FCSH - DPE | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento
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- Adaptação da Escala de Positividade ao contexto portuguêsPublication . Lopes, André Miguel Paquim; Oliveira, Ema Patrícia de Lima; Simões, Maria de Fátima de JesusNos últimos anos têm havido um crescente interesse pelos aspectos positivos do Ser Humano. A Positividade é definida como a disposição dos sujeitos para vivenciar experiências e torna-se importante estudá-la no Ensino Superior uma vez que é um período de grandes mudanças relativas aos sujeitos. Neste sentido, o presente estudo teve como objectivo principal adaptar a Escala de Positividade ao contexto português e analisar este constructo junto de estudantes da Universidade da Beira Interior, tendo em consideração algumas variáveis tais como o género, o ano frequentado, o curso e o rendimento académico dos estudantes. Participaram no estudo 126 estudantes da Universidade da Beira Interior, dos cursos de Psicologia (61,9%) e Engenharia Eletromecânica (38,1%), com idades compreendidas entre os 18 e os 45, sendo que desta população 50 pertenciam ao sexo Masculino (39,7%). A Escala da Positividade foi adaptada e desenvolvida on-line, tendo-se utilizado para o efeito o GoogleDocs e a rede social Facebook. A análise da consistência interna revelou valores adequados para a subescala Autoestima e para o total da escala de Positividade. Os resultados obtidos revelam que não existem diferenças significativas relativamente ao género, ao curso e ao ano que os estudantes frequentam, e não foram encontradas correlações significativas entre as variáveis do rendimento académico e a Positividade ou as suas subescalas. Apesar dos resultados obtidos, é necessário ainda a realização de vários estudos para compreender melhor a Positividade, pelo que a Escala da Positividade poderá ser uma valiosa ajuda neste sentido.
- A adaptação global dos adultos com perturbação específica da aprendizagem – LeituraPublication . Eusébio, Ana Alexandra da Nova; Maia, Luís Alberto Coelho Rebelo; Simões, Maria de Fátima de Jesus; Rodrigues, Paulo Joaquim Fonseca da Silva FarinhaNos dias que correm a Perturbação da Aprendizagem Específica com Défice na Leitura (PAEDL), vulgo dislexia, corresponde a uma perturbação do neurodesenvolvimento, de origem biológica, influenciada por fatores genéticos, epigenéticos e ambientais como os principais agentes dos défices cognitivos relacionados com os sinais comportamentais da patologia (APA, 2013). A sua relação com outras perturbações, ou dificuldades, tais como a PHDA e quadros depressivos, por exemplo, é conhecida, e autores como Lima, Salgado, e Ciasca (2011) defendem que, caso não exista uma intervenção rumo à superação das dificuldades associadas à PAE-DL, estas podem ser consideradas um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos psicológicos e comportamentais que acompanharão o indivíduo com esta perturbação, enquanto adulto, contribuindo para uma possível desadaptação social e emocional (Stein, 2008 citado por Gadanho, 2014). O objetivo do presente trabalho prendeu-se com a necessidade de aferir se se registam diferenças entre os indivíduos com e sem Perturbação da Aprendizagem Específica com Défice na Leitura no que respeita à sua adaptação global. E quais as estratégias de coping mais usadas pelos indivíduos de cada grupo. Para tal, comparou-se a resiliência de indivíduos disléxicos e não disléxicos, e tentou distinguir-se as estratégias de coping usadas, com o objetivo maior de compreender se a conduta dos indivíduos é diferente por estarem sujeitos a um fator de risco como é a Perturbação da Aprendizagem Específica com Défice na Leitura (PAE-DL). Foi disponibilizada uma bateria de testes, maioritariamente, online que incluiu a Escala de Resiliência Connor-Davidson - CD-RISC, adaptação para a população portuguesa de Anjos e Ribeiro, (2008), e o Questionário Brief COPE, adaptação para a população portuguesa de Pais Ribeiro e Rodrigues (2004). Concluiu-se não existirem diferenças significativas entre a adaptação de indivíduos disléxicos e indivíduos não disléxicos. Estes resultados levantaram a hipótese da presença de fatores protetores no ecossistema do indivíduo, e do próprio indivíduo, que poderão estar na base do ajustamento social e emocional registado. Concernente às estratégias de coping usadas pelos indivíduos, não se verificaram diferenças relevantes, correspondendo estas ao planeamento, à aceitação, ao coping ativo, à reinterpretação positiva e à auto distração, esta última não tão usada pelos indivíduos não disléxicos. No entanto, os indivíduos com PAE-DL recorrem com mais frequência a estratégias de coping consideradas menos adaptadas, consideradas estratégias de evitamento, tais como a negação e o desinvestimento comportamental, quando comparados ao grupo normativo.
