Departamento de Ciências do Desporto
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Browsing Departamento de Ciências do Desporto by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Outras Ciências Sociais"
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- Acute effects of sprinting with a sledge upon regular sprinting performancePublication . Teixeira, Amaro Jorge de Sousa; Marinho, Daniel Almeida; Tillaar, Roland van denThe aim of this study was to investigate the acute effect of sprinting with a sledge upon running performances in sprint. Thirty four (23 men and 11 women) secondary school and university students with athletics experience (age 20.21 ? 3.22yr, mass 65.04 ? 10.89 kg, 171.21 height ? 8.29 cm) participated in the study. The subjects performed this protocol in a two non-consecutive days, doing a rest day or easy training between the days of protocol. This protocol consisted of each participant perform each day a group of sprints, one day 7x60m alternating with normal and sledge running and the other day 7x60m of normal running. The weight of the sledge was 10% of body mass of each participant. It was found that training with the sledge or without it have the same training effect, thus there is no acute effect of sprinting with a sledge upon running performances in sprint. It is concluded that when an athlete reports that felt running faster after using sledge it seems ir is only a subjective feeling.
- Adaptações na cinemática e eficiência de nado de alunos universitários ao longo de um ano letivoPublication . Miranda, Sérgio Filipe Figueiredo; Costa, Mário Jorge; Marinho, Daniel AlmeidaAtualmente os programas curriculares dos cursos superiores de desporto incluem a modalidade de natação como unidade prática a frequentar. No entanto, os efeitos desses programas na qualidade técnica dos alunos que os frequentam carecem de evidência científica. Foi objetivo deste estudo analisar as adaptações na cinemática e eficiência de nado de estudantes universitários ao longo de um ano letivo. Dezasseis alunos (19,75±1,13 anos de idade, 66,4±8,62kg de massa corporal e 1,71±9,38m de estatura) frequentadores de um curso superior em Desporto foram monitorizados ao longo de um ano letivo. O programa decorreu ao longo de 30 semanas, objetivando o ensino e aperfeiçoamento das técnicas de nado alternadas. No início (M1), no final do primeiro semestre (M2) e no final do segundo semestre (M3) foram obtidos: velocidade de nado (v), (ii) frequência gestual (FG) e (iii) distância de ciclo (DC) como indicadores cinemáticos; (iv) índice de nado (IN) e flutuação intra-cíclica da velocidade (dv) com indicadores de eficiência; (v) tempo aos 25m (Perf25) com indicador de performance. Recorreu-se ao teste de Friedman para verificar a existência de variações ao longo do tempo e ao teste de Wilcoxon para comparar os valores entre momentos. Calcularam-se, ainda, os coeficientes de correlação entre a performance e todos os restantes indicadores. O nível de significância foi determinado para P £ 0,05. Registaram-se variações significativas na v tanto em crol (vM1 = 1,13 m/s; vM2 = 1,14 m/s; vM3 = 1,22 m/s; p < 0,01 ; h2 = 0,04), como em costas (vM1 = 0,92 m/s; vM2 = 0,96 m/s; vM3 = 1,00 m/s; p < 0,01 ; h2 = 0,04). Observou-se ainda uma variação significativa na FG a costas (FGM1 = 0,64 Hz; FGM2 = 0,71 Hz; FGM3 = 0,73 Hz; p = 0,01 ; h2 = 0,16). Nenhum dos indicadores de eficiência apresentou variações ao longo do tempo, com exceção da dv a crol (dvM1 = 0,13 %; dvM2 = 0,16 %; dvM3 = 0,12%; p = 0,02; h2 = 0,07). Os valores mais altos de associação com a performance em todos os momentos foram observados para o IN. Os resultados do presente estudo sugerem que as unidades curriculares de natação, com semelhanças ao programa implementado, promovem variações significativas na cinemática e na eficiência de nado dos alunos universitários que os frequentam.
