FAL - DL | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento
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- Abel Salazar: uma perspectiva caleidoscópicaPublication . Milheiras, Josué Batista Fragoso; Pereira, António dos SantosNão faltam sínteses biográficas sobre Abel Salazar (1889-1946). Justificar-se-á, então, a elaboração de uma nova trajectória da vida de tal figura e a descrição da respectiva obra? Cremos que sim e tentá-las-emos, bem acompanhados, no âmbito de provas académicas com o rigor metodológico e a profundidade científica que estas exigem e, decerto, com os novos enquadramentos teóricos e metodológicos quanto à elaboração de um trabalho de tal índole. Na grande tradição historiográfica, podíamos elaborar este trabalho enquadrando o homem na sua época e mostrar depois os contributos mais específicos de alguém que cumpriu a vida com rigor, inteligência e talento, como médico, investigador, artista e particularmente cidadão. Todavia, antecipadamente, interessa-nos uma perspectiva prosopográfica, a adquirida de acordo às indicações de Lawrence Stone. Assim mais do que esmiuçar a época em que viveu a figura em causa, pretendemos desenhar o núcleo das suas relações nos âmbitos do seu labor: a ciência e a missão médica, a arte e a política. Extrapolando o método daquele historiador da modernidade para os tempos contemporâneos, no caso em questão, podemos agrupar um conjunto de figuras próximas de Abel Salazar: Aquilino Ribeiro, Egas Moniz, Miguel Bombarda, Marck Athias, Jaime Cortesão, Ruy Luís Gomes, entre outros. Como objectivo imediato, tentaremos demonstrar a similitude das trajectórias de vida destas personalidades com a do protagonista do nosso trabalho e retomar o conceito de geração que na moderna história da literatura portuguesa foi aplicado em outros casos. Qual a relação de Abel Salazar com os maiores vultos, já referenciados nos diversos âmbitos da história portuguesa do seu tempo? Quem participou na formação do seu ideário? Que intercâmbios houve entre os que caminharam com ele e quais as figuras que ele influenciou? Quem deixou marcas no seu pensamento? Quem o norteou? Que caminhos seguiu e porquê? Para conseguir responder a este conjunto de questões debruçar-nos-emos sobre as principais doutrinas e teorias científicas que o precederam e acompanharam a que aderiu ou a que se opôs e muito particularmente sobre o neo-positismo, que sabemos cultivou. Observaremos, pois, a formação do pensamento de Abel Salazar, a sua obra científica e artística, as suas perspectivas pedagógicas e a sua dimensão cívica. O pensamento científico e as práticas médicas em particular beneficiaram com o empenho que desde sempre ele colocou na constituição de museus e de bibliotecas especializadas na área. Não restam dúvidas da participação de Abel Salazar em tais procedimentos no país. A ele se deve a instalação do Museu de História da Medicina do Porto e decerto a colaboração na constituição da respectiva biblioteca.
- Abordagem crítica ao método das 28 palavras em crianças com dificuldades de aprendizagemPublication . Dinis, Maria de Fátima Moreira Valente; Pereira, Reina Marisol TrocaA iniciação e aquisição da leitura constituem um processo bastante complexo. Para que o ensino/aprendizagem da leitura seja eficaz, é fundamental o conhecimento dos vários modelos/métodos de iniciação à leitura, que lhes são subjacentes, e das metodologias de ensino inerentes a cada um. Em crianças com necessidades educativas especiais e / ou com dificuldades de aprendizagem, a aquisição da competência leitora é ainda mais morosa e difícil. Este estudo pretendeu descrever como se processa o ensino da leitura pelos diferentes métodos e investigar, em particular, as vantagens na aplicação do Método das 28 Palavras, considerado um método misto, em crianças que não adquiriram o mecanismo da leitura, pelo método sintético – analítico (sendo o método mais antigo, ainda é o mais trabalhado nas nossas escolas).