- Adaptação portuguesa de instrumentos de avaliação da saúde mental e comportamentos aditivos na população reclusaPublication . Cabral, Márcio António Mateus Canhoto; Cunha, Ana Isabel Silva Santos Barbosa; Loureiro, Manuel Joaquim da SilvaOs objetivos da presente investigação consistem na tradução para português europeu de três instrumentos de rastreio da saúde mental e validação à população reclusa portuguesa. Vários estudos efetuados em Estabelecimentos Prisionais são unanimes em referir que, em relação à comunidade em geral, a doença mental na população reclusa está sobre representada (Brink, Doherty, & Boer, 2001; Fazel & Seewald, 2012; Ford & Trestman, 2005; Martin, Colman, Simpson, & McKenzie, 2013; Steadman, Osher, Robbins, Case, & Samuels, 2009; Teplin, 1990), o que estabelece um desafio às instituições prisionais, lidar com o influxo de sujeitos que entram no sistema já com sintomatologia patológica enquanto implementam medidas de controlo e manutenção da ordem prisional. Os instrumentos selecionados incluem as perturbações mentais mais associadas à população reclusa, o MSSI-SA é composto por 16 itens e avalia o abuso e dependência de AOD, o BJMHS é composto por oito itens e é válido para perturbações da esquizofrenia, bipolaridade e depressão major e o CMHS-M/W tem versões distintas para o género, com 8 e 12 itens (mulheres e homens, respetivamente) e está validado para a depressão, ansiedade, PSPT, algumas desordens de personalidade, ou qualquer outra doença mental encoberta. A interpretação dos resultados obtidos nesta investigação permite inferir que as versões experimentais apresentam critérios de consistência interna ajustados para a população reclusa portuguesa, sendo o valor de ? para a escala feminina, escala masculina e escala completa o seguinte: para o MSSI-SA o resultado foi 0.94, 0.96 e 0.95, respetivamente, para o BJMHS foi 0.64, 0.64 e 0.61, respetivamente, para CMHS-W (escala feminina) foi 0.83 e para o CMHS-M (escala masculina) foi 0.79. Verifica-se uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre os scores do BJMHS e do CMHS-W/M, tendo sido para mulheres e homens, [r (72) = .74, p < .001] e [r (116) = .69, p < .001], respetivamente, o que permite inferir que apresentam validade de critério concorrente. O cruzamento entre a informação prestada pelos entrevistados e o ponto de corte dos instrumentos de rastreio da saúde mental permitiu identificar que tanto o MSSI-SA como o BJMHS referenciaram todos os sujeitos diagnosticados nos serviços prisionais por abuso ou dependência de AOD e perturbação mental, respetivamente, já no CMHS-W a percentagem de falsos negativos foi 4.2% e no CMHS-M foi 5.2%. Em suma, o análise estatística inferencial dos resultados permitem interpretar que os três instrumentos breves de rastreio da saúde mental estão ajustados para a população reclusa portuguesa, no entanto, futuras investigações deverão incidir no apuramento dos falsos negativos e falsos positivos por meio de entrevistas de diagnóstico de acordo com os critérios do DSM-V ou do CID-10.
- Adesão ao tratamento e estratégias de coping numa amostra de pessoas com Hipertensão ArterialPublication . Resende, Bárbara do Amaral Freitas; Carvalho, Paula Susana Loureiro Saraiva de; Gama, Jorge Manuel dos Reis; Silva, Cláudia Maria Gomes Mendes daO presente estudo está integrado no projeto “Determinantes de adaptação à doença” que contribui para a avaliação dos fatores psicossociais de pessoas com doenças crónicas, que convivem diariamente com as exigências impostas pelas mesmas. O objetivo geral da presente investigação é avaliar os níveis de adesão ao tratamento e as estratégias de coping em pessoas com hipertensão arterial, assistidas no Centro de Saúde de Vagos. Neste estudo, foram aplicados os questionários sociodemográfico, de Medida de Adesão ao Tratamento (MAT) e o Brief Cope. Participaram 146 indivíduos com hipertensão arterial, 74 homens e 72 mulheres, com uma média de idades de 68.79 anos. Trata-se de um estudo correlacional, quantitativo, comparativo e transversal. Os principais resultados obtidos evidenciam diferenças significativas para a adesão ao tratamento na idade; e entre algumas subescalas das estratégias de coping na idade, género, estado civil e habilitações literárias. Relativamente às características clínicas, para as estratégias de coping verificaram-se diferenças no tempo de diagnóstico, existência de outro problema de saúde crónico e controlo da pressão arterial. Encontraram-se ainda associações entre a adesão ao tratamento e as estratégias de coping, nomeadamente foram verificadas correlações positivas para as subescalas Coping Ativo e Reinterpretação positiva e correlações negativas para as subescalas Auto-culpabilização e Negação. O aumento do conhecimento em relação à adesão e às estratégias de coping revelase fulcral para o desenvolvimento de programas de intervenção eficazes, que possam contribuir para o bem-estar físico e psicológico do doente a longo prazo.
