FAL - DL | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing FAL - DL | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 417
Results Per Page
Sort Options
- A poesia, o corpo: Eugénio de Andrade: e uma janela para a sala de aulaPublication . Canarias, Helena Cristina Nobre; Garcia, Maria AntonietaO texto A Poesia, o Corpo: Eugénio de Andrade (e uma janela para a sala de aula) surge, essencialmente, a partir do interesse de melhor conhecer um poeta e a sua poesia; de um encontro à distância de um anfiteatro da escola secundária do Fundão em 1992 e de uns quinze / dezasseis anos imaturos guardávamos urna sensação nebulosa; ficara a memória de alguns sentimentos contraditórios, se considerarmos a frieza e a luz daquele momento, sem a certeza do tempo meteorológico de então, permaneceu a sensação de um dia de Primavera ou de Verão; a guardiã frieza granítica da Casa dos Maias, na qual se podia admirar a exposição de fotografia "Mulheres de Preto", provocara a estranheza perante um poeta de feições duras e fechadas, mas cujas palavras pareciam dizer, se não o contrário, algo mais. Sendo o corpo um elemento espacial que se apresenta, na maior parte das vezes, de uma forma ambígua e contraditória, ao mesmo tempo que se constitui mediador entre a mente e o mundo ao permitir o desencadeamento de processos conducentes ao diálogo do ser consigo mesmo e com o mundo envolvente, julgamos que na poesia de Eugénio de Andrade figura como fonte e receptáculo de sensações e imagens, facultando, de alguma maneira, uma ligação mais estreita entre o leitor, o poema e a construção do corpo como um lugar fluido. Assim, desenhando um esquema de abordagem essencialmente semântica, partimos ao encontro da poesia de Eugénio de Andrade, analisando, em especial a forma como o corpo se vai delineando, consubstanciando, e, simultaneamente, ganhando forma e dando forma a uma poesia antropomórfica e luminosa. Para melhor compreender, ou questionar, a presença do corpo na poesia eugeniana, contextualizamos a poesia e o corpo para depois explorarmos a perspectiva particular de Eugénio de Andrade, cuja obra assume um pendor metapoético; enquadramos, depois, o poeta na época contemporânea e procuramos entender a visão de estudiosos que o consideram, ou não, um caso particular no panorama poético do século XX. E porque cronos é infatigável e insaciável, fazendo-nos sentir cada segundo da nossa vida e obrigando-nos a crescer acompanhando, de alguma maneira, os ciclos da vida, hoje já não somos a adolescente de outrora, apesar dos deslumbramentos e das confusões; fizemo-nos participantes numa vida adulta vivida em tomo de uma profissão, o ensino; questionamo-nos, também, acerca das formas de abordagem do texto poético no contexto da sala de aula, em especial, dos textos de Eugénio de Andrade. Desta forma, o texto que apresentamos assume uma forma tripartida organizada em tomo da poesia, do corpo e da didáctica do texto poético, todos eles perpassados pela personalidade poética de Eugénio de Andrade. [...]
- Tipologias de desvios e competências linguísticasPublication . Ribeiro, Ana Sofia da Cruz Pereira; Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosOs diferentes agentes educativos já se deram conta da problemática do erro ortográfico, mas nenhuma investigação se fez no nosso país com o intuito de entender as causas justificativas de tal facto. As dificuldades na escrita são sinalizadas e geralmente atribuídas às crianças no início da escolaridade, devido a problemas inerentes ao comportamento, estruturas neurológicas, competências cognitivas e psicológicas. O processo de escrita é fundamental para o desenvolvimento de uma pedagogia da escrita. Este processo engloba vários sub-processos: a planificação, a redacção e a revisão. A planificação é mobilizada para estabelecer objectivos e antecipar efeitos, para gerar e seleccionar conteúdos, para organizar a informação em ligação à estrutura do texto e para programar o próprio desenrolar da tarefa. A redacção ou textualização tem a ver com a redacção propriamente dita, ou seja, com o aparecimento das expressões linguísticas que, agrupadas em frases e parágrafos, formarão o texto. A última etapa abarca a avaliação e a revisão, devendo apelar à consciência metalinguística do aluno. [...]