- Abordagem da cultura no ensino do espanhol dentro e fora da sala de aulaPublication . Soares, Bernardete Maria Pereira; Sardinha, Maria da Graça Guilherme de AlmeidaCinco anos de uma longa e penosa aprendizagem e chega o momento da reflexão final. Neste relatório, faz-se uma retrospetiva do trabalho desenvolvido ao longo deste último ano. Tem um duplo objetivo: por um lado, dar uma visão geral da amplitude do termo cultura no ensino/aprendizagem de uma língua e por outro, propor unidades didáticas baseadas naquilo a que podemos chamar de cultura com «c» pequeno e Cultura com «C» grande. Hoje em dia, não persiste nenhuma dúvida de que quem ensina uma segunda língua, irremediavelmente aprende e ensina uma segunda cultura. As citações iniciais abrem o caminho para dizer que, ao longo destes vinte anos de profissão, foi necessário aprender duas vezes; da primeira, a formação foi feita para ser professora de francês, da segunda, para ser professora de espanhol. Também, a aprendizagem passou pela troca de experiências e pela partilha de saberes e viveres, no diadia, com os alunos e com os colegas. Mais, ser professora de línguas, e com orgulho, torna possível saber e descobrir uma língua e uma cultura através do estudo da sua literatura, por exemplo. Utilizar novas palavras permite ter uma visão do mundo mais alargada e ajuda a transmitir o nosso pensamento e o nosso sentir. Esta comunicação é feita através da linguagem verbal mas não podemos esquecer que a comunicação também se faz através de outros sistemas que variam de cultura para cultura. Estamos a falar da comunicação nãoverbal que deve ser incluída na sala de aula para permitir um conhecimento do Outro de uma forma mais alargada e evitar, deste modo, alguns choques culturais na hora de comunicar. É inerente a existência de uma propensão em gostar de aprender e ensinar uma língua, seja ela qual for. As palavras são o meio verbal que dispomos para partilhar o que, por vezes, nos vai na alma. E saber mais do que uma língua permite valorizarmos mais a nossa e as outras. Permite sentirmo-nos «internacionais». Pode parecer um exagero e uma falta de modéstia, no entanto, é o sentimento vivido sabendo que se conhece e se pode dominar outras línguas e outras culturas. As línguas têm uma grande importância na vida dos homens, na colaboração dos povos e na harmonia do mundo. A Palavra, a «verbo» permite a comunicação e o entendimento. Além disso, assegura uma progressão, uma aprendizagem, um desenvolvimento pessoal e um alargamento dos nossos horizontes. Quando aprendemos uma língua, aprendemos ao mesmo tempo a história, a literatura, a arte, a música, a musicalidade, a cultura em geral do país; aumentamos a nossa cultura universal. O conhecimento de línguas estrangeiras e o multilinguismo são uma vantagem para as pessoas possibilitando também um desenvolvimento económico, social e cultural. Conhecer e dominar outras línguas, para além da materna, é uma necessidade que permite também apreciar, melhorar e amar a nossa. Como esquecer que a palavra «saudade» não tem uma tradução exata em outras línguas? Nenhuma palavra encontrada poderá transmitir este sentimento tão português. O papel do professor é fundamental na transmissão de saberes e atitudes. Todos os professores transmitem pautas, comportamentos, ideias, valores… transmitem a sua origem cultural. Eles devem assumir o seu papel de mediadores culturais para evitar as interferências culturais e converter, deste modo, os alunos em atores interculturais. [...]