- Adição à internet, dependência do smartphone, nomofobia e saúde mentalPublication . Rodrigues, Inês Filipa; Esgalhado, Maria da Graça Proença; Ferreira, Sandra Maria Bargão SaraivaObjetivo: Neste estudo pretende-se observar o uso das novas tecnologias e analisar a adição à internet, a dependência do smartphone, a nomofobia e saúde mental, comparando as variáveis em estudo em função das variáveis sociodemográficas e dos comportamentos online, avaliando o grau de associação e determinando o efeito preditivo entre as variáveis. Participantes: Participaram 305 indivíduos, 229 mulheres e 75 homens, com idades entre os 18 e os 85 anos. Método: Para a realização da pesquisa foi elaborado um protocolo, divulgado online, com um questionário sociodemográfico e os seguintes instrumentos: Internet Addiction Test (IAT), Smartphone Addiction Scale – Short Version (SAS-SV), Nomophobia Questionnaire (NMP-Q-PT) e 10-item Kessler Psychological Distress Scale (K10). Resultados: Verifica-se adição à internet, ausência de dependência do smartphone e de nomofobia, e distress psicológico elevado. A relação entre adição à internet e dependência do smartphone é significativa, positiva e forte, e a adição à internet e a dependência do smartphone, em conjunto com variáveis sociodemográficas e variáveis do comportamento online, são preditores significativos da sintomatologia depressiva e ansiógena. Conclusão: Reafirma-se a importância da implementação de medidas preventivas e de intervenção para que a implicação negativa do uso das novas tecnologias seja reduzida nos seus utilizadores.
- Adição à Internet, Sintomas Ansiógenos, Sintomas Depressivos e Nomofobia em Estudantes PortuguesesPublication . Viegas, Ana Filipa da Silva Rios; Esgalhado, Maria da Graça ProençaA presente dissertação foi realizada no âmbito do 2º ano do 2º ciclo de estudos em Psicologia Clínica e da Saúde da Universidade da Beira Interior e será apresentada em formato de artigo científico. Este projeto tem como principal objetivo avaliar a adição à internet e sintomas ansiógenos e depressivos como fatores preditores de nomofobia numa amostra constituída por estudantes portugueses. De forma mais específica, pretende-se avaliar os níveis de nomofobia, de adição à internet e da sintomatologia ansiógena e depressiva na amostra; comparar estas variáveis em função da idade, do género e da escolaridade; correlacionar as variáveis nomofobia, adição à internet e sintomas psicopatológicos e, por último, determinar o poder preditivo da adição à internet, de variáveis sociodemográficas e da sintomatologia ansiógena e depressiva. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, correlacional, preditivo e inferencial, constituído por uma amostra de 661 participantes, 448 são mulheres, 209 são homens, com idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos. A maioria dos participantes são estudantes, solteiros, licenciados, de estatuto socioeconómico médio e residentes num pequeno meio urbano. Verifica-se que a amostra apresenta níveis moderados de nomofobia e elevados de sintomatologia ansiógena e depressiva, sendo as mulheres e sobretudo de idades mais novas, que obtêm pontuações mais elevadas. Da mesma forma, percebe-se uma relação significativa entre nomofobia, adição à internet e sintomatologia ansiógena e depressiva, verificando a adição à internet como principal preditora de nomofobia. Na discussão, serão discutidas algumas implicações acerca da presente investigação, bem como, algumas sugestões para investigações futuras.
