Faculdade de Artes e Letras
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Browsing Faculdade de Artes e Letras by Field of Science and Technology (FOS) "Humanidades::Artes::Cinema"
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- Animação híbrida na curta-metragem Fitting PiecesPublication . Fonseca, Francisco João Madaleno; Nogueira, Luis Carlos da CostaDesde 1900, com a curta-metragem realizada por J. Stuart Blackton, The Enchanted Drawing, até aos filmes mais recentes de estúdios como a Dreamworks, Disney ou Pixar, bem como outras produções independentes, a animação híbrida tem sido uma presença constante na história da animação, recorrendo a vários estilos e técnicas para concretizar uma determinada narrativa ou ideia. Fitting Pieces é uma curta-metragem de animação híbrida com cerca de 12 minutos de duração, misturando elementos de desenho 2D e técnicas de iluminação provenientes das ferramentas 3D. Este relatório aborda a sua criação, bem como os vários recursos utilizados para a conceção e produção da mesma, da sinopse à pós-produção. É também feita uma contextualização histórica da animação híbrida, juntamente com a exploração deste meio de animação na prática.
- Antes Bruxa, Depois Mulher: A figura da bruxa no cinema como alegoria para o universo femininoPublication . Jorge, Ana Paula Junqueira; Pereira, Ana Catarina dos SantosA pesquisa aqui apresentada pretende realizar uma análise da personagem-mulher bruxa dentro do cinema das últimas quatro décadas. Focando-se em dois períodos distintos, separados por um intervalo de cerca de 20 anos, há a seleção de seis filmes; três para englobar o passado recente e três para abordar a contemporaneidade, dentro de um contexto essencialmente norte-americano, com a exceção mais recente de uma co-produção de três países europeus e um africano. Elvira Mistress of the Dark (1988), de James Signorelli, Hocus Pocus (1993), de Kenny Ortega e The Craft (1996), de Andrew Flaming, The Witch (2015), de Robert Eggers, The Love Witch (2016), de Anna Biller, e I Am Not a Witch (2017), de Rungano Nyoni, são as obras selecionadas para a escrita dessa dissertação, que segue dissecando os longas e relacionando-os uns aos outros como também ao movimento feminista, ao estudo do feminino em sociedade e às preocupações historicamente relacionadas à mulher. Propõe-se, através da investigação das escolhas narrativas, entender qual o papel da mulher detentora de poderes e como ele é percebido, temido ou admirado tanto em telas de cinema quanto no dia a dia do/a espectador/a.
- Arganil estrangeira: identificar e debater a comunidade através do cinemaPublication . Gonçalves, Cátia Diogo; Penafria, Manuela Maria FernandesAtravés da análise e comparação de filmes rodados no concelho de Arganil entre 1973 e 2022, procura-se entender como Arganil é representada no cinema e identificar a comunidade de cinema existente. Tendo por base as noções de corpus e de comunidade inoperada desenvolvidas por Jean-Luc Nancy, e o conceito de comunidade de cinema apresentado por César Guimarães, pretende-se debater como as narrativas, os cenários e os personagens produziram imagens que possibilitam um futuro reencontro com a comunidade, mas também, qual é a Arganil representada nos filmes, quais são as suas imagens e de que falam. A fratura (entre a imagem do contato e a imagem atual), a partida (gerando um espaçamento de tempo em que o corpo já não está onde estava) e o ser estrangeiro tornam-se ideias chave na intenção de obter a carnação e a multiplicidade da comunidade de cinema interpretada a partir dos exemplos fílmicos trabalhados, permitindo a reflexão entre o eu (Arganil) e o mundo (cinema).
- ArtemisaPublication . Medeiros, Bruno Ribeiro de; Cunha, Paulo Manuel Ferreira daEste projecto parte da necessidade de projectar na tela certos assuntos que me inquietam. De reflectir certos conflitos de liberdade e comunicação. Neste caso, conflitos de liberdade pelo isolamento, pelo conhecimento e pela ideologia. Como estudante, considero este projecto uma oportunidade, um pouco egoísta da minha parte, para espreitar essas inquietações através da produção e realização de um filme que me serve como ferramenta de contemplação, e, para encontrar uma metodologia de trabalho de produção com a qual me identifico. Sirvo-me de uma ficção onde lanço um protagonista que se submete a experienciar uma viagem onírica. Liberta o seu subconsciente passivo como avatar nesse espaço para contactar, contemplar, uma representação dos tais assuntos. Uso uma personagem a quem o protagonista se alia para poder aceder a esse estado onírico. Três personagens, um eremita, um repórter académico e um anarquista, que representam as liberdades em conflito. E uma sexta personagem presente, 'Manequim', que considero uma desmultiplicação da consciência do protagonista e némesis na narrativa. Nos capítulos seguintes relato os três estágios desta produção e conclusões.
