o a la producción automática de textos, entre otros. Su potencial se manifiesta, sobre todo, cuando existe una gran cantidad de datos, algo que pueden ofrecer secciones como las de deportes y economía. De las dos opciones, en este trabajo se ha elegido el periodismo deportivo y, así, buscamos conocer y entender cómo los periódicos, radios, televisiones y productos nativos digitales de Brasil y Portugal se han relacionado con la inteligencia artificial (IA). Para lograr los objetivos propuestos, enviamos una encuesta a los responsables de varios medios de comunicación de ambos países con preguntas que nos ayudaron a darnos cuenta de que los editores y responsables conocen la contribución que la IA puede ofrecer a sus redacciones. Entre otros resultados obtenidos, destacamos que el uso de IA en los medios brasileños está más presente que en Portugal, pero hay una convergencia en sus usos y en las dificultades para obtener un mayor desarrollo: la falta de recursos económicos y los bajos conocimientos sobre el potencial de la IA. Entre las razones destacables para usar dicha tecnología está el objetivo de hacer más eficiente el trabajo de los periodistas y de ahorrar tiempo en la producción. Se concluye que los decisores de medios deportivos portugueses y brasileños son conscientes del potencial de la IA, pero ahora mismo las dificultades económicas y profesionales son el principal adversario para su implementación en las redacciones.
- Narrativas Jornalísticas para Dispositivos MóveisPublication . Canavilhas, João; Rodrigues, Catarina; Giacomelli, FábioMobilidade e jornalismo são dois conceitos cujos caminhos se cruzam ao longo da história. E a razão é simples: os produtos do jornalismo – notícias, entrevistas, reportagens, etc - são feitos para serem lidos. Quanto mais portátil e móvel for o suporte de distribuição, mais fácil será levar os conteúdos aos seus destinatários finais: os cidadãos. A massificação do acesso à Internet e, mais tarde, dos smartphones, permitiu ao jornalismo encontrar a plataforma ideal para chegar aos cidadãos. Já não da habitual forma indiferenciada, como até aqui, mas através de um canal pessoal, instantâneo e ubíquo. Este livro reúne 15 trabalhos de investigação sobre jornalismo móvel e junta-se a outras publicações do Labcom que nos últimos dez anos se têm debruçado sobre a evolução deste fenómeno, constituindo-se como um valioso acervo para estudantes, professores e investigadores.
- Jovens e jornalismo: a relação das novas gerações com os recursos jornalísticos imersivos em ambientes virtuaisPublication . Giacomelli, Fábio Ozorio; Canavilhas, João Manuel MessiasO jornalismo imersivo é um formato narrativo que, através de recursos tecnológicos como a realidade virtual, a realidade aumentada e os vídeos em 360 graus, procura oferecer ao utilizador formas únicas de consumir uma notícia, graças a uma experiência na primeira pessoa. O ponto de partida para as investigações académicas e projetos práticos nas redações foi dado em 2010, quando Nonny de la Peña e os seus colegas publicaram na Revista Presence as ideias-base do que se convencionou chamar de jornalismo imersivo. Esta investigação procura abordar este contexto histórico, analisar as produções jornalísticas e académicas desenvolvidas em Portugal e lançar um olhar sobre a forma como este formato pode contribuir para uma reaproximação dos públicos jovens que estão afastados do jornalismo. Para alcançar estes objetivos, organiza-se uma tese em cinco capítulos teóricos que partem da definição de sociedade, do conceito de gerações, onde se trabalham de modo particular as novas gerações, o webjornalismo e o jornalismo para dispositivos móveis, os conceitos intrínsecos ao jornalismo imersivo e a sua evolução. Completa-se a investigação com um inquérito por questionário aplicado a 101 jovens que participaram numa experiência em que foi usada uma produção de não-ficção imersiva e em 360 graus. Os resultados obtidos no questionário, mostram que há um distanciamento nítido dos jovens em relação às produções jornalísticas, mas existe um interesse tecnológico que pode fazer deste jornalismo imersivo um caminho para a reaproximação deste segmento etário ao consumo noticioso.