Faculdade de Artes e Letras
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Faculdade de Artes e Letras by Title
Now showing 1 - 10 of 2275
Results Per Page
Sort Options
- 168: Trabalho de ProjetoPublication . Moura, Mauro Santos; Lopes, Frederico Nuno VicenteActualmente, encontramo-nos numa sociedade que cada vez mais nos coloca à prova diariamente acerca do real valor da nossa formação bem como do nível dos nossos conhecimentos e aptidões. Encarei este trabalho com esse espírito e essa vontade, de mostrar que apesar das dificuldades ou dos contratempos que nos possam colocar no caminho do mesmo, se estivermos bem preparados e principalmente muito motivados, tudo é possível de acontecer. Não pretendo com este trabalho mostrar apenas todos os conhecimentos técnicos aprendidos ao longo dos anos mas também e principalmente alguns aspectos ao nível da narrativa, bem como das opções estéticas e de todos os pequenos pormenores que julgo serem esses que vão determinando as características e identidade de cada autor. Deste modo, o meu trabalho não pretende ser apenas um trabalho académico, mas também um alerta para a forma como uma pequena parte da nossa sociedade vive e como todos os outros os vêem viver essa mesma vida.
- 1º Encontro de Línguas Ibéricas (ELI)Publication . Vázquez Diéguez, Ignacio1º Encontro de Línguas ibéricas da Universidade da Beira Interior organizado pelo Departamento de Letras da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior.
- O 21 da Rua da EsperançaPublication . Batista, Luís António Brito; Nogueira, Luís Carlos da CostaO cinema permite-nos sonhar, permite transportar-nos para tempos e espaços somente reservados à imaginação. O cinema induz o nosso sistema sensorial um conjunto de factores desencadeadores que nos remetem, por associação, para experiências vividas ou, muito facilmente, para campos que transcendem a própria imaginação. É esse o poder da imagem, do som, do cinema. Perante o desafio de criar uma obra cinematográfica na qual fosse tratado o tema da memória no cinema, foi pertinente encetar uma análise às duas dimensões em presença, o cinema enquanto registo do tempo, logo memória temporal e, por outro lado, as diversas formas possíveis de abordar o conceito da memória propriamente dita na película. Em primeiro lugar, foi importante realizar um reflexão sobre a memória em si e a forma de a abordar no cinema. A memória, enquanto capacidade humana em armazenar experiencias sensoriais diversas divide-se em dois tipos fundamentais, a de curto prazo e a de longo prazo. A memória de curto prazo tem o objectivo essencial de ajudar-nos a gerenciar a nossa realidade, o nosso quotidiano. A memória de longo prazo, que pode ser explicita ou implícita, é aquela a partir da qual é geralmente construído o sistema de valores e de competências, baseando-se no conjunto de coleções de experiências vivenciadas ou testemunhadas. As diferentes construções e modelos mentais possíveis à volta da memória podem levar a abordagens diversificadas do tema em cinema. Entre a desconstrução e complexidade da abordagem à memória e à mente humana de Christopher Nolan em “Memento” ou “Inception” à forma mais simples e convencional usada por Giuseppe Tornatore no seu “Cinema Paraíso”, existe um leque quase infinito de possibilidades. A memória pode ser tratada como tema em si, sendo o foco central da história ou, por outro lado, estar implícita no tratamento do fluxo narrativo, como recurso estilístico. Numa análise de género, o documentário pareceu ser o formato na base do registo da memória cinematográfico. Considerando que um documentário deve ou deveria consistir num registo de uma determinada realidade temporal, num testemunho de um lugar, de um tempo, a escolha deste género cinematográfico parecia óbvio como forma de tratar o tema proposto. No entanto, o gosto e a facilidade por inventar e contar estórias levou-nos na direção da ficção. Depois de uma primeira fase na qual não surgiam ideias de contos capazes de se encaixarem no tema da memória, surgiram algumas ideias que, depois de devidamente amadurecidas, foram