- O Auto de Um Bom Ladrão ( Em Deus confia-se, nos Homens não)Publication . Ferreira, João Pedro dos Santos; Nogueira, Luis Carlos da CostaO Auto de um Bom Ladrão (Em Deus confia-se, nos Homens não) insere-se no género cinematográfico de comédia/ drama e acompanha duas personagens, sendo uma delas Daniel, o presidente da junta de freguesia de Vila Nova do Sabugueiro, uma vila pouco habitada e praticamente deserta. Quando Daniel tem a súbita realização de que esta é irrelevante e por acréscimo o seu cargo também, decide tomar medidas drásticas. Anos mais tarde, Maria, uma jornalista frustrada com o seu trabalho numa revista cor-derosa, é encarregada de escrever uma peça sobre Sangreal, o novo nome da vila outrora vazia, que agora é um gigante centro de turismo religioso. Aos poucos começa a aperceber-se de vários detalhes bizarros sobre este suposto “milagre” que transformou esta terra e juntamente com o seu assistente Paulo começam a investigar. E o que descobrem vai mudá-los e à vila para sempre. Esta história trata dos mais diversos temas: culpa, redenção, ganância, crença. É uma história sobre duas pessoas que não se sentem realizadas e aceitam esse facto de formas muito diferentes. O filme lida também com o quão as pessoas são imperfeitas e são capazes de tudo fazer para conseguirem acalmar os seus medos, mesmo que isso signifique trair a confiança de outrem e mais grave ainda dos seus próprios valores. Outro aspeto relevante da história é o medo do ser-humano de ser irrelevante. De perceber de que aquilo que fazemos pode não importar, pois ultimamente o mundo continua a girar. De mencionar outro aspeto temático fulcral, a persistência do ser-humano em fazer o mais correto, mesmo que surjam obstáculos que nos impeçam de o fazer, devemos ultrapassá-los, nunca perdendo a esperança em nós próprios e acima de tudo na vida. Cada personagem no guião julga-se o herói da sua própria história, que as ações que tomam não só são as mais corretas como são as necessárias, o que, como podemos atestar após a sua leitura, nem sempre é o caso. Este guião de longa-metragem é o meu projeto final de mestrado, como alternativa ao meu plano original de realizar uma curta-metragem, que não pode ser realizada devido à pandemia atual de Covid-19. Adianto dizer, que foi a primeira vez que escrevi um guião desta magnitude e constituiu uma experiência bastante desafiante, mas em última análise gratificante.
- Bruce Labruce e o cinema queer: entre teoria, arte e políticaPublication . Alves, Anderson de Souza; Penafria, Manuela Maria FernandesPor meio de um estudo de caso de algumas obras do cineasta Bruce Labruce, essa investigação se dedica a compreender de que maneiras o conceito queer, em suas concepções teóricas, políticas e artísticas, se manifesta no cinema. Para tal, utilizamos a abordagem da teoria dos cineastas, que considera como fonte as reflexões dos próprios artistas que fazem cinema, expressas por meio de entrevistas, livros e os próprios filmes. Nesse sentido, a investigação utiliza os métodos análise bibliográfica e análise fílmica. No primeiro capítulo, construímos um diálogo teórico, buscando destacar os pontos comuns entre algumas correntes de pensamento influentes na teoria do cinema com as considerações presentes em textos considerados fundadores dos estudos queer. O segundo capítulo é dedicado a uma análise mais aprofundada das reflexões de Bruce Labruce, expressas em um de seus livros, e a análise fílmica de quatro obras do cineasta. O pensamento do artista, por sua vez, conduz a um olhar mais aprofundado sobre a relação entre arte, erotismo, pornografía e política, que, na teoria do cinema são vistos nos conceitos de realismo e prazer visual. Ao fim da investigação, é possível perceber aproximações e diferenças entre as reflexões acadêmicas e as reflexões do artista sobre a forma como o conceito queer surge nos filmes e suas implicações nas dimensões cinematográficas figurativas, críticas, narrativas e até mesmo possíveis interpretações pelo público. Dessa forma, confirmamos a validade da teoria dos cineastas enquanto abordagem que aproxima, de forma sistematizada, reflexões de caráter mais teórico dos artistas com reflexões produzidas pela academia.
- Caloiros InfiltradosPublication . Barbosa, Susana Francisca Rodrigues; Nogueira, Luis Carlos da CostaO presente relatório enquadra-se na unidade curricular de Projeto Final do Mestrado em Cinema, pertencente ao Departamento de Comunicação e Artes, da Universidade da Beira Interior. Neste relatório, começarei com uma breve Introdução ao meu Projeto Final, que consistiu na escrita de um guião de longa-metragem. Depois, falarei sobre a estética do guião e o trabalho do argumentista. Em seguida apresentarei o meu projeto e explicarei todos os passos dados até chegar ao guião final. Por fim, apresentarei uma conclusão onde farei uma breve reflexão sobre os resultados finais e o que aprendi com a elaboração do projeto.
