Departamento de Comunicação e Artes
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Browsing Departamento de Comunicação e Artes by advisor "Alves, Anabela Maria Gradim"
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- O consumo, produção, filtragem e recirculação de notícias locais como parte da sociabilidade da geração Y no facebookPublication . Ferreira, Luciana Gomes; Alves, Anabela Maria GradimEstamos na era da informação que se tornou ubíqua. As pessoas agora a acessam por vários formatos, plataformas, e dispositivos inumeráveis. A lealdade com uma determinada organização de notícias ou meio tecnológico para consumir notícias já não é tão óbvio. É a nova ecologia comunicacional sendo construída a partir das técnicas e plataformas digitais. A proposta deste trabalho é contribuir para um melhor entendimento desse contexto comunicacional inédito, característico do século XXI, e esta pesquisa trata sobre as relações de consumo, apropriação, produção e difusão de informação local que se apresentam nas redes sociais online sob a forma de interações sociais. Por suas caracterísiticas inovadoras, no sentido de responder por um momento de transição social, percebeu-se que a mudança do contexto comunicacional está diretamente relacionada à questão geracional e que pessoas da geração Y são o centro dessa passagem de costumes. São indivíduos extremamente hábeis com as tecnologias de comunicação digital e dispõe de uma gama de dispositivos móveis para se conectar em tempo real e em mobilidade, demonstrando que a ecologia midiática contemporânea é fundada também em outra dinâmica social: a do fluxo comunicacional vinculado a sociabilidade por ligações em redes sociais na internet. Este processo em construção induziu a outra reflexão sobre o papel dessas comunicações, que fogem ao padrão tradicional, na formação do engajamento cívico que tem sua base social representada na informação local que abastece a comunidade de capital social. Ou seja, este trabalho teve como objetivo refletir sobre notícias locais nas mídias sociais, pois sabe-se que a comunicação local, apesar dos conceitos recentes de globalização e desterritorialização que colocam as notícias comunitárias em outro patamar de construção, ainda é fundamental para o desenvolvimento das comunidades e sociedade, enfim, das relações entre as pessoas. A metodologia para coleta de dados foi a quantitativa no contexto da etnografia digital e o corpus foram os imigrantes brasileiros em Portugal por serem pessoas em mobilidade e que representam o conceito de valorização das notícias locais no contexto da comunicação digital que vem se fortalecendo mesmo à distância em função da internet.
- Dizer o jornalismo radiofónico: o papel da voz e da locução em rádioPublication . Faria, Sílvia João Marques de; Alves, Anabela Maria GradimA voz é o instrumento principal dos animadores e jornalistas radiofónicos. É através dela que se apresentam ao ouvinte e transmitem a mensagem. Mas será que o papel da voz em rádio é quantificável? Que espaço ocupam a escrita e a leitura enquanto aliadas e condicionantes da voz? O que pensam os principais implicados – profissionais e ouvintes – acerca da importância da voz e da forma de falar em rádio? No presente estudo tentamos responder a estas interrogações, tendo como suporte prático os métodos quantitativo e qualitativo, sendo que aplicamos inquéritos aos ouvintes e efectuamos entrevistas aos profissionais. Da análise dos resultados dos métodos utilizados, bem como do estudo teórico, concluímos que a voz continua a ocupar um lugar muito importante em rádio, se bem que outros factores estejam actualmente em evidência, como a eficácia comunicativa. A forma como se dizem as coisas em rádio e, em muitos casos, como se lêem, também é fundamental para a transmissão da mensagem radiofónica e para prender o ouvinte.
