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- Trancoso, aldeia histórica, vila medieval e cidade contemporâneaPublication . Miranda, Mariana Lima; Fernandes, Miguel João Mendes do Amaral SantiagoA vontade de conhecer o passado e o património deixado já vem de algum tempo, no entanto, nos últimos anos o interesse por estes temas tem vindo a aumentar. Por esse motivo surgiu Trancoso, um lugar repleto de história e património. Este ocupou uma posição de grande importância em vários momentos da história de Portugal. Trancoso era uma das mais notáveis vilas na idade média, com um centro urbano de relevância no norte do país. A cidade distingue-se pelo seu centro histórico que ainda hoje é rodeado por uma muralha praticamente intacta, que abraça todo um vasto património de arquitetura civil e religiosa, mas também pela riqueza das suas paisagens, pelo seu património natural e por todo o seu potencial. São um conjunto de elementos únicos que ligam o homem ao património, ao passado, à sua história. A cidade destaca-se pelo seu distinto traçado urbanístico, no entanto, devido à sua posição no interior do país, ao envelhecimento da população e à emigração, esta cidade tal como outras do interior de Portugal, foram esquecidas, deixando toda essa herança ao abandono. Perante isto, e querendo combater os efeitos da passagem do tempo e da desertificação, Trancoso entrou para um programa das 12 Aldeias Históricas de Portugal, que deu à Beira Interior um plano de evolução e reconhecimento, valorizando assim a história, a cultura e o património desta região. Assim sendo, os principais objetivos desta dissertação passam por conhecer um pouco da história da cidade e a relevância de alguns edifícios e locais mais marcantes, mas também, perceber a influência da presença judaica e de como as vilas medievais surgiram e em que circunstâncias. Posteriormente, e para conhecer esta cidade medieval no seu interior, será feita uma análise morfológica. Será também abordado o tema da reabilitação em espaços urbanos, terminando com um projeto de reabilitação de um espaço público no interior do centro histórico de Trancoso.
- A Necessidade de HabitarPublication . Torrinha, Pedro Fernando Martins; Dias, José da Silva NevesA temática habitacional é e será sempre um tema recorrente, tanto na sociedade como na arquitetura. A habitação é um bem essencial à vivência individual e social do ser humano e um direito consagrado pelo Artigo 65º da Constituição da República Portuguesa: “Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto, e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar”. Assim, a presente dissertação consiste na apresentação de um projeto de reconstrução do bairro social Francisco Simões, inserido em contexto urbano, no concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga. Neste projeto, o bairro social é constituído por vinte habitações sociais e uma área de apoio comunitário. A questão da habitação social é um assunto muito delicado, uma vez que é destinado às famílias carenciadas e com baixos recursos económicos, sendo este o único suporte facultado para maximizar as condições das suas habitações. As habitações foram projetadas com base em questionários realizados aos moradores do bairro e presidente da junta de freguesia, bem como através da análise do estilo de vida e tipo de convivência entre os moradores. Segundo o conceito de habitação social, esta não deve ser simplesmente um conjunto de aglomeração de casas, em que a principal motivação seja oferecer o maior número de fogos possíveis, pois assim não estaremos a zelar pelo estado espírito das pessoas. As habitações sociais devem sempre satisfazer as necessidades da população. O esforço no sentido de produzir um instrumento de análise sobre as necessidades sociais em termo de moradia, apresenta-se como uma iniciativa para a formulação de uma base de parâmetros necessários na localidade sobre a questão da habitação. Esses parâmetros de necessidade, por sua vez, são baseados nas condições que o bairro apresenta, nas experiências e rotinas dos seus moradores, que serão os fundamentos do projeto destinado a satisfazer as necessidades do habitar.
- Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga - Beneficiação e AlteraçãoPublication . Sousa, João David Ruela de; Diniz, Fernando Manuel LeitãoA presente dissertação propõe um projecto de arquitectura de beneficiação e ampliação do Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga. Pretende-se abranger um largo espectro de elementos da prática profissional da arquitectura, tentando (dentro do possível) corresponder a uma série de expectativas e condicionantes criadas tanto pela entidade contratante como pela legislação aplicável. Este pretensão ganha real dimensão pela complexidade das relações entre as entidades envolvidas na gestão do museu: Câmara Municipal de Águeda (CMA), Comboios de Portugal (CP), Fundação Museu Nacional Ferroviário (FMNF) e Rede Ferroviária Nacional (REFER), que em 2015 incorpora, por fusão a EP - Estradas de Portugal, passando a denominar-se Infraestruturas de Portugal (IP). Tentar-se-á desmistificar, “desconstruindo” o processo, a consciência generalizada de que os projectos públicos de arquitectura são sempre dotados de grande liberdade criativa, técnica e orçamental. Pese embora o enredo e a trama supracitados, o projecto tentará não deixar de cumprir o seu propósito. Servir o museu através da arquitectura e dinamizar economicamente e socialmente a região do baixo Vouga. O legado da linha ferroviária é de tamanha importância para Macinhata do Vouga que as actuais instalações são insuficientes para promover adequadamente todo o espólio existente. Nesse sentido o projecto prevê uma ampliação significativa do museu, bem como a requalificação do existente. Nesta ampliação e requalificação, o museu será dotado com as melhorias inerentes a um projecto de arquitectura contemporâneo. Não esquecendo a importância da preservação da história e do grande espólio ferroviário existente, este projecto é uma oportunidade para que este legado chegue em melhores condições e a mais gente. Para isso será inevitável requalificar e melhorar o existente, ampliar e abrir portas ao futuro, e atrair mais visitantes com mais conteúdo e diferentes formas.