- Camaradas de ArmasPublication . Henriques, Catarina dos Santos; Penafria, Manuela Maria FernandesO que existe para além do que é mostrado pelas Forças Armadas? Tudo o que nos apresentam faz-nos querer afastar daquele mundo. Sempre que contava a amigos o projeto que estava a realizar, havia alguém que me perguntava se não tinha medo de lá estar ou comentavam o facto de ser algo desumano. A imagem que as próprias Forças Armadas pretendem mostrar, de que estão sempre prontas para entrar em missão, acaba por assustar muita gente. É verdade que existe o lado desumano e assustador da vida militar, mas como todas as histórias, existe um lado que não costuma ser mostrado. É esse lado que pretendo apresentar neste filme. Tudo aquilo que os torna iguais a nós, civis. Uma curta-metragem documental que acompanha, sem intervenção da minha parte, a vida de cada um dos jovens que ingressaram no curso de Praças Fuzileiros de 2018. Um trabalho que não é só um filme, mas uma experiência de vida, que me fez crescer imenso enquanto pessoa e profissional na área do cinema. Neste relatório, irei apresentar todo o processo deste grande projeto.
- O Céu não chega aos peixesPublication . Gonçalves, Inês Lebreaud Leitão; Merino, Francisco Alexandre Lopes FigueiredoQuando iniciei a minha licenciatura em cinema na UBI, em 2008, sonhava ser realizadora. Três anos depois percebera que a realização é muito mais do que se aprende na escola e decidi que não tomaria um filme em mãos até me sentir interiormente preparada. Trabalhei em cinema e audiovisual durante os anos seguintes. Estudei cenografia. Participei num número de rodagens que a minha memória não consegue com certeza contar. E observei. Realizar aprende-se assim, penso eu. A ver o certo e o errado dos outros mas, principalmente, a conhecer bem o que é estar do outro lado. Fazer o projeto de alguém e a batalhar diariamente pelas melhores soluções. E compreender bem todos os departamentos. As exigências, os tempos e as possibilidades. A importância do respeito e do reconhecimento. Aprendi a dirigir uma equipa ao fazer parte de tantas. Em 2014 decidi fazer um filme. Matriculei-me em mestrado na Universidade da Beira Interior com esse intuito. Escolhi a UBI por saber o apoio que teria no processo. Passei o primeiro ano de estudos a explorar e a expandir a minha cultura. Fi-lo com uma maturidade e um interesse diferentes dos que tinha em licenciatura. Não foi planeado. Estava rodeada de pessoas interessadas e cheias de conhecimento. Vi provavelmente tantos filmes nesse período como desde o início da minha formação. Em setembro de 2015 sentia-me por fim intelectual e criativamente à altura do desafio. Este projeto é um espelho dessa aprendizagem. A concretização de O Céu não chega aos peixes necessitou de um investimento de 3090€ e de doze meses de trabalho dedicado, da minha parte e daqueles que me rodearam e tomaram este projeto como seu. A esses doze meses, acrescentar-se-ão o que provavelmente serão mais dois meses de design de som e afinamentos na cor e efeitos especiais. Nas próximas páginas discorro sobre os esforços envolvidos em todo o processo até à finalização da obra que apresento como projeto final do Mestrado em Cinema na Universidade da Beira Interior.
- O Cinema chega às Escolas: a importância do Plano Nacional de CinemaPublication . Moreira, Cláudia Ferreira Fernandes; Pereira, Ana Catarina dos SantosActualmente, vivemos num mundo inundado por imagens. Contudo, nem sempre se reflecte sobre o que se vê. Tendo o Cinema uma linguagem própria, que por vezes é apropriada (mas também influenciada) por outros meios audiovisuais, e que pode facilmente ser usada por forma a manipular o espectador, é cada vez mais relevante existir uma Educação do Olhar – ensinar o que é Cinema, como ele funciona, como um filme é construído, como pode ser visto e até lido, entre diversas outras temáticas. O Plano Nacional de Cinema (PNC) surge, neste contexto, de uma sociedade que atribui grande valor à imagem e visa formar novos públicos, novos espectadores para o Cinema. É sobre este projecto que esta dissertação se debruça, procurando definir a sua génese, propósitos, metodologias e algumas das principais consequências. Para tal, procederemos a uma revisão da Literatura, bem como à revalidação da História oral, por meio de entrevistas abertas e recolha de testemunhos junto dos seus principais intervenientes, que nos permitam retirar algumas conclusões sobre os principais efeitos da introdução do PNC nos Ensinos Básico e Secundário, assim como perspectivas do que se irá passar futuramente.