- Adição ao Trabalho e o Distress Psicológico em Trabalhadores PortuguesesPublication . Aguiar, Alice Fraga de; Esgalhado, Maria da Graça ProençaA presente investigação tem como objetivo avaliar a adição ao trabalho e o distress psicológico em trabalhadores portugueses. Especificamente, pretende-se avaliar os níveis de adição ao trabalho e de distress psicológico na amostra; comparar estas variáveis em função da idade, do género, da escolaridade, da situação profissional e do setor de atividade; correlacionar a adição ao trabalho e o distress psicológico e determinar o poder preditivo da adição ao trabalho e das variáveis sociodemográficas no distress psicológico. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e preditivo. A amostra é constituída por 537 sujeitos de nacionalidade portuguesa que exerçam alguma atividade profissional em empresa privada ou organização pública, 330 são mulheres, 202 são homens, com idades compreendidas entre os 18 e os 66 anos. A maioria dos participantes eram casados, tinham até 12 anos de escolaridade, pertenciam a um estatuto socioeconómico médio e residiam em uma pequena cidade. Os resultados indicaram baixos níveis de adição ao trabalho e níveis moderados de distress psicológicos na amostra. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis sociodemográficas e a adição ao trabalho. Observou-se que as mulheres mais jovens e trabalhadoras-estudantes apresentaram níveis superiores de distress psicológico. Verificou-se uma relação significativa e positiva entre adição ao trabalho e distress psicológico, bem como um poder preditivo da adição ao trabalho e das variáveis sociodemográficas no distress psicológico. Na discussão, são analisadas algumas implicações dos achados, bem como sugestões para investigações futuras.
- Adição ao trabalho, Distress e Estratégias de Coping em Adultos Ocupacionalmente AtivosPublication . Raposo, Ana Rita Diogo; Esgalhado, Maria da Graça ProençaA adição ao trabalho provém de uma necessidade excessiva e incontrolável de trabalhar que afeta a vida do indivíduo em várias dimensões, nomeadamente a nível das relações sociais e da saúde mental. Oates (1971) aponta três características essenciais da adição ao trabalho: o alto envolvimento no trabalho, a alta motivação e o baixo prazer para o trabalho. Este estudo tem por objetivo explorar a relação entre a adição ao trabalho, o distress psicológico e as estratégias de coping em adultos ocupacionalmente ativos. 562 adultos ocupacionalmente ativos (entre os quais 112 estudantes e 447 trabalhadores) com idades entre os 18 e os 66 anos responderam a um questionário sociodemográfico, à Escala de Distress Psicológico de Kessler, ao Dutch Work Addiction Scale e ao Brief COPE. Os resultados mostram que o trabalho compulsivo e o trabalho excessivo têm valores moderados, enquanto o distress tem valores elevados. As mulheres apresentam valores elevados no trabalho excessivo e no distress em comparação aos homens. Os estudantes obtiveram valores mais elevados no trabalho excessivo em comparação aos trabalhadores. Conclui-se que se justificam intervenções nas organizações de forma a diminuir o trabalho excessivo e o trabalho compulsivo, promovendo uma melhor saúde e bem-estar.
- Affection, self-esteem, and resilient coping as predictors of health in old agePublication . Soares, Inês Isabel Xavier; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Pereira, Henrique MarquesThe present dissertation, titled Affection, self-esteem, and resilient coping as predictors of health in old age arises in the context of the Masters in Clinical Psychology and Health, after noticing the lack of studies covering such variables. Hence, the following objectives were estabilished: (1) Evaluate, on a group of elderly, the levels of affection, self-esteem, resilient coping and health; (2) Evaluate, comparing differences between genders; (3) Determine the impact in terms of psychosocial and sociodemographic variables, in the overall health of the elderly; and (4) determine the degree of association between the variables. It is an integral part of this dissertation, an article, written in English, submitted to publication in the journal Clinical Gerontologist , which represents a methodological contribution to a greater understanding of the psychosocial variables linked to a more positive aging . In order to theoretically deepen the variables being studied, this dissertation, even presents an organized theoretical attachment in order to enable the reader to consolidate any aspects which, due to their nature, were not developed in the theoretical article. The achieved results show that high levels of positive affection, self-esteem and resilient coping are strongly connected to a better general health levels, and particularly, to higher levels of emotional well-being. Though, the negative affection is related to worse health status, which demonstrates the importance of positive emotions on the health of the elderly.
- Affirmative Competence and Practices of Mental Health Professionals with LGB clients: An Ibero-American StudyPublication . Cunha, Maria João Rasteiro da; Pereira, Henrique MarquesThis investigation consists in an scientific article, written in the English language, submitted to the Journal of Interprofessional Care for publication, whose submission proof can be found in the attachments of the study. The objectives of this research are to assess the levels of affirmative competency and practices in a sample of mental health professionals, that work with lesbian, gays and bisexual clients, in order to compare differences regarding gender, country of origin, spiritual beliefs, political and sexual orientation, age, education, marital status, and specific education in regards to LGB clients, with the aim of determining the predictive values between affirmative competence and practices. Besides this article, the investigation also contains a theoretical attachment where all the subjects are developed in further detail and other relevant themes are added, in order to consolidate the theoretical fundaments that compose the empiric article.