- O ensino do português como língua materna e não maternaPublication . Rato, Rosa Maria dos Santos Teixeira; Sardinha, Maria da Graça Guilherme de AlmeidaO presente estudo realça a importância do multiculturalismo na sociedade actual. Crianças de vários países frequentam a escola portuguesa vindo alterar as mentalidades instaladas. Porém, a escola portuguesa não cruzou os braços e metodologias novas foram sendo testadas e implementadas. Educar os nossos alunos para a tolerância, para a integração e acolhimento de novos colegas de outras étnias, que em simultâneo aprendem a Língua Portuguesa como Língua Não Materna, parece-nos uma prioridade. A história, cujo estudo é apresentado neste trabalho, pela riqueza que oferece no âmbito dos valores que defendemos, é uma gota de água neste oceano colorido, multifacetado e multicultural.
- Bibliotecas escolares, Centro de recursos educativos : interacção com os currículos, da leitura à escrita criativa na biblioteca escolar: um percurso a palmilharPublication . Pinto, Liliana Maria da Cunha; Sardinha, Maria da Graça Guilherme de AlmeidaO presente trabalho tenta estabelecer pontes entre a Biblioteca Escolar o Currículo Nacional do 1º ciclo do Ensino Básico. Através de uma panóplia de actividades desenvolvidas numa filosofia de Portfólio, apresentamos um estudo de caso, alicerçado na nossa prática lectiva e, obviamente, com o nosso grupo turma. Alargar conhecimentos numa perspectiva reflexiva, colaborativa e interpessoal, na promoção do sucesso educativo, tendo a leitura como elo fundamental, constitui o cerne desta dissertação.
- O discurso oral e o desenvolvimento da capacidade de escreverPublication . Teixeira, Rute Isabel GasparO trabalho apresentado privilegia o subprocesso de revisão no âmbito da aprendizagem da expressão escrita. Após a produção de texto pelos alunos e posterior correcção pelo professor, cada aluno será confrontado com o erro, por forma a poder superar as suas dificuldades. Assim sendo, pretendemos activar a dimensão reflexiva do aluno, através de práticas, onde este é implicado de forma activa no processo ensino/aprendizagem da escrita.
- O verbo e o predicado: uma visão sintácticaPublication . Machado, Eurico José Sampaio Oliveira; Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosActualmente, muito se tem debatido acerca da temática da Educação. Contudo, e embora existam diferentes perspectivas, a Escola mudou. Actualmente, já não se trata de um local confinado a um único espaço, onde simplesmente se transmitem conhecimentos e onde o professor emerge como mestre da sapiência. No entanto, o ensino da língua materna continua a ser basilar, uma vez que prepara o indivíduo para a sua relação com o outro através do fenómeno comunicacional, muito embora os resultados na disciplina de Língua Portuguesa sejam, por vezes, pouco satisfatórios. Mas a mudança ainda continua. Quase diariamente, assistimos ao avanço tecnológico e somos confrontados com novos meios informáticos, aos quais a Escola não fica alheia, o que requer uma constante actualização dos próprios professores e uma revisão do papel do mesmo no processo educativo. Assim sendo, e face à diversidade de materiais disponíveis para a concretização dos objectivos e prossecução das estratégias, é de notar que o manual escolar constitui ainda um instrumento de trabalho de intensa utilização e não deixou de reter um espaço fundamental no contexto da aula e mais concretamente no processo de ensino-aprendizagem. A sua utilização vem marcando o ensino desde há várias décadas fruto do seu rigor e fácil uso. No entanto, podem apresentar algumas limitações, pelo que se torna premente que o mesmo seja avaliado nos mais diferentes aspectos. [...]
- Para um didáctica do conto timorensePublication . Belo, Maria de Carvalho; Sardinha, Maria da Graça Guilherme de AlmeidaO presente estudo compõe‐se de duas partes fundamentais: ‐ O Quadro Teórico ‐ A Proposta de Estudos das Lendas. Para além de aprofundarmos conceitos acerca da (s) narrativa (s), apresentamos uma divisão das lendas, que em contexto de sala de aula contribuirão para a formação de leitores e, em consequências, para o desenvolvimento de competências em escrita e em leitura.