- A Entrevista na Rádio Nacional de Angola-LuandaPublication . Canjengo, Angelina Nassinda Domingas; Alves, Anabela Maria GradimA presente investigação tem como objetivo realizar um diagnóstico da situação atual de utilização das entrevistas radiofónicas no conjunto da programação da Rádio Nacional de Angola, apresentar indicações de aperfeiçoamento, e produzir um Guia Prático de Técnicas de Entrevista. Para atingirmos os nossos objetivos, estruturamos a nossa pesquisa em duas partes. A primeira parte centra-se na revisão da literatura em que explora a história da Rádio com destaque para a história da Rádio Nacional de Angola (RNA) que é o nosso campo de estudo, aborda o jornalismo como profissão, e explora a entrevista como género jornalístico. Na segunda parte da pesquisa fizemos uma observação não participante na redação de programas da RNA, realizamos entrevista semiestruturada a 13 jornalistas da RNA, e analisamos 17 entrevistas sonoras, numa abordagem qualitativa. A análise dos resultados obtidos conduziu-nos a proposta de estratégias para organização e estruturação de entrevista, bem como à sugestão à Rádio Nacional da criação de um Guia Prático de Entrevista, com algumas regras para a realização das mesmas, que podem ser melhoradas com o contributo dos vários profissionais da RNA.
- O género e a comunicação social: a opinião escrita e radiofónicaPublication . Loureiro, Marlene da Conceição Vasques; Rei, José Nunes Esteves; Alves, Anabela Maria Gradim; Fernandes, GonçaloAtualmente, a sociedade aclama a igualdade entre homem e mulher. No entanto, no que diz respeito ao uso da linguagem, essa igualdade não pode ser proclamada. Homem e Mulher falam de modo diferente e têm distintos registos conversacionais e, por isso, interpretam a mesma conversação de forma diversa. Esta divergência no uso da linguagem está estritamente relacionada com o género, o que, por sua vez, está associado a diferenças psicológicas, sociais e culturais. Assim, vários foram os investigadores que, a partir da década de 70 do século passado, se debruçaram sobre as diferenças comunicativas de género, nomeadamente Robin Lakoff (1975), Barrie Thorne e Nancy Henley (1975), Dale Spender (1980), Deborah Tannen (1990), Deborah Cameron (1996 e 2006), Clare Walsh (2001), Mary Talbot (2003), Jane Sunderland (2006) entre outros. Tendo como ponto de partida estes e outros estudos, o nosso trabalho de investigação procurou verificar essas diferenças comunicativas e como se refletem em textos de opinião nos media portugueses. Desta forma, analisamos textos de opinião, metade de autoria feminina e outros tantos de autoria masculina, publicados em jornais e revistas nacionais com data de 2009, 1999, 1989 e 1979. Esta análise, transversal a quatro décadas a partir da queda da ditadura em 1974, permite-nos fazer uma análise diacrónica tendo em conta a evolução do contexto sociocultural português. Por outro lado, analisamos ainda programas de rádio com intervenientes femininos e masculinos, com o objetivo de aferir em que medida as diferenças comunicativas entre homens e mulheres se mantêm ou divergem no registo oral. Assim sendo, o nosso estudo procura verificar se realmente existem discrepâncias discursivas entre homens e mulheres e como elas se refletem na comunicação oral e escrita mediatizada. A partir da análise realizada, através de dois programas informáticos de análise de texto e levantamento estatístico de dados - o Tropes Semantic e o Lexicon -, sistematizamos as principais clivagens e caraterísticas discursivas dos dois géneros.