- Análise da Eficiência da Federação Portuguesa de Futebol, os casos do Futebol e FutsalPublication . Gonçalves, Bruno Figueiredo; Ferreira, João José de Matos; Miragaia, Dina Alexandra MarquesEste estudo tem como objetivo analisar a eficiência da Federação Portuguesa de Futebol com recurso ao modelo DEA (Data Envelopment Analysis), particularmente no que se refere ao desempenho das atividades de futebol e futsal durante três épocas consecutivas (2011/12, 2012/13 e 2013/14). Considerando como inputs o número de jogadores, de árbitros, do total de jogos e ainda os gastos diretos com as atividades desportivas; e como outputs o número de vitórias, os resultados demonstram que ambos os setores desportivos operam a um nível muito eficiente. A modalidade de futebol evidencia uma evolução eficiente de escala ao longo dos três anos desportivos. Por sua vez, o futsal apesar de eficiente, na última temporada apresentou um ligeiro decréscimo. Procedimentos, como a redução de custos, prémios de jogo e aumento de verbas por via dos patrocinadores, são sugeridos para o aumento da eficiência nas federações desportivas. Deste modo, apesar de as federações desportivas serem organizações sem fins lucrativos, é fundamental garantir que a sua eficiência também se faça a partir de indicadores financeiros, de forma a garantir que os seus objetivos desportivos se concretizem e se garanta a sua sustentabilidade. Para tal, é crucial existir uma boa prática administrativa, uma vez que uma boa governança se assume como uma das componentes mais influentes para o sucesso desportivo.
- Aplicação de um programa de treino de força antes e após o treino de água na canoagemPublication . Cabral, António Filipe Gomes; Marinho, Daniel AlmeidaIntrodução: Cada vez mais se procuram formas de maximizar o desempenho desportivo dos atletas, sendo o treino de força um dos parâmetros relevantes para o desempenho, cujos efeitos podem ser distintos de modalidade para modalidade e em função do programa de treino proposto. Objetivo: O propósito deste trabalho foi analisar os efeitos do treino de força antes e depois do treino na água em atletas de canoagem. Métodos: Participaram neste estudo 16 atletas do género masculino com média de idades de 21,6 ± 0,35 anos, divididos em dois grupos: 8 sujeitos submetidos a treino de força antes do treino de água (GFA) durante 8 semanas; 8 sujeitos submetidos a treino de força depois do treino de água (GFD) durante 8 semanas. Todos os sujeitos da amostra foram avaliados em quatro momentos distintos: antes do início do programa de treino (1º momento); após quatro semanas de treino (2º momento); no fim da oitava semana de treino (3º momento) e no destreino (duas semanas após a conclusão do treino). Nestes momentos de avaliação foram determinados os parâmetros de força nos exercícios de Supino, Tração, Agachamento, Bíceps e Serrote, bem como as variáveis no kayak-ergómetro (tempo, velocidade instantânea, média e máxima, potência instantânea, média e máxima, frequência de pagaiada e frequência cardíaca). Resultados: Os dados do nosso estudo mostram que entre os momentos de avaliação existem diferenças em cada grupo, especialmente nos parâmetros de força no supino para o grupo 1 e grupo 2 no 1º, 2º e 3º momentos de avaliação, respetivamente (78,63kg; 81,75kg; 82,50kg; 72,88kg; 72,13kg; 75,86kg), na tração (84,5kg; 93,63kg; 94,75kg; 80,25kg;80,5kg; 90,75kg). Contudo, entre os dois grupos não existem diferenças em nenhum dos momentos de avaliação após a aplicação do programa de treino de força nas variáveis avaliadas, o que parece sugerir que treinar força antes ou depois do treino na água não influencia o rendimento desportivo. Conclusão: Concluiu-se que em ambos os programas de treino aplicados existiram aumentos significativos de força e de desempenho desportivo. No entanto, os resultados sugerem não existirem diferenças significativas entre o tipo de treino realizado (força antes do treino de agua, ou treino de força depois do treino de agua), pelo que um programa de treino de força de 8 semanas parece ser importante para melhorar o desempenho desportivo na canoagem, embora o momento em que tal acontece não altere a magnitude do seu efeito.