transpostas para o papel. Dessas, uma foi selecionada a fim de ser desenvolvida e produzida. Todas as etapas dessa produção foram cumpridas e uma vez chegada a fase da montagem, chegou-se à conclusão que o projeto teria de ser abandonado por terem existidas algumas falhas técnicas durante a produção. Como existia um plano B, optou-se por avançar com esse como projeto final de mestrado. Por se ter perdido bastante tempo e recursos com a primeira proposta, a produção da segunda opção teria de ser leva a cabo num tempo limitado. O projeto ao qual foi dado o título “O 21 da Rua da Esperança” consiste num exercício no qual é trabalhado o tema da memória no cinema de uma forma que poderá ser considerada clássica. A narrativa centra-se numa fábula que se desenrola numa pequena aldeia do interior de Portugal onde vive um idoso que se debate com a solidão e uma criança, única na aldeia, cujo principal passatempo é chatear esse mesmo idoso. A criança serve aqui o propósito de ser o catalisador para o desencadear de memórias de infância no idoso, levando o mesmo a redescobrir o gosto pela vida e encetar, até, uma nova vida de tropelias. As memórias de infância são tratadas como sonhos, clássicos “flashback” cinematográficos. Procurou-se manter um paralelismo entre as ocorrências do presente e as memórias juvenis do idoso, sugerindo que umas tivessem desencadeado as outras. O resultado alcançado apresenta-se como uma curta-metragem fluída, com espaços melancólicos, acentuados por uma “durée” à escala de uma vida na terceira idade, intercalados com momentos de vivacidade impressos pela fugacidade da personagem juvenil.
- 3D printing and its possible role in the sustainability of the fashion marketPublication . Mancebo, Cátia Patrícia Cabral; Gouveia, Isabel Cristina Aguiar de Sousa e Silva; Guerreiro, Alexandre GramachoFashion, as an industry, has always strived for the new and exciting. The market needs to seek ways to keep its relevance face the ever-changing society it creates for. Over the last few years, that aspect of the market has been gaining a lot of importance, as there has been a shift, due to the characteristic, immediate “now” that globalization provides. The newfound closeness, seen throughout the entire world, has allowed the instantaneousness of communication to turn the consumer into an active member of the market rather than a passive one. The consumer now has a voice that is heard by the biggest fashion brands out there. He can and will use that influence for its benefit. Brands are realizing the new found power technology, like the internet, gave to its consumers and are more and more desperate to find new ways of taking advantage of that blatant power shift, making the age of information work in their favor, instead of holding on to traditionalism. With that brilliant realization in mind, fashion brands are starting to market to a new type of smart consumer. This consumer was born with information on his fingertips, he has morals, ideals, causes he fights for and a individualized sense of justice. This consumer, therefore, wants the brands he purchases from to serve those same principles. Demanding a set of ethics to be met eg: cruelty free, vegan, fur free, sustainable, honest, etc. The fashion industry has an opportunity here to pull together it’s need for innovation and its new consumer’s need for a more ethical design, by trying to combine new technology with the benefit of doing their best to save the world in the process. I believe 3D technology has the potential of doing that. It is with this in mind that this dissertation developed towards the practical project of utilizing 3D printing technology. Since the objective of the experimental proposal came to be to test how possible the introduction of 3D printing in the daily fashion production would be through the creation of prototypes. Throughout this dissertation there are demonstrations of great achievements that demonstrate that 3D printing has the possibility of revolutionizing traditional manufacturing methods, long associated with the fashion industry.