- Adriano Moreira e o império portuguêsPublication . Coelho, José Maria dos Santos; Pereira, António dos Santos; Luís, Alexandre António da CostaO trabalho que desenvolvemos no âmbito da relação vivenciada entre o Prof. Doutor Adriano Moreira e o Estado Novo na vertente de resolução da questão ultramarina a partir do final da Segunda Guerra Mundial assenta, justamente, na tentativa que fizemos de identificação das linhas fundamentais que nortearam o papel do Professor. Este teve uma acção enquanto ideólogo, assumindo o lusotropicalismo de Gilberto Freyre, mas, de igual modo, desenvolveu um papel de diplomata integrando as delegações que, no estrangeiro, nomeadamente na ONU, tentaram legitimar a posse das Províncias Ultramarinas por parte de Portugal. Quanto à acção de ideólogo, há que reafirmar o papel de reformador, nomeadamente na questão do Sistema Prisional Ultramarino, ou, com maior repercussão, a revogação do estatuto do Indígena. Já no papel de diplomata, devemos realçar a inteligência e a antecipação que o Professor demonstrou nas Nações Unidas ao antever uma evolução lógica da situação colonial portuguesa. A interpretação quer da composição da ONU, onde prevaleciam as potências vencedoras guerra, quer da evolução dos equilíbrios que, naquela Organização, se iam gerando, fizeram de Adriano Moreira um dos homens com maior conhecimento do mundo e da sua evolução nas décadas de 1960 e de 1970. Defensor acérrimo da autonomia progressiva das Províncias Ultramarinas portuguesas, empreendeu, enquanto ministro, reformas de extrema importância, entre as quais as que já destacámos neste texto. Para além dessas, importa referenciar a criação de várias escolas no Ultramar, incluindo os Estudos Superiores Universitários. Pretendia, assim, criar uma elite instruída que pudesse tomar em suas mãos o futuro daqueles territórios. A luta pelo poder tinha começado nos inícios dos anos sessenta do século XX. Tentava-se identificar, entre os mais próximos, aquele que viria a ser o sucessor do presidente do Conselho – Oliveira Salazar. Franco Nogueira, Marcello Caetano e também Adriano Moreira eram apontados como delfins do velho chefe do governo. Entretanto, apesar de embrenhados na guerra ultramarina, os militares não ficavam de fora desta luta pelo poder. O Novíssimo Príncipe apertava o cerco aos ministros civis e isso aconteceu com o ministro do Ultramar – Adriano Moreira. Acabaria por se demitir quando Salazar lhe comunica que, tendo receio das acções dos militares e não tendo a garantia de poder continuar no comando do regime, era obrigado a abandonar as reformas iniciadas pelo ministro do Ultramar, Adriano Moreira. Após este acontecimento, verificou-se um retrocesso enorme na evolução das Províncias Ultramarinas. Defensor incondicional da língua portuguesa, Adriano Moreira recusa qualquer tipo de acordo normativo para a mesma que unificaria todas as formas de escrita nas diferentes latitudes onde diferentes povos falam o português. O Professor usa, amiúde, uma expressão por si criada e que se tornou já bandeira dos defensores da língua lusa: “A língua não é nossa, também é nossa”. Moreira defende que a língua, depois de entregue aos povos que a passam a ter como língua oficial, passa a evoluir de acordo com influências próprias de cada lugar e com as influências endógenas e exógenas que sobre ela se exercem. Adriano Moreira apostou, cedo na necessidade e na validade da criação de uma Comuni- dade de Países de Língua Portuguesa, ainda enquanto Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa. Depois foi o Brasil quem criou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. O grande papel na criação da CPLP coube, sem dúvida, ao brasileiro Jorge Aparecido de Oliveira. O Professor acreditou, e acredita ainda, que esta organização de países falantes do português constitui uma janela de liberdade para Portugal e para a Europa. Esse núcleo de países deve tornar-se um potentado económico e um espaço de liberdade que marque, definitivamente, o Atlântico Sul. Portugal deve constituir uma ponte de passagem entre o mundo marítimo na África, nas Américas e mesmo no Oriente e a velha Europa, cujo euromundismo desaparecera há muito. De forma clara, Adriano Moreira assume que se não tivesse saído do Ministério do Ultramar e, em consequência, abandonado as reformas em curso, e, ao mesmo tempo, tivesse sucedido a Salazar, a guerra no Ultramar teria tido um fim rápido, negociado e sem que se perpetuassem cicatrizes profundas como aconteceu. Ao mesmo tempo, esclarece que a evolução de Portugal para a democracia ter-se-ia verificado sem sobressaltos. A transição que o Professor fez do Estado Novo para a Democracia foi calma e com a assunção dos valores democráticos que lhe foram propostos. De certa forma, eles encaixavam nos valores do respeito cristão pela pessoa humana, o que deu alguma paz ao futuro Presidente do CDS. Moreira mantém-se extremamente interessado pelos temas actuais, internos e externos, o que lhe permite emitir claras opiniões sobre os mesmos. Continua a sonhar para Portugal um futuro auspicioso que passará, sem dúvida, por uma grande viragem deste país para o Atlântico.