- Atividade Física e Bem-estar em População Sénior: Conteúdo dos objetivos para a prática e o seu impacto na atividade física, satisfação com a vida e afetoPublication . Antunes, Raul de Sousa Nogueira; Serra, Luis Filipe Cid; Marinho, Daniel AlmeidaAs alterações demográficas que se verificam, não só no nosso país, mas à escala global, são caracterizadas pelo envelhecimento da população, levando a que a investigação se centre nos aspetos que podem contribuir para uma melhoria deste processo. Muitos têm sido os dados referentes ao impacto do envelhecimento na saúde dos sujeitos, mas também ao nível económico e social. Desta forma, o objetivo deste trabalho centra-se na compreensão do conteúdo dos objetivos que levam os idosos a praticar atividade física, bem como na análise dos efeitos que podem desempenhar nas variáveis que constituem o bem-estar subjetivo (satisfação com a vida e afeto positivo e negativo), bem como, analisar as diferenças ao nível destas variáveis em função da quantidade de prática de atividade física. Para tal, adotámos as seguintes etapas no nosso trabalho: i) introdução geral; ii) estudos de validação dos instrumentos para uma amostra de idosos portugueses (Goal Content for Exercise Questionnaire – GCEQ; Satisfaction with Life Scale – SWLS; Positive and Negative Affect Schedule - PANAS); iii) análise do conteúdo dos objetivos para a prática de atividade física e do impacto no bem-estar subjetivo. As principais conclusões que resultam deste trabalho são as seguintes: os instrumentos apresentaram boas qualidades psicométricas para avaliar os respetivos construtos na população sénior; a saúde foi o motivo que se revelou mais importante para a prática de atividade física; foram encontrados efeitos positivos e significativos do conteúdo dos objetivos que levam os idosos à prática de atividade física sobre as variáveis do bem-estar; os idosos que praticam maior quantidade de atividade física percecionam níveis mais elevados de satisfação com a vida e afeto positivo, e níveis mais reduzidos de afeto negativo. Estes dados permitem aprofundar o conhecimento dos profissionais que trabalham com idosos no âmbito de programas de atividade física, acerca do conteúdo dos objetivos que os levam à prática, bem como, o impacto ao nível do seu bemestar subjetivo.
- Atividade Física e Bem-Estar em População Sénior: Determinantes motivacionais da atividade física, vitalidade subjetiva e felicidade subjetivaPublication . Couto, Nuno Rafael Pedro do; Serra, Luís Filipe Cid; Marinho, Daniel AlmeidaAs projeções demográficas indicam que, em 2050, a população mundial acima dos 60 anos será o dobro da atual. Por outro lado, também estão amplamente documentados, na literatura científica, os inquestionáveis benefícios que a prática de atividade física tem no bem-estar da população sénior. No entanto, são os idosos que possuem uma menor quantidade de atividade física. Assim, sabendo que as necessidades psicológicas básicas desempenham um papel fundamental na regulação do comportamento, nesta faixa etária, o objetivo principal deste estudo foi analisar o impacto das necessidades psicológicas básicas, sobre a prática de atividade física e bem-estar em sujeitos idosos. Investigou-se, ainda, de que forma a perceção de bem-estar se faz distinguir, em função dos diferentes níveis da prática de atividade física. Para tal, foram adotados os seguintes passos: (i) validar, para a população sénior portuguesa, a Subjective Happiness Scale, Subjective Vitality Scale e a Basic Need Satisfaction General Scale; (ii) analisar o impacto da satisfação das necessidades psicológicas básicas, na globalidade da vida dos idosos, sobre a felicidade subjetiva, vitalidade subjetiva e prática de atividade física; (iii) estudar as diferenças das variáveis do bem-estar, em função da prática de atividade física. As principais conclusões que advêm do trabalho são as seguintes: (i) através das validações das escalas, foi encontrado um modelo de medida válido para avaliar a felicidade subjetiva, vitalidade subjetiva e satisfação das necessidades psicológicas básicas na generalidade da vida dos idosos portugueses; (ii) o valor global de satisfação das necessidades psicológicas básicas é preditivo de felicidade subjetiva e vitalidade subjetiva, não predizendo, diretamente, a prática de atividade física; (iii) de forma isolada, as necessidades de autonomia, relação e competência predizem a perceção de felicidade subjetiva e vitalidade subjetiva, sendo a necessidade de competência, a única que prediz positivamente, a prática de atividade física; (iv) existem diferenças estatisticamente significativas na perceção de felicidade subjetiva, e vitalidade subjetiva entre os diferentes níveis de atividade física. Em suma, podemos concluir que as necessidades psicológicas básicas têm um impacto positivo sobre o bem-estar dos idosos, e os que possuem uma maior quantidade de prática de atividade física são os que percecionam maiores níveis de felicidade subjetiva e vitalidade subjetiva.