- Turismo de bem-estar na natureza - A Importância da arquiteturaPublication . Manso, Mário Pedro Francisco; Oliveira, Tiago de Almada Cardoso Proença deNum tempo em que vivemos em constante ansiedade com o mundo em redor, o stress pode ser uma das maiores ameaças ao bem-estar pessoal e ao bem-estar da comunidade o que leva a uma maior procura de mecanismos que compensem essa falha. Assim com esta procura cada vez maior pelo bem-estar, nasce um novo modelo de turismo, o turismo do bem-estar. Esta modalidade engloba qualquer pessoa que se “mova” em busca desse bem-estar, seja através de spas, retiros, resorts, ou qualquer outra atividade que o promova, sendo que, este modelo de turismo exalta a fuga ao ambiente citadino, e favorece uma relação próxima com a natureza e o espaço rural. Apesar da evidência desta necessidade emergente de uma maior conexão connosco próprios, é de notar uma presente falta de infraestruturas deste tipo de atividade turística. Neste sentido, levanta-se a questão fundamental desta dissertação: de que modo a arquitetura destes espaços pode ser promotora do bem-estar. Para a finalização do mestrado em arquitetura, propõe-se então a elaboração de um trabalho teórico-prático que consiste num projeto de arquitetura que procura responder a esta problemática acompanhado de uma reflexão teórica sobre a promoção desta noção de bemestar através da arquitetura.
- Produções Arquitetónicas e Intervenções no Património Religioso Pós-Concílio Vaticano II Arquitetura religiosa contemporânea em PortugalPublication . Amoreira, Sofia Alexandra Fialho Reis; Martins, Ana Maria Tavares FerreiraDesde a Antiguidade que o Homem encontra no Templo uma forma de praticar a sua Fé, de estar em comunhão com o(s) seu(s) Deus(es). Em qualquer culto ou religião, a arquitetura é imprescindível na expressão e materialização da sua interpretação divina. Ao longo dos séculos, a construção de edifícios, de cariz religioso, evoluiu através de Eras e estilos, de mudanças sociais e culturais, nomeadamente na religião católica. Juntamente com o Movimento Litúrgico, o Movimento Moderno, na Europa do século XX, impõe-se culturalmente tendo como objetivo a concretização de uma nova arte concebida renunciando aos modelos clássicos ate então seguidos. A arquitetura religiosa é, assim, repensada e renovada como o objetivo não só de corresponder ás necessidades da igreja, mas dos próprios artistas e arquitetos que pretendiam transpor para os espaços sagrados o espírito moderno. Convocado no ano de 1962, teve lugar em Roma, o Concílio Vaticano II, o qual visou a modernização da Igreja Católica centralizando a sua reforma na participação ativa dos fiéis nas celebrações e atos litúrgicos. Um conjunto de diretrizes fora elaborado de forma a definir e sintetizar as alterações litúrgicas, as quais detiveram enorme influência na conceção e alteração de edifícios e espaços religiosos. O Concílio Vaticano II quebrou com o pensamento existente e consequentemente permitiu a evolução do mesmo tornando possível a renovação da espiritualidade da Igreja. Em Portugal, os primeiros passos em direção à mudança do panorama da arquitectura religiosa só viriam a ser dados de forma mais tardia, na decada de 50, com o Movimento de Renovação da Arte Religiosa. Numa época de forte secularização, o MRAR, fruto de um conjunto de católicos, de espírito comunitário e de forte consciência ética social, política e estética cuja sua ação modificou a realidade da arte religiosa em Portugal, valorizou e dignificou toda a arte sacra e arquitetura religiosa, incutindo na sociedade portuguesa a importância dos princípios da arquitetura moderna na conceção de novos espaços religiosos. Sendo o espaço religioso obrigado a dar resposta às necessidades do Homem na forma como vivência e pratica a sua fé, assim como a sua expressão e comunhão com Deus, foi e continua a ser, sem dúvida, uma das tarefas mais difíceis para o arquiteto.