- À Mesa da Vida. Comunidade e comensalidade em Michel HenryPublication . Rosa, José Maria SilvaUma das mais recentes propostas de leitura dos textos bíblicos, em especial dos evangelhos, a chamada teologia narrativa, apresenta a comunidade e a comensalidade como lugares privilegiados de revelação e de relação evangélicas. Foi à mesa, durante as refeições, que Jesus proferiu algumas das suas mais significativas palavras e teve gestos absolutamente reveladores da Vida superabundante em que vivia. Foi também à mesa que operou a inversão entre uma hospitalidade formal, exterior e protocolar, de um fariseu como Simão (Lc 7, 36-50), gestos sociais exangues da vida, e a hospitalidade vital e originária das lágrimas e dos perfumes de Maria Madalena, ajoelhada aos pés dessa mesma mesa. E foi ainda à mesa – será preciso recordá-lo? – no pathos da Última Ceia, que Jesus enlaçou num único e mesmo logos de vida quer a narrativa de uma comunidade escatológica quer as realidades vitais por excelência do pão e do vinho de todos os dias: «Tomai e comei todos…; tomai e bebei todos…; fazei isto em memória de mim». É para nós significativa a comum orientação (apesar de tudo o que as separa, pois não ignoramos as críticas de Michel Henry às pretensões da Teologia Filosófica) entre «Palavras de Cristo»; e «Encarnação. Para uma Filosofia da Carne», leu ele próprio ainda mais radicalmente os evangelhos, muito em particular o evangelho de São João. M. Henry vê aí, 'in actu exercito', por antecipação e em abundância, o cumprimento da inversão da Filosofia tradicional, na sua matriz fenomenológica grega e husserliana.
- À sombra de Nietzsche. Uma reflexão sobre as ‘Culturas em Movimento’Publication . Rosa, José Maria SilvaÀ primeira vista, parece difícil conjugar em simultâneo as noções de Cultura e de Movimento. Com efeito, o sentido clássico de Cultura, na demanda de um critério determinante daquilo que merece e deve ser cultivado (desde os agri da agricultura até às letras do espírito, passando por tudo o que, no entremeio, que implicava a puericultura), acaba por introduzir um critério absoluto, não-cultural, seja ele natural seja divino (dimensões que amiúde se equivalem como no estoicismo) a fim de fundar o juízo de valor subjacente à definição de tudo o que se considera ser Cultura.
- (A)stray Relatório de ProjetoPublication . Pedro, Marisa Alves; Cunha, Paulo Manuel Ferreira daO presente relatório encontra-se dividido em três capítulos. No primeiro, um breve enquadramento teórico da história da animação stop motion, onde são abordados três tópicos: i) a presença do anseio pelo movimento ao longo da história da arte; ii) a descoberta e desenvolvimento da animação stop motion; iii) as várias sub-técnicas da animação stop motion. No segundo capítulo, dá-se a conhecer todo o processo de criação de (A)stray, detalhando todas as etapas de pré-produção inerentes à conceção de uma obra cinematográfica académica, explorando desde o surgimento das ideias que alavancaram o conceito da curta-metragem, até à construção de todas as personagens, elementos e cenários. O terceiro capítulo aborda todo o processo das rodagens, encontra-se dividido em duas partes: i) apresentação e justificação das decisões de Realização; ii) apresentação e justificação das opções de Direção de Fotografia. No quarto capítulo descreve-se a fase de pós-produção, onde é mostrando todo o processo de montagem e também de edição do som e da banda sonora. Finalmente, também o presente relatório apresenta reflexões pessoais sobre as consequências de um projeto feito quase praticamente “a uma só mão”, expondo dificuldades sentidas, obstáculos apresentados e objetivos cumpridos.
