FAL - DA | Documentos por Auto-Depósito
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Recent Submissions
- Recensão a Love, de Toni MorrisonPublication . Mancelos, João deRecensão ao romance Love, de Toni Morrison, uma escritora afro-americana, vencedora do Prémio Nobel da Literatura. Foco aspetos como os temas (vários tipos de amor: filial, fraternal, erótico; e pedofilia), a estrutura e o estilo.
- O planeta irreal, de Isabel Cristina PiresPublication . Mancelos, João deRecensão ao livro de poemas "O Planeta Irreal", da escritora portuguesa contemporânea Isabel Cristina Pires, focando aspetos como a identidade, as artes plásticas, a música e a dança, o espaço, o amor e a morte e, por fim, a própria poesia.
- Job e a comédia do sofrimento em A Serious Man (2009), dos irmãos CoenPublication . Mancelos, João deO filme A Serious Man (Um homem sério) (2009), de Joel e Ethan Coen, pode ser interpretado como uma paródia engenhosa e irreverente ao Livro de Job. No espírito da intertextualidade exoliterária e dos estudos comparatistas, o meu objetivo é estabelecer semelhanças, diferenças e relações entre a parábola bíblica e esta película. Analisarei as categorias narrativas do tempo e do espaço, a figura do protagonista, os principais eventos e a mensagem. Para tanto, recorro a entrevistas concedidas pelos irmãos Coen, a ensaios de cinéfilos e de teólogos e à teoria da intertextualidade.
- Recensão: O olhar mais azul, de Toni MorrisonPublication . Mancelos, João deNesta crítica à tradução portuguesa de O olhar mais azul (The Bluest Eye), romance de estreia da escritora estadunidense Toni Morrison, vencedora do Prémio Nobel da Literatura, em 1993, foco aspetos importantes para compreender o diálogo intercultural entre negros e brancos: a discriminação no seio dos próprios afro-americanos, os estereótipos raciais, a imposição de padrões de beleza euro-americanos, etc. Abordo também as principais estratégias narrativas morrisonianas para relatar uma história pungente e baseada em factos, com destaque para a polifonia narrativa.
- Julião Sarmento:abordagens tangenciais e representação 'hardcore'Publication . Herberto, LuísJulião Sarmento trabalhou com regularidade e de um modo transversal, o binómio corpo/ sexo, em praticamente toda a sua obra. Abordou esporadicamente a 'terra proibida' das representações sexualmente explícitas, movendo-se maioritariamente na temática em composições sugestivas e tangenciais ao universo 'hardcore', eficiente na sedução para o seu trabalho experimental, e deste modo, afastar-se de controvérsias demasiado acesas para o seu espaço de apresentação.
- O papel de parede amarelo, de Charlotte Perkins Gilman, traduzido por Joana RibeiroPublication . Mancelos, João deRecensão ao conto clássico O papel de parede amarelo, da escritora norte-americana Charlotte Perkins Gilman, traduzido para língua portuguesa por Joana Ribeiro, enfatizando a temática feminista; a relação entre a autora e a protagonista; a denúncia à “rest cure”; a qualidade da tradução, da sinopse e do grafismo.
- Uma catequese de palavras visuais: Wierix e a narrativa pictórica do tecto da capela-mor da Igreja da Misericórdia de São Vicente da BeiraPublication . Mendes, Maria do Carmo RaminhasPortugal, país militantemente católico, apostou na sobreprodução de imaginária nos tempos pós-Trento, sendo que a pintura teve papel de destaque. Na Beira Interior, considerável parte do espólio pictórico datável deste período apresenta ter origem em «cartilhas de gravuras» nas quais os pintores, maioritariamente de bitola regional, se inspiravam para expressar a mensagem conversora e salvadora que os decretos tridentinos e os bispos, enquanto «pastores de almas», pretendiam fazer vingar nos usos e nos costumes das gentes. No tecto da capela-mor da Igreja da Misericórdia de São Vicente da Beira (Castelo Branco) aplicou-se este modelo; datável de inícios do século XVIII, apresenta um ciclo de dez tábuas com representações alusivas à Paixão de Cristo. Desconhecendo-se até à data o seu autor, as fontes visuais que usou como inspiração para este programa reportam-nos para as gravuras da oficina dos irmãos Wierix, cujas composições foram, com a maestria possível, transpostas e convertidas numa catequese onde a imago Christi é a principal mensagem.