- Atividade física, aptidão física, morfológica e coordenativa em alunos do 1º ciclo do ensino básico: um estudo em crianças de 8 e 9 anos do concelho da CovilhãPublication . Marques, Rui Miguel; Costa, Aldo Filipe Matos Moreira Carvalho daO presente estudo pretende descrever o nível de atividade física, de coordenação motora e de aptidão física global associada à saúde em alunos do 1º ciclo do ensino básico, identificando eventuais diferenças entre os géneros. Adicionalmente, foi nosso propósito analisar a influência do género, da idade, do índice de massa corporal (IMC) e dos níveis de atividade física no desempenho coordenativo, examinando ainda as correlações existentes entre a coordenação motora e a aptidão física. A amostra foi constituída por 72 alunos de 8 e 9 anos (40 do género feminino e 32 do género masculino) provenientes de escolas públicas do 1º ciclo do ensino básico do concelho da Covilhã. Foi calculado o IMC e as respetivas classificações de sobrepeso e obesidade de acordo com os valores de corte específicos para o género e idade propostos por Cole et al (2000).A atividade física habitual foi avaliada com base no questionário de Godin e Shephard (1985). Para a avaliação da aptidão física recorreu-se à bateria de testes do FITNESSGRAM. O desenvolvimento coordenativo foi avaliado através da bateria de testes “Körperkoordinationstest Für Kinder – KTK. Foi realizada a estatística descritiva para todas as variáveis observadas. Recorreu-se ao teste Anova, à análise de regressão múltipla com o método de seleção das variáveis passo a passo (stepwise regressions) e o coeficiente de correlação de Pearson. Os resultados obtidos no estudo permitiram aferir um desempenho superior dos rapazes na maioria das provas realizadas de aptidão física e desempenho coordenativas (extensão de braços, abdominais, equilíbrio, saltos monopedais, saltos laterais e transferência de plataformas). Os preditores que influenciam a coordenação motora são o IMC, o género e a idade (o nível de aptidão física não é um preditor significativo), sendo o IMC o preditor mais significativo (r=.383, r2=.135, p=.001). A análise correlacional entre o desempenho físico e a coordenação motora evidenciou associações moderadas e significativas entre as variáveis: Ktk_equilíbrio e Vaivém (r=.370, p<0.05),Ktk_equilíbrio e extensão_braços (r=,414, p<0.05), Ktk_equilíbrio e senta_e_alcança (r=.361, p<0.05),Ktk_saltos_monopedais e Vaivém(r=,458, p<0.05), Ktk_saltos_monopedais e extensão_braços(r=.523, p<0.05), Ktk_saltos_monopedais e senta_e_alcança(r=.444, p<0.05), ktk_saltos_laterais e extensão_braços(r=.441, p<0.05), ktk_saltos_laterais e extensão_tronco(r=,442, p<0.05), ktk_saltos_laterais e senta_e_alcança(r=.415, p<0.05), ktk_tranferência_plataformas e extensão_tronco(r=.323, p<0.05), ktk_tranferência_plataformas e senta_e_alcança(r=.412 e r=.429, p<0.05). Os dados sugerem a existências de diferenças significativas entre os rapazes e raparigas de 8 e 9 anos no nível de atividade física, na aptidão física e na coordenação motora, sendo o IMC o principal preditor da coordenação corporal.
- Benefícios da hidroginástica, numa população de mulheres idosas: efeitos em indicadores bioquímicos, antropométricos e cardiovasculares associados à saúdePublication . Martins, João Nuno de Barros Pinto Cardoso; Costa, Aldo Filipe Matos Moreira Carvalho daO presente estudo teve como objetivo: examinar os efeitos de um programa aquático (hidroginástica) de actividade física estrutura e orientada em mulheres idosas. Metodologia: A amostra foi constituída por 38 elementos do género feminino com idades compreendidas entre os 60 e os 81 anos, divididos em dois grupos homogéneos: 19 elementos, que constituem o designado grupo experimental (GE, 65,3 + 5,13 anos), foram submetidos a um programa aquático (hidroginástica) durante 20 semanas (3 vezes por semana, 45 minutos por sessão); os restantes 19 elementos, que constituem o grupo de controlo (GC, 64,5 anos + 4,31 anos), não foram sujeitos a qualquer programa de actividade física estruturada e/ou orientada durante o período de intervenção. Em dois momentos distintos, antes e após a aplicação do programa de exercício, todos os sujeitos foram avaliados no que se refere a parâmetros de natureza morfológica (índice de massa corporal, massa gorda, massa magra e perímetro da cintura), bioquímica (colesterol, triglicéridos, glicemia) e cardiovascular (pressão arterial e frequência cardíaca de repouso). Resultados: Antes da aplicação da programa não foram identificadas quaisquer diferenças significativas (p<0.05) entre os grupos considerados para nenhum dos parâmetros em análise. O grupo experimental apresentou melhorias significativas na pressão arterial diastólica (p=0,011). Todavia o grupo de controlo revela aumentos significativos dos parâmetros pressão arterial sistólica (p=0,033), índice de massa corporal (0,002) e massa gorda (p=0,038). Após as 20 semanas de treino foram registadas diferenças significativas (p<0.05) entre os grupos para as variáveis pressão arterial sistólica (p=0,034), perímetro da cintura (p=0,018) e nível de glicémia (p=0,006). Conclusões: Os nossos resultados permitem-nos sugerir que um programa estruturado de hidroginástica com 20 semanas de duração, conduz a melhorias significativas em diversos parâmetros bioquímico e morfológicos associados à saúde em mulheres idosas.
