Departamento de Comunicação, Filosofia e Política
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Browsing Departamento de Comunicação, Filosofia e Política by advisor "Carvalheiro, José Ricardo Pinto"
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- Os contrastes do humor na rádio portuguesaPublication . Reino, Catarina Alexandra Nabais; Carvalheiro, José Ricardo PintoO riso e o humor são difíceis de definir. Variam de país para país, de cultura para cultura, de sociedade em sociedade, de rádio para rádio. As primeiras demonstrações daquilo que podemos considerar “riso” começaram na Antiguidade Clássica. A partir daí foram diversos os pensadores ou filósofos que se centraram e centram no estudo do riso e do humor, à procura da definição perfeita. A Rádio é o meio de comunicação deste estudo. O início da sua atividade data o ano de 1914, no entanto foi no ano de 1924 que se deram as primeiras emissões mais parecidas ao que conseguimos assistir nos dias de hoje. No entanto, foi nos anos 30 que se deram os anos de ouro da rádio e onde se começou a dar os primeiros passos em direção ao humor radiofónico. O Humor Radiofónico é o pilar basilar da presente dissertação. É sobre ele que pretendemos fazer aqui uma reflexão dos principais contrastes que existiram entre o pré e o pós-25 de abril, pois foram dois períodos distintos, marcados por uma revolução que separou a Censura e a Ditadura, da Liberdade e da Democracia. O objetivo desta dissertação é então avaliar de que forma é que esses períodos se distinguem, sobretudo relativamente à forma como o discurso humorístico era e é feito agora; as diferenças entre quem fazia humor naquela altura e quem faz agora; os mecanismos mais presentes tanto num período como noutro, assim como as Teorias do Humor.
- A discriminação racial e a segurança pública: A comunicação estratégica nas forças de segurançaPublication . Canarias, David Leal; Gonçalves, Gisela Marques Pereira; Carvalheiro, José Ricardo PintoUm dos grandes paradoxos nas sociedades ocidentais que têm definido o valor da igualdade como um dos seus princípios organizadores é a permanência de discriminação objetiva contra grupos minoritários mesmo tendo estas sociedades instituído normas que condenam firmemente a expressão de preconceito e as atitudes racistas. Por conseguinte, reconhece-se a necessidade de concretizar estratégias de combate à discriminação racial e de compreender o contributo da comunicação estratégica nas forças de segurança para alcançar este desiderato. O presente estudo pretendeu avaliar a atividade regularmente exercida pelas forças de segurança, nomeadamente a comunicação estratégica na difusão da cultura organizacional, da imagem e da identidade organizacional. Para a sua consecução foi formulada a questão de investigação: “As estratégias de comunicação desenvolvidas pelas forças de segurança contribuem para prossecução dos objetivos organizacionais sobre a igualdade e contra a discriminação racial?” A partir de uma metodologia de natureza qualitativa, e tendo como ponto de partida o estudo teórico-conceptual, é realizado um estudo exploratório, baseado na análise documental, tendo como corpus de análise artigos noticiosos da imprensa online e publicações nas redes sociais das forças de segurança; e baseado na entrevista aos elementos representativos das forças de segurança nas áreas de comunicação, de direitos humanos e de policiamento comunitário. Foram primeiramente operacionalizados os conceitos relevantes para efeitos de enquadramento e compreensão do assunto em estudo, e em seguida procedido à análise dos dados compendiados resultantes da recolha documental de conteúdos noticiosos e de publicações nas redes sociais institucionais relacionadas com a discriminação racial nas forças de segurança e das entrevistas por elementos com conhecimento e interesse nas estratégias de comunicação das forças de segurança, com o intuito de alcançar o objetivo do trabalho e de responder ao problema anteriormente referido. Em conclusão, a comunicação estratégica das forças de segurança sobre a igualdade e contra a discriminação racial sofreu mudanças nos últimos anos. Observa-se uma maior consciencialização, intolerância e responsabilização dos elementos policiais relativamente a condutas discriminatórias e uma tendência das estratégias de comunicação no ambiente digital na difusão da imagem institucional para as diferentes formas de discriminação e desigualdade. A par, da promoção da inclusão social e da prevenção criminal nas ações de policiamento de proximidade, que permitem desenvolver uma relação de confiança entre as forças de segurança e o cidadão. Deste modo, observa-se que as estratégias de comunicação desenvolvidas pelas forças de segurança na difusão da cultura organizacional, da imagem e da identidade organizacional contribuem para prossecução dos objetivos organizacionais sobre a igualdade e contra a discriminação racial.