- O “a-fazer” da verdade como desafio ético em AristótelesPublication . Amaral, AntónioNo campo humano do prático [τὸ πρακτόν], não se trata apenas de “aprender a fazer uma acção”, mas também de que aprendemos fazendo [ποιοῦντες μανθάνομεν], no suposto de que o fazer [τò ποιεῖν] constitui a mediação privilegiada pela qual e na qual o agir [τò πράττειν] atesta e manifesta por si mesmo uma narrativa prévia e refractária a qualquer discurso sobre isso. Desde a emergência individual da disposição ética até à manufactura comum da decisão política, Aristóteles revela em que medida o agir diz-me naquilo que faço e me faço…
- A-teísmo, anti-teísmo e hiper-teísmo: antecedentes gregos na trilogia “Apolo-Orfeu-Dioniso”Publication . Amaral, AntónioQuando falamos de «religião» no contexto da cultura grega, importa precaver-nos de indesejáveis contaminações interpretativas. Desde logo, aquilo que o homem grego pressente e assume experienciadamente como crença religiosa não coincide exactamente com aquela ideia de fides que, a partir do influxo cristão da cultura medieval, se sedimentou lexicalmente como fé. Apesar de tudo, ou talvez por isso mesmo, não há, na cultura grega, fenómenos que possamos apodar de anti-religiosos. Poderá haver, e há sem dúvida, formas de mimese, transferência e substituição de procedimentos religiosos por sucedâneos mais ou menos plausíveis e convincentes. Poderá também haver, e há, um espectro matizado de atitudes aparentemente desfiguradoras do religioso, desde o mais ostensivo e interesseiro pragmatismo até à mais oportunista superstição. Desta feita, credulidade e incredulidade, fascínio e temor, respeito escrupuloso pelos deuses e livre iniciativa não apenas para deles dispor, mas também para os satirizar e caricaturar, para os miniaturizar e aprisionar no arriscado jogo de espelhos dos interesses humanos, não anulam mas amplificam o horizonte grego da experiência religiosa.
- Abel Salazar: uma perspectiva caleidoscópicaPublication . Milheiras, Josué Batista Fragoso; Pereira, António dos SantosNão faltam sínteses biográficas sobre Abel Salazar (1889-1946). Justificar-se-á, então, a elaboração de uma nova trajectória da vida de tal figura e a descrição da respectiva obra? Cremos que sim e tentá-las-emos, bem acompanhados, no âmbito de provas académicas com o rigor metodológico e a profundidade científica que estas exigem e, decerto, com os novos enquadramentos teóricos e metodológicos quanto à elaboração de um trabalho de tal índole. Na grande tradição historiográfica, podíamos elaborar este trabalho enquadrando o homem na sua época e mostrar depois os contributos mais específicos de alguém que cumpriu a vida com rigor, inteligência e talento, como médico, investigador, artista e particularmente cidadão. Todavia, antecipadamente, interessa-nos uma perspectiva prosopográfica, a adquirida de acordo às indicações de Lawrence Stone. Assim mais do que esmiuçar a época em que viveu a figura em causa, pretendemos desenhar o núcleo das suas relações nos âmbitos do seu labor: a ciência e a missão médica, a arte e a política. Extrapolando o método daquele historiador da modernidade para os tempos contemporâneos, no caso em questão, podemos agrupar um conjunto de figuras próximas de Abel Salazar: Aquilino Ribeiro, Egas Moniz, Miguel Bombarda, Marck Athias, Jaime Cortesão, Ruy Luís Gomes, entre outros. Como objectivo imediato, tentaremos demonstrar a similitude das trajectórias de vida destas personalidades com a do protagonista do nosso trabalho e retomar o conceito de geração que na moderna história da literatura portuguesa foi aplicado em outros casos. Qual a relação de Abel Salazar com os maiores vultos, já referenciados nos diversos âmbitos da história portuguesa do seu tempo? Quem participou na formação do seu ideário? Que intercâmbios houve entre os que caminharam com ele e quais as figuras que ele influenciou? Quem deixou marcas no seu pensamento? Quem o norteou? Que caminhos seguiu e porquê? Para conseguir responder a este conjunto de questões debruçar-nos-emos sobre as principais doutrinas e teorias científicas que o precederam e acompanharam a que aderiu ou a que se opôs e muito particularmente sobre o neo-positismo, que sabemos cultivou. Observaremos, pois, a formação do pensamento de Abel Salazar, a sua obra científica e artística, as suas perspectivas pedagógicas e a sua dimensão cívica. O pensamento científico e as práticas médicas em particular beneficiaram com o empenho que desde sempre ele colocou na constituição de museus e de bibliotecas especializadas na área. Não restam dúvidas da participação de Abel Salazar em tais procedimentos no país. A ele se deve a instalação do Museu de História da Medicina do Porto e decerto a colaboração na constituição da respectiva biblioteca.