- No burilar da supervião: instrumentos e práticasPublication . Morgado, Maria Lúcia Pires; Sardinha, Maria da Graça Guilherme de AlmeidaA presente dissertação, nasceu da premente necessidade de accionar propostas céleres, que se constituíssem como alternativas eficientes, capazes de responder com eficácia aos constrangimentos que emergem do actual quadro normativo que sustenta o modelo de formação inicial de professores, onde se enquadram os elementos do núcleo que supervisionamos. A busca incessante do caminho certo que nos levasse até à porta de saída do labirinto onde, conscientemente, tínhamos entrado, constituiu – se, como um desafio aliciante a vencer, apesar da disposição das divisões, do labiríntico edifício, se terem alterado e provocarem mais retrocessos e novos reinícios. Não desistimos. A urgência de ganhar, transformou – nos em artesãs de um artefacto inacabado, que fomos construindo, desconstruindo e reconstruindo, num permanente burilar, tal Penélope à espera do seu Ulisses. Convictas de que todos os labirintos têm uma saída, haveríamos de encontrá-la e cada passo representaria uma nova possibilidade de chegada. Perante os retrocessos, não desanimámos, antes reflectimos, avaliámos, redimensionámos e ajustámos cada passada, a partir da aprendizagem conseguida em cada tentativa e prosseguimos. O modo como encetamos e percorremos os múltiplos caminhos do labiríntico mundo da Supervisão que implícita ou explicitamente envolve todos os que nela estão implicados, é o que procuraremos espelhar ao longo do nosso trabalho. Procuraremos também justificar as nossas opções, no sentido de que as razões que as motivaram possam ser compreendidas.
- Didáctica da língua e da literatura portuguesa no ensino básico e secundário: um percurso de supervisãoPublication . Alves, Maria Celeste da Conceição Nunes Daniel; Sardinha, Maria da Graça Guilherme de AlmeidaO presente estudo constitui o resultado de uma reflexão sobre um percurso de supervisão pedagógica no âmbito da formação inicial de professores. Como refere Gimeno Sacristán (1990), a formação de professores deve proporcionar situações que possibilitem a reflexão. No sentido de ganharmos alguma confiança, procedeu-se à aplicação de um inquérito a professores orientadores de estágio, a fim de se ajuizar sobre as suas percepções acerca da praxis. O trabalho desenvolvido permitiu reflectir acerca dos vários modelos de ensino, bem como das práticas que os suportam. O que é a supervisão, num contexto tão específico como o da sala de aula e quais os caminhos que nos levam à negociação foram os percursos para os quais tentámos respostas. O relato da nossa experiência com um grupo de estagiários, em colaboração com a UBI, bem como os parâmetros relativos à sua formação inicial, constituíram parte integrante desta dissertação.
- Escola e família: comunidade de leitores em contextos escolares e não escolaresPublication . Ramos, Isabel Maria Pires da Fonseca Aguilar; Sardinha, Maria da Graça Guilherme de AlmeidaA interacção escola-meio apresenta-se como uma realidade à qual a escola não pode ficar alheia. O presente trabalho, para além de apresentar uma síntese acerca da leitura e da sua aprendizagem, remete para a formação de uma comunidade de leitores que de um modo ingénuo e até poético mostra que, mesmo no interior do país, os pais/encarregados de educação apenas necessitam de ser acarinhados e valorizados, para poderem colaborar activamente com os professores na educação dos seus filhos. Deste modo, a escola partiu para além dos seus muros à procura de outros contextos que indiscutivelmente se podem cruzar entre si, de forma harmoniosa. E, assim, foi nascendo o que neste trabalho apelidámos, com uma certa audácia, de comunidade de leitores. Esta comunidade de leitores, assumida de forma democrática, constituída por leitores com interesses diversificados, mostrou, ao longo da nossa investigação, poder ser um elo precioso entre a escola e a comunidade.