- As Práticas Participativas no Jardim do Caracol da Penha em LisboaPublication . Nascimento, Luana Silva Monte do; Pedrosa, Patrícia Alexandra Dias Santos; Lages, Joana Pestana GonçalvesEsta pesquisa analisa o processo de proposição, validação e definição do projeto urbanístico e paisagístico do Jardim do Caracol da Penha situado num terreno pertencente à Câmara Municipal de Lisboa, quanto ao aspecto do planeamento urbano e da participação da sociedade civil neste processo. Esta investigação visa levantar argumentos que levem à compreensão de processos específicos do planeamento do espaço público da cidade de Lisboa, assim como da capacidade de organização e ação da sociedade na luta pelo seu direito à cidade na atualidade. Inicialmente, realiza-se um enquadramento teórico sobre três campos temáticos articulados para a abordagem do objeto, com o intuito de fundamentar a pesquisa realizada: a participação, o planeamento e as redes do tecido social. Em seguida, faz-se um enquadramento das condições e dimensões da participação da sociedade no processo do Jardim do Caracol da Penha, enfatizando os agentes sociais que se mobilizaram e participaram do processo e as estratégias utilizadas. Depois, analisam-se as redes do tecido social constituídas no decorrer do processo, identificam-se os níveis de comunicação e as linguagens presentes nas estratégias utilizadas. Por fim, as considerações finais voltam-se para um balanço dos resultados alcançados pelas estratégias de participação utilizadas ao longo dos processos estudados.
- Design de ExposiçõesPublication . Santos, Marcelo Andrade dos; Simó Cachorro, ÁguedaO presente relatório aborda e descreve o processo de realização de um projeto final de mestrado em Design Multimédia na área do design de exposição. No relatório encontrasse uma pesquisa teórica, pesquisa em campo e o desenvolvimento de um projeto pratico. Mergulhando na história do design de exposição procuramos conhecer e aprofundar conceitos a aplicar na criação da exposição a que nos propomos, uma exposição que aborda as tradições na agricultura no século XX intitulada Tradições e Costumes. Para adquirir dados de forma mais pessoal efetuou-se pesquisa em campo realizando visitas a museus de conteúdo relevante para o desenrolar do projeto.
- Arquitetura Adaptada às Alterações ClimáticasPublication . Alves, Carlos Diogo Valente; Martins, Afonso Nuno HenriqueEsta dissertação tem como objetivo projetar uma habitação unifamiliar, promovendo a construção sustentável e relacionando-a com as alterações climáticas e, consequentemente os eventos extremos. Atualmente, o mundo encontra-se em constante desenvolvimento, culminando no agravamento de várias vertentes ambientais, como o aquecimento global que é uma das questões mais discutidas nos últimos tempos. Neste ponto, a arquitetura poderá ter um papel crucial na redução de emissões prejudiciais ao ambiente, dado que as habitações contribuem em cerca de 30 % das mesmas. Esta dissertação fará uma ponte entre a questão das alterações climáticas, as suas consequências e o impacto que a arquitetura poderá trazer para as mesmas. A habitação aqui projetada estará implantada num local de entrada para uma zona de património natural em Salreu. Uma zona, por si, bastante húmida com diversa biodiversidade e com forte tendência a cheias. Deste modo, considera-se o local apropriado à temática apresentada na dissertação. Quer seja ao nível da sustentabilidade quer seja ao nível das alterações climáticas e, consequentemente dos eventos extremos, tem-se como objetivo manter a contagem de emissões o mais próxima de zero possível. Contudo, existirá uma preocupação acrescida relativamente à durabilidade da habitação, utilização de materiais locais, poucas mudanças no terreno e também com atenção às eventuais cheias naquele local. Em resumo, pretende-se com esta dissertação, projetar uma solução para uma habitação que se adapte totalmente às alterações climáticas quer seja na minimização dos seus impactos, quer seja na minimização da problemática em si, através da redução da pegada ambiental da habitação.
- Ecotermas RuraisPublication . Pereira, Hélio Teixeira; Pinto, Luis Miguel de Barros Moreira; Gomes, Luis Manuel FerreiraExiste atualmente um grande número de termas clássicas em Portugal o que pode dificultar o investimento no mercado deste sector, no entanto, este nosso país é riquíssimo em fontes naturais que potenciam espaços aqualúdicos de elevado nível, e a maioria das águas dessas nascentes escoam naturalmente para as linhas de água próximas, acabando por se perder tal riqueza. A Quinta Côa Rupestre (lugar da Lamigueira), situada no Graben da Longroiva pertencente ao Vale do Côa, é exemplo dessa premissa e é neste local que o presente projeto se desenvolve. Assim, é neste contexto que se entende o dever de dar uma “pedrada” nos balneários clássicos e avançar com balneários pequenos que sejam o complemento, ou até, porque não, a alavanca de um turismo rural que se quer de muita qualidade e que se entende ser um dos eixos fundamentais para o desenvolvimento de Portugal. A consequência destas necessidades nasce na forma destas Ecotermas rurais, pequena estância termal que apresenta uma piscina lúdica acompanhada por um programa diverso de equipamentos necessários à constituição de um medical spa com predomínio na vertente de bem-estar, privilegiando a diversidade da oferta. Apresenta-se na forma de dois grupos; sendo o primeiro o setor clássico de saúde e bem-estar, e o segundo, o setor de reabilitação física. Fortalece deste modo o local devido à abordagem escolhida relativamente à integração num meio rural e pela forma como dialoga com os materiais locais, completando assim o panorama natural com esta obra arquitetónica.