- Estágios como Ferramentas para os Jornalistas do FuturoPublication . Vicente, Nuno Filipe Sousa; Carvalheiro, José Ricardo PintoDesde a sua origem, o jornalismo tem sido uma profissão denotada por constantes mudanças, dentro do coração da sua estrutura. Ao contrário de outras ciências e profissões mais objetivas, com evoluções sempre ascendentes, o jornalismo tem um forte cariz social e a forma como serve o público tem provocado constantes reestruturações na forma como se escrevem histórias, de forma a servi-lo da melhor forma, ditas alterações funcionando tanto para o melhor e para pior. Os jornalistas tentam sempre manter um equilíbrio entre dar ao leitor/visualizador/ouvinte uma experiência prazerosa, mas manter a objetividade das suas peças ao longo deste processo de entretenimento revela-se um constante desafio. A educação dos novos jornalistas tenta incutir-lhes os valores necessários para conseguirem fazer um jornalismo que possa ser visto dentro da indústria como “puro” e “bom”, utilizando estágios para criar jovens jornalistas cada vez mais eficientes, independentes e capazes de criar algo com estrutura e profundidade. Desta forma, tentase salvar a imagem sempre polarizadora que se tem da profissão, principalmente nesta presente era virtual, onde o acesso à informação é incrivelmente fácil para as massas. Através de entrevistas com vários estagiários da área do Jornalismo, vindos da UBI, conseguiu-se notar nos novos jornalistas um sentido de responsabilidade e sapiência perante as limitações que o jornalismo moderno lhes apresenta. E é essa sobriedade que lhes permitem utilizar os conhecimentos que lhes são incutidos nos cursos teóricos, em conjunto com a educação prática que lhes é dada nas redações de estágio, para evitar os erros cometidos por jornalistas de uma era mais sensacionalista e confusa com o meio virtual, e assim servir o público de forma objetiva e interessante.
- As notícias breves do Jornal de Letras, Artes e Ideias Promotoras de Eventos CulturaisPublication . Jorge, Patrícia Alexandra Pereira; Carvalheiro, José Ricardo PintoO presente trabalho enquadra-se no Mestrado de Jornalismo da Universidade da Beira Interior no âmbito do estágio curricular que foi realizado no Jornal de Letras, Artes e Ideias. O Objetivo é analisar as notícias breves, um subgénero noticioso, com o intuito de verificar as suas características, nomeadamente o local, o tipo de evento, a temática cultural que abrangem e a relação entre a sua realização e a data em que o acontecimento decorre. Para realizar esta investigação foi feita uma recolha documental, relativamente ao aspetos mencionados, tendo sido a informação recolhida organizada em tabelas e gráficos, de modo a verificar a frequência destes aspetos.
- A presença de Benfica, FC Porto e Sporting no jornalismo desportivo generalista português: Análise comparativa dos jornais A Bola, Record e O JogoPublication . Dionísio, Alexandre dos Santos; Carvalheiro, José Ricardo PintoUtilizando como ponto de partida o domínio que Benfica, FC Porto e Sporting exercem na imprensa desportiva nacional, liderada pelo trio composto pelos jornais A Bola, Record e O Jogo, esta investigação pretendeu averiguar, na medida do possível, o quão exacerbado é esse domínio, como funciona e as razões da sua existência. Os restantes clubes da I Liga portuguesa foram usados como termo de comparação, de forma a ser possível refletir sobre as discrepâncias que existem entre os destaques e o espaço, em termos de notícias, relativos a este grupo e ao que engloba os denominados “três grandes” do futebol nacional. Depois de ter realizado um estágio curricular de três meses (entre 8 de novembro de 2021 e 31 de janeiro de 2022) na redação do Porto do jornal O Jogo, analisei, com recurso a autores e investigadores da área, a forma como o desporto impacta a sociedade, assim como a relação que detém com os media. Fui em busca, também, de entender o porquê de o jornalismo desportivo ser tido em menor estima do que o jornalismo generalista e de refletir, com base nos dados recolhidos e na minha própria experiência profissional, como são efetuadas as escolhas que ditam qual o clube que merece ser o grande destaque da primeira página (também conhecido como manchete) de um jornal desportivo em Portugal, assim como o porquê de apenas três clubes serem alvo de muito mais protagonismo do que os restantes, uma questão que parece ser causada apenas por motivos económicos, mas que envolve muito mais, nomeadamente critérios de proximidade e consonância inerentes à prática jornalística e a própria cultura desportiva lusa, assente também no domínio incontestável destes três emblemas. É ainda importante assinalar a falta de evidências que apontem para um favorecimento de qualquer um dos jornais desportivos portugueses em relação a um só clube, ao contrário do que é muitas vezes alegado nas redes sociais e em conversas de café.