- Hábitos de consumo de informação dos jovens famalicenses: o smartphone e o tabletPublication . Azevedo, Cátia Marina Martins; Alves, Anabela Maria GradimO advento da internet veio transformar o jornalismo e consequentemente a rotina das pessoas quanto ao acesso a notícias, já que estas passaram a ter acesso com grande rapidez a informações dos vários pontos do globo. Por isso, houve mudanças significativas nas redações dos meios de comunicação social. Quando os media perceberam as potencialidades da internet, apressaram-se a marcar presença neste novo meio e os jornalistas tiveram que se adaptar a esta nova realidade. O jornalista passou a ter que ser um “faz tudo” ao ter que produzir vários elementos multimédia como vídeos, sons, fotografias e infografias. Além disso passou a ter que gerir uma relação mais direta com o leitor, já que este passou a ter mais facilidade em comunicar com o jornalista. Com o surgimento do mercado dos smartphones e dos tablets esse contacto ainda se intensificou mais já que o indivíduo passou a ter em sua posse aparelhos que permitem recolher e enviar informações. À medida que as tecnologias móveis se foram aperfeiçoando, o smartphone e o tablet começaram a popularizar-se. Com cada vez mais funções como o acesso à internet, GPS e jogos passou a haver cada vez mais pessoas a adquirerem este tipo de equipamentos, cada vez mais baratos. Sendo os jovens nascidos da década de 80 em diante considerados nativos digitais estes são os principais utilizadores destes aparelhos, já que nasceram e cresceram com as novas tecnologias. Este estudo, numa parte mais teórica, explorou a evolução do jornalismo até à era dos dispositos móveis bem como, através da aplicação de um inquérito e análise dos resultados por métodos estatísticos, os hábitos de consumo de informação dos jovens do concelho de Vila Nova de Famalicão, no smartphone e no tablet, tendo chegado à conclusão que a maior parte dos jovens já têm smartphone (95.1%) e que apesar do mercado dos tablets só ter arrancado em 2010, com o lançamento do iPad, 54% da amostra estudada já possui o dispositivo. Neste estudo empírico foi possível também perceber que 84,8% das pessoas que possuem smartphone consulta notícias a partir deste e que 64,2% das pessoas que possuem tablet usam-no para o mesmo fim. A par destes resultados, este estudo apresenta os hábitos mais pormenorizados do que é o dia a dia, em termos de consumo informativo, dos jovens residentes neste concelho. Esta investigação surge na sequência do estágio realizado na SIC/SIC Notícias, onde se percebeu que 40.53% dos acessos ao site eram feitos através de dispositivos móveis.
- Identidade do jornalista desportivo: a pressão clubísticaPublication . Fernandes, Mauro José da Silva; Alves, Anabela Maria GradimO trabalho jornalístico por si só requer vivacidade de espírito. Quanto mais específico for o género, mais especialização e perícia são necessárias. Se no passado o desporto não tinha tanta preponderância na agenda mediática, nos dias que correm grande parte da população não resiste a passar um dia sem se atualizar sobre o seu clube. Vários são os intervenientes e muitos são os problemas que sobressaem no universo do jornalismo desportivo. Partindo da análise de variadas perspetivas, perceberemos que existem neste setor pontos fortes e pontos fracos. A partir daqui, estaremos em condições de compreender como essas lacunas podem ameaçar o caráter e a integridade destes profissionais. À luz dos fundamentos do código deontológico do jornalista, urge analisar o porquê de certas atitudes estarem a ser ignoradas e porque razões ainda não houve uma tomada de posição por parte da Entidade Reguladora da Comunicação. As novas estações televisivas vinculadas a clubes desportivos vieram ainda acentuar estes problemas. Em certos momentos o jornalista abandona a imparcialidade e o que importa é ajudar a equipa da “casa” a vencer.
- O Impacto da Internet na imprensa regional da Beira Interior na última décadaPublication . Nicolau, Carla Sofia Morais; Alves, Anabela Maria GradimA Internet é uma ferramenta que pelos seus elementos caracterizadores revolucionou a nossa vida. As redações dos jornais foram rapidamente invadidas por ela, integrando as suas vantagens, adaptando-se à nova realidade a que ela as expôs e reinventando de certo modo a própria profissão do jornalista. O webjornalismo teve com esta ferramenta o seu advento e as redes sociais foram ajudando a moldá-lo até ele se transformar naquilo que hoje conhecemos. A realidade das redações regionais, ainda que não tenham termo de comparação com as dos jornais nacionais, assistiu também a algumas modificações. Sendo a ambição de angariar novos leitores, a par da preocupação pela mais rápida transmissão da informação (e posterior acompanhamento do seu desenvolvimento) os principais motivos que levaram estes jornais à adesão ao jornalismo digital, este também veio facilitar contacto entre o jornal e a sua audiência. Em quase uma década, os jornais regionais limaram algumas arestas, adaptaram-se a este novo jornalismo, colocando assim que possível as redes sociais a “trabalhar” em seu benefício alcançando, ainda que não muito significativamente, um público mais vasto e além disso, maiores vendas. A edição online dos jornais funciona sobretudo como complemento da edição impressa, continuando esta a ser, em termos regionais, o principal polo de atividade e negócio.