- No interior do imaginário conventual: o programa pictórico do arcaz da sacristia da igreja do Convento de Santo António de PenamacorPublication . Mendes, Maria do Carmo RaminhasLocalizada no interior da Beira Baixa, a vila de Penamacor apresenta-se hoje, aos olhos do historiador da arte, como uma preciosidade no que ao património artístico toca. Com um espólio datável de várias épocas, é particularmente interessante o produzido durante a Idade Moderna, período durante o qual a vila deteve papel de destaque no contexto nacional. Durante este período específico, demarca-se o Convento de Santo António. Fundado no século XVI, foi durante os dois séculos seguintes a igreja deste local profusamente decorada tendo os ditames tridentinos como modelo, expressos num programa cenográfico na sua maioria preservado e que envolve talha dourada, pinturas e esculturas. Contudo, a mensagem hagiográfica tridentina também extravasou o local de culto conventual, prolongando-se no espaço privado da sacristia, onde o arcaz nos apresenta onze painéis cujo discurso visual assenta na representação de episódios alusivos aos milagres do orago do convento, Santo António. O presente estudo debruça-se assim sobre uma análise iconográfica do programa do arcaz da sacristia, tendo por base a relação íntima com a fonte visual que lhes deu origem: as estampas do livro Vida de Santo António de Pádua, obra da oficina de gravadores e editores Klauber Workshop, activos em Augsburg durante o século XVIII.
- A mais estimável Alfaia de Huma Casa: a Biblioteca de D. João de Mendonça, Bispo da GuardaPublication . Mendes, Maria do Carmo RaminhasNo panorama artístico do Portugal dos séculos XVII e XVIII, os bispos foram dos principais actores cujo mecenato se encontra, em grande parte, ainda por estudar. Neste contexto, encontramos personas que, no seu tempo, se afirmaram pelo seu enorme intelecto e erudição: entre estas figuras, destaca-se D. João de Mendonça, bispo que governou a diocese egitaniense durante vinte e três anos e sete meses, e cujo legado é mormente associado aos Jardins do Paço Episcopal de Castelo Branco. Apoiando-nos na análise do inventário póstumo, e no princípio diz-nos o que lês, dir-te-emos quem és, iremos desvelar o conteúdo da sua extensa e valiosa biblioteca, a qual revela um homem com uma visão mundividente da existência humana.
- Em análise: “Oração”, de Bento Coelho da Silveira, e a persona de D. Frei Luís da SilvaPublication . Mendes, Maria do Carmo RaminhasO Museu Francisco Tavares Proença Júnior e o Paço Episcopal de Castelo Branco são duas entidades distintas, mas com uma história comum. Considerável parte do actual espólio do Museu integrava-se outrora em contexto episcopal, e abordá-lo sem abordar os bispos que no local passaram - as suas personalidades e o papel activo que tiveram tanto na diocese da Guarda como na posterior diocese de Castelo Branco – seria menosprezar a memória que na arte permanece. A obra designada de “Oração”, da autoria de Bento Coelho da Silveira, está intimamente ligada àquele que foi um dos mais excelsos bispos da diocese da Guarda durante o século XVII: D. Frei Luís da Silva. Este monge trinitário, amigo pessoal do rei D. Pedro II e reconhecido à época pelo seu enorme intelecto, poder de oratória e borromeanas humildade, caridade e zelo pastoral, foi nomeado bispo da Guarda em 1684, e foi ele o responsável pela efectivação da linguagem visual barroca no bispado. Perdura, deste bispo, o nome gravado na laje existente na Sé Concatedral de Castelo Branco e o seu brasão de armas em parte das obras que lá financiou, mas a verdadeira dimensão da sua acção na implementação de catequeses visuais por toda a diocese é, infelizmente, ainda pouco valorizada. À luz da documentação remanescente, e incidindo particularmente na análise das duas biografias de D. Frei Luís da Silva (uma delas inédita até publicação nossa, em tese de doutoramento), ir-se-á lançar um novo olhar sobre a obra “Oração”, que irá para lá de uma mera análise iconográfica, inscrevendo-a no pensamento, no tempo e no lugar aos quais efectivamente pertence.