- Algumas formas de tratamento em português e em espanhol no contexto escolar, social e familiarPublication . Lança, Carolina Saraiva; Manso, José Henrique RodriguesEste trabalho é composto por duas partes distintas. A primeira parte desenvolverá um aspeto teórico, aprofundando quais as diversas formas de tratamento usadas e como ao longo dos tempos as formas de tratamento têm vindo a sofrer diversas alterações. Relativamente a esta parte, estudaremos algumas formas de tratamento em português e espanhol em três contextos diferentes, o escolar, o social e o familiar. Os dois primeiros irão entrecruzar-se na medida em que a relação entre aluno e professor é hierarquizada, tal como acontece nas relações sociais. Não deixaremos de ter em conta, por um lado o eixo diacrónico, que explica a origem, o desaparecimento e a substituição de determinadas formas de tratamento e, por outro lado, o princípio da cortesia que se torna fundamental para uma melhor compreensão do tema. Metodologicamente, servir-nosemos de bibliografia autorizada acerca desta matéria, mas faremos também algum trabalho de campo, nomeadamente inquéritos sobre as diferentes formas de tratamento em Portugal e Espanha, aplicados a pessoas em faixas etárias diferentes. Quanto à segunda parte, apresentaremos uma súmula do trabalho realizado na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, no âmbito do estágio pedagógico em português e espanhol, incidindo sobretudo na planificação e execução das aulas nas duas áreas curriculares. Daremos ainda conta do trabalho feito com o grupo de estágio, onde nos inserimos, relativamente a atividades letivas e extracurriculares.
- Análise comparativa de três gramáticas escolaresPublication . Lopes, Vera Lúcia de Andrade; Luís, Carla Sofia Gomes XavierO presente trabalho pretende, além de refletir toda a experiência vivida na Escola Básica Grão Vasco de Viseu, salientar a utilidade das gramáticas em contexto sala de aula na disciplina de Língua Portuguesa, em prol do ensino comprometido da boa proficiência linguística. Em concreto, realizámos uma pequena viagem, de resto adaptada à especificidade deste labor científico, por três gramáticas escolares de diferentes editoras, constatando algumas diferenças entre elas e elegendo aquela que melhor se adequa a alunos do 3.º ciclo. Na realidade, uma aula completa, além da exploração textual, deve incluir, igualmente, a análise de um item gramatical, passando pelos três momentos de aprendizagem: teoria, prática e produção. Com efeito, seguindo este modelo, apresentamos uma proposta de aula, sendo que o item gramatical tratado surge subtilmente na sequência da análise textual. Toda esta reflexão de natureza teórico-prática surge integrada num Relatório de Estágio que conta com a caracterização da escola e das turmas, as aulas assistidas, respetivas planificações e materiais, atividades extracurriculares e uma apreciação final sobre todo este percurso incluída na conclusão.