- Representações de Género em Revistas Juvenis Femininas: Uma Proposta de Análise Crítica do DiscursoPublication . Santos, Inês Catarina Seabra Conde dos; Rei, José Esteves; Silvestre, Maria Carminda Bernardes; Carvalheiro, José Ricardo PintoNa modernidade tardia, os estilos de vida e as identidades juvenis têm sido amplamente negociados em função dos mercados e do seu interesse em maximizar o potencial dos jovens enquanto consumidores. Neste âmbito, as estruturas sociais têm exercido cada vez mais pressão sobre as suas biografias de escolha a partir de uma racionalidade neoliberal que instaura processos de autogovernança e gestão de riscos. As raparigas são quem, nesta conjuntura, mais suscita o interesse das economias neoliberais e das ordens discursivas que as retroalimentam continuamente, constituindo-se como os seus sujeitos ideais. A correlação entre as identidades das jovens, as estruturas económicas e as especificidades sociológicas da modernidade tardia tem motivado a crescente produção e disseminação de textos mediáticos que cooptam uma “sensibilidade pós-feminista”. O termo alude à forma como a representação das raparigas nos media tem sido feita a partir do pressuposto de que estas têm agora poder e liberdade para se reinventarem e gerirem as suas escolhas, designadamente através de comportamentos de consumo. Refere-se também aos modos pelos quais os textos pós-feministas tendem a articular domínios ideológicos de regulação das identidades de género. É neste enquadramento que é aqui entendida a função socializadora das revistas juvenis femininas, como práticas discursivas que constituem e são constituídas por representações sobre os modos de ser e agir como rapariga na contemporaneidade. Esta tese inscreve-se na Análise Crítica do Discurso e desenvolve uma abordagem de cariz dialético-relacional multimodal que investiga representações da feminilidade em páginas de rosto de 102 editoriais de moda e em 30 editoriais de beleza integrais, publicados, entre 2007 e 2015, em edições portuguesas das revistas Ragazza e Cosmopolitan. Neste enquadramento, para o estudo das representações, são usados instrumentos analíticos dos significados representacionais na aceção de Fairclough (2003) e Kress e van Leeuwen (2006), a partir de uma perspetiva qualitativa transdisciplinar que se identifica com a agenda da Análise Crítica Feminista do Discurso. A partir da consideração das relações que se estabelecem entre as estruturas neoliberais, incluindo os regimes de autogovernança que instauram, e domínios de represesentação textual influenciados pelo ideário pós-feminista, procuro identificar e explicar o funcionamento de discursos multimodais sobre a feminilidade, sinalizar e interpretar potenciais configurações ideológicas que nelas se materializem e indagar a função que os editoriais de moda e beleza analisados desempenham na ordem social de género contemporânea. Os resultados indicam que, nos editoriais de moda e beleza em análise, a articulação entre os modos verbal e visual constrói processos de tecnologização e neoliberalização da juventude feminina, transformando-a numa “mascarada”. A representação da feminilidade como mascarada é constituída nos textos através de discursos que a qualificam como artifício consentido e assumido pelas raparigas, isto é, como um projeto de encenação que requer práticas continuadas de transformação do corpo e da mente que, por seu turno, são fixadas como atividades lúdicas, aprazíveis e agregadas a comportamentos rotineiros de consumo. Estes contextos de representação resultam da internalização de significados que caracterizam a sensibilidade pós-feminista e que também se evidenciam na forma como os editoriais dão visibilidade a subjetividades neoliberalizadas e reguladas por processos de governança. Nos textos em escrutínio, os domínios de regulação das práticas de moda e beleza das raparigas assumem contornos multidimensionais. Por um lado, são visíveis na forma como as vozes editoriais apelam à gestão reflexiva da aparência e das subjetividades das jovens, ou seja, nos modos como são articulados discursos de escolha, autonomia e agência. Trata-se, contudo, de um tipo de agência funcional vinculada, através de recursos multimodais, a práticas de consumo e traduzida num trabalho incessante de reinvenção estética que não pressupõe intenções e/ou ações emancipatórias por parte das raparigas. Por outro lado, e simultaneamente, persistem e articulam-se multimodalmente discursos que legitimam e celebram identidades femininas inscritas num paradigma social heteronormativo que, por sua vez, normaliza assimetrias de classe, etárias e étnicas.
- O uso pela RTP de conteúdos produzidos por cidadãos: o caso do Jornal da TardePublication . Moreira, Inês Maria Carvalho; Carvalheiro, José Ricardo PintoDão-se em simultâneo muitos acontecimentos a que os critérios jornalísticos conferem noticiabilidade e isso torna impossível que os jornalistas estejam em todos esses sítios e consigam registar todos os momentos. É aqui que o cidadão comum desempenha um papel importante, ele acaba por estar presente em muitos destes acontecimentos e regista-os através de um telemóvel e, muitas vezes, acaba por divulgar esses conteúdos nas plataformas online. A relação entre os órgãos de comunicação social e os conteúdos produzidos pelos cidadãos foi o ponto de partida desta investigação. A televisão é o meio de comunicação social principal deste estudo devido às suas características e à sua relação com a imagem. Assim, o principal objetivo desta investigação é perceber qual é o uso que a televisão, mais concretamente a RTP1, dá aos conteúdos produzidos pelos cidadãos. Com esta investigação procura-se perceber qual é a importância dada pela RTP1 a estes conteúdos, a frequência com que são utilizados, de que forma chegam à redação, se são identificados ou não, perceber quais são as técnicas e métodos de seleção e verificação deste conteúdo e perceber se existe algum regulamento ético dentro do próprio canal que oriente os profissionais relativamente a estes conteúdos. Para dar resposta a estas dúvidas, a primeira parte da dissertação é centrada num enquadramento teórico que reflete sobre temas como o jornalismo participativo, o gatekeeping e o gatewatching, os valores-notícia e um último capítulo que aborda a televisão como um meio de comunicação. A segunda parte, é focada na análise empírica, com um enquadramento do canal informativo e a análise e discussão dos resultados desta investigação.