- Infoentretenimento nos programas televisivosPublication . Alves, Daniela Filipa Ribeiro; Alves, Anabela Maria GradimNuma perspectiva financeira, o telespectador é visto cada vez mais como um consumidor e não como um cidadão. As estações televisivas focam-se em oferecer programas que chamem e prendam a atenção das audiências, focando a forma e não o conteúdo, com o objectivo de se tornarem o canal mais visto e, consequentemente, angariar mais publicidade, que se traduz em verbas financeiras. Por estas razões, os programas televisivos foram sofrendo alterações ao longo do tempo, até por uma tentativa de se adaptarem à sociedade actual. Surge, então, uma categoria televisiva, que aos poucos vai ganhando o seu espaço nas grelhas de programação. Falamos de infoentretenimento: programas híbridos, que juntam a informação e o entretenimento. Nesse sentido, com esta dissertação pretende-se saber de que forma a televisão, em particular os canais televisivos generalistas portugueses (RTP1, RTP2, SIC e TVI), tal como os canais portugueses de informação (RTP Informação, SIC Notícias e TVI24), utilizam o infoentretenimento na sua programação, tentando decifrar quais são as características desde género híbrido para perceber melhor o conceito. Numa primeira parte desta dissertação faz-se a revisão teórica sobre o conceito de infoentretenimento, o seu surgimento, a sua utilização na televisão e o impacto nas audiências. Numa segunda parte é exposta a metodologia de investigação, assim como a análise de conteúdo e os resultados do estudo empírico, terminando com as conclusões do estudo de investigação.
- Jornal do Fundão: jornalismo de causas, cultura e identidadePublication . Alves, Eduardo Manuel Simões; Alves, Anabela Maria GradimA edição de 5 de Fevereiro de 2009 da revista “Time” escolhia o fim do jornalismo para tema principal da sua capa. Esta imagem era depois consubstanciada em diversos artigos que reúnem algumas das opiniões de um considerável número de académicos, profissionais da área, investigadores e, como não poderia deixar de ser, leitores anónimos. Resumidamente, este grupo parece apontar para o iminente fim dos jornais, sobretudo os de suporte em papel, para o acabar da comunicação como hoje a conhecemos, para uma mudança estrutural neste campo social. Teorias e opiniões que são apenas um pequeno exemplo de outras tantas que vão ganhando dimensão e falam sobre os jornais e o jornalismo. A evolução tecnológica, a globalização, os cidadãos e as novas ferramentas comunicacionais, as redes sociais, a quebra das barreiras temporais, a crise económica, são mais alguns pontos de que cada vez mais se fala. Contudo, é também este o tempo em que muitos acreditam na continuidade do jornalismo, na consonância dos suportes mais antigos com as novas forma de interacção, e também na reafirmação da importância de projectos comunicacionais, como é o caso do jornalismo de proximidade. Também nós pretendemos demonstrar com este trabalho que o jornalismo, mormente o regional, está bastante activo e a ganhar novas dinâmicas. No caso do trabalho que se segue, esperamos também conseguir demonstrar o potencial de vitalidade dos projectos locais, nomeadamente a partir da análise de vários casos de intervenção cívica protagonizados por um órgão de comunicação social regional: o “Jornal do Fundão”. [...]
- Jornalismo de Moda OnlinePublication . Azevedo, Sandra Patrícia Correia de; Alves, Anabela Maria GradimO presente relatório tem como principal objetivo descrever a experiência de estágio na secção do online na Vogue Portugal entre o mês de dezembro de 2016 e março de 2017. De forma a perceber as principais transformações na moda e na revista Vogue ao longo dos tempos, foi feita uma contextualização dos primeiros anos da moda e o aparecimento da Vogue. Após a expansão da revista, e a sua chegada a Portugal, fiz uma breve descrição da revista em papel. Com base nas atividades no site da revista, comparei os principais valores notícia entre o jornalismo de moda e o jornalismo tradicional. A descrição da minha observação envolve um resumo breve do site e da gestão das redes sociais.