- Análise da Narrativa Fílmica O Dia do DesesperoPublication . Fiadeiro, Maria Vitória Torrão; Magalhães, Gabriel Augusto CoelhoA narrativa de um filme não se processa do mesmo modo como acontece numa obra literária, na medida em que os meios utilizados pelos respetivos autores para a transmissão da sua mensagem são, pela sua natureza, diferentes. Enquanto o escritor literário conta apenas com as palavras escritas para narrar uma história — salvaguarda-se eventualmente a ilustração por alguns desenhos/fotografias —, o cineasta socorre-se de outros meios tais como o som, a imagem, os jogos de luz/sombra ou até a posição e os movimentos de câmara para elaborar o seu discurso e realizar a sua obra. Portanto, a primeira questão que se coloca ao encetarmos a nossa dissertação é a seguinte: quais os recursos cinematográficos privilegiados por Manoel de Oliveira na construção da narrativa do filme em análise? Assim, importa identificar e explicitar um particular conceito de fazer cinema, que demarcou Oliveira dos demais cineastas portugueses e até mundiais. Um outro quesito importante prende-se com a forma como classificamos O Dia do Desespero e justificamos essa tipificação. O que é o filme? Uma ficção, um documentário, uma docuficção? As leituras e releituras que fizemos conduziram-nos a uma proposta de classificação diferente da do realizador. Contudo, num aspeto deveremos estar todos de acordo quando afirmamos que se trata de um filme contemplativo que induz o espetador à reflexão e à introspeção, não se enquadrando, de forma alguma, no género de cinema comercial que é realizado apenas para diversão dos espetadores. Assim, a delimitação do espaço da casa de São Miguel de Seide — que funciona como cenário principal — e a identificação dos objetos nela contidos, que serviram os propósitos do cineasta no sentido de nos desvendarem o lado mais intimista do escritor, ou seja, a face oculta que muitos de nós não conhecíamos, será pois outro dos nossos objetivos. Cientes de que os objetos também falam, bastando para isso, escutá-los, olhá-los com especial atenção e ver o que nos podem contar acerca da personalidade e dos últimos dias de vida do seu proprietário, embarcaremos numa viagem analítica que nos conduzirá ao passado e ao misterioso universo camiliano. As personagens intervenientes e não intervenientes na ação do filme e que representam todos aqueles que, para o bem ou para o mal, fizeram parte da vida de Camilo Castelo Branco, bem como as transposições da literatura para o filme em causa constituem, de igual modo, objetos do nosso estudo.
- Análise de erros na expressão escrita na aprendizagem do Espanhol como Língua EstrangeiraPublication . Silva, Daniela Martins dos Santos; Fidalgo Enríquez, Francisco JoséEste trabalho insere-se no âmbito da análise de erros e consiste, numa primeira parte, em refletir sobre a análise contrastiva, a análise dos erros, a interlíngua e a classificação dos erros por parte de alguns autores. Numa segunda parte, analisamos o programa de Espanhol – nível de continuação – elaborado para o 3º Ciclo em 2009 e que se usa nas escolas para examinar as propostas para cada nível de ensino e detetar possíveis erros. Por fim, este trabalho tem como objetivo classificar o tipo de erros cometidos por um grupo de alunos e verificar se alguns desses erros pertencem a um determinado nível e se já foram ultrapassados. Enquanto professora de Espanhol, são frequentes os momentos em que nos deparamos com vários erros praticados pelos alunos, assim, resolvemos fazer esta dissertação para analisar os erros que fomos encontrando, para em seguida os poder usar com o intuito de melhorar a prática letiva. Isto é, propomo-nos identificar o tipo de erros que os estudantes cometem e dividi-los em categorias. Deste modo desenvolvemos a questão do erro, procurando refletir acerca dos seus tipos, das formas de o encarar e das suas causas, entre as quais a interferência da língua portuguesa na aprendizagem da língua espanhola. Assim, recolhemos vários textos dos nossos alunos do 7º ao 9º anos, analisámos os erros e dividimo-los segundo uma classificação. A categorização adotada é uma junção das classificações das autoras Isabel Santos Gargallo (2004) e Graciela Vázquez (1999).
- Uma Análise do Discurso Político de Bolsonaro que Contribuiu para a Chegada da Extrema-Direita Brasileira ao PoderPublication . Bento, Camila da Costa; Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosNo presente estudo, analisamos a organização dos aspectos ideológicos da extrema-direita brasileira apresentada no discurso eleitoral de Jair Messias Bolsonaro (PSL). Considerando que a campanha do candidato foi ancorada pelo resgate dos valores conservadores no qual se estrutura a sociedade brasileira e que sua vitoria produziu mudanças no cenário político do país das ultimas décadas, nos propomos a observar quais as estratégias enunciativas que foram adotadas na conquista do eleitorado. Para tanto, estudamos os enunciados publicados na página do Facebook do então candidato, entre os dias 31 de agosto e 28 de outubro de 2018 (período que compreende o prazo oficial da campanha presidencial), a fim de verificar como as articulações simbólicas deste campo foram empregadas como estratégia da propaganda política bolsonarista.
- Anfitrião: sob a perspectiva de dois autores: Camões e PlautoPublication . Cruz, Paula Cristina Lopes da; Pereira, Reina Marisol TrocaOs