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Abstract(s)
Desde que, graças à dinâmica globalista dos descobrimentos, a Europa se viu desafiada a rever-se nos “outros”, o gesto metafísico subjacente à tarefa quase sisífica de procurar para si mesma um nome que lhe destine algo a “fazer”, paradoxalmente já está “aí” oferecido como horizonte de todas as realizações possíveis. Apesar dos múltiplos nexos que se entrelaçam num ecossistema de estados soberanos capazes de interagir em vista da prossecução de interesses comuns, a Europa não se cristaliza numa essência, não se reduz a um somatório de partes, não se esgota numa totalidade funcional. Deixemos, por isso, de lado a Europa dos mapas e dos gabinetes. Não é propriamente o sentido geográfico e burocrático que nos preocupa agora. aquilo que a Europa «deve» ou «há-de--ser», releva do parentesco interior de um “ter-que-se-fazer” que integra as multiformes e plurívocas idiossincrasias culturais na “universalidade concreta” de um “estar-em-casa” – afinal, a nossa casa comum europeia…
Description
Keywords
Europa Cultura europeia Casa comum Europeia Projecto construção europeia Matrizes culturais Europeias Espírito europeu
Pedagogical Context
Citation
Amaral, António (2018). Considerações sobre a Europa. Realizar o passado, agindo no presente, “a-fazer” como futuro. In:. CULTUM. Excursos de Hermenêutica, Política e Religião. Covilhã: Editora LabCom.IFP, 193-206
Publisher
Editora LabCom.IFP