- Caracterização do perfil físico em jovens jogadores de futebol de acordo com a especificidade posicionalPublication . Branquinho, Luís Filipe Cardoso; Marques, Mário António CardosoO propósito deste estudo foi comparar as características físicas e antropométricas de jovens jogadores de futebol com diferentes posições de jogo. Para além disso foi também investigado se existiam diferenças entre os escalões etários (S-14, S-16 e S-18) para as características físicas e antropométricas. A amostra foi constituída por 167 jogadores de futebol jovens que competem a nível nacional nos escalões de sub 14 (S-14), sub 16 (S-16) e sub 18 (S-18), em posições de jogo diferentes, que foram avaliados através de testes antropométricos e de vários testes para avaliação a capacidade física (sprint, remate, lançamento de bola de futebol e salto com contra movimento). As principais conclusões são que existem diferenças antropométricas entre os jogadores que atuam nas posições de DE e DD, uma vez que estes se conotam como sendo mais pequenos do que os AV. Estas diferenças também foram evidenciadas nos testes físicos com os avançados a obterem as melhores performances nos testes de lançamento da bola de futebol, salto com contra movimento e nos testes de sprint (20 e 30m) comparativamente com os jogadores que atuam nas posições de defesa, os defesas direitos por sua vez saltam menos comparativamente com os jogadores que atuam nas posições do meio campo. Concluímos, segundo os resultados que existem diferenças significativas entre as diferentes posições de jogo em jovens jogadores de futebol no que diz respeito as suas características físicas e antropométricas. Desta forma os resultados dão ênfase à importância da definição do perfil de atividade física e ao seu desenvolvimento segundo a idade e a posição de jogo.
- Comparação do 5x0 com o 5x5 na modalidade de BasquetebolPublication . Antunes, Sérgio Filipe Marques; Esteves, Pedro Tiago Matos; Travassos, Bruno Filipe RamaO presente estudo teve como objetivo comparar a dinâmica de jogo ofensivo no treino sem oposição (5x0) com a dinâmica de jogo observada no decorrer deste (5x5). Neste trabalho, analisou-se a influência da oposição defensiva na dinâmica coletiva do ataque. A amostra do estudo foi constituída pela Seleção Nacional de Basquetebol Sub16 Masculinos. Participaram neste estudo 15 jogadores, com a média de idades de 15,7±0,5 anos, média do peso de 77,0±8,9 kg e média da altura de 188,6±7,9 cm. O treino de exercícios de 5x0, onde a Seleção treinava as suas dinâmicas coletivas, e os jogos 5x5 foram filmados. Para efeitos de comparação entre jogo e treino, foram considerados três tipos de variáveis: i) ocupação espacial: a) largura e comprimento da equipa, b) o ratio entre o comprimento/largura, c) a distância (média) dos jogadores ao centróide da sua equipa, d) a área da equipa; ii) tempo-movimento: a) distância percorrida em quatro zonas de velocidade; iii) registo notacional das ações dos jogadores: a) número de passes efetuados em cada jogada, b) número de dribles efetuados em cada jogada, c) número de jogadores diferentes que tocaram na bola durante cada jogada e d) duração de cada jogada. Foi ainda verificada a distribuição dos lançamentos, em percentagem, pelos jogadores. Verificámos que as principais diferenças com o aparecimento da defesa foram o aumento das distâncias percorridas nas zonas de velocidade mais elevadas, bem como a distribuição dos lançamentos pelos jogadores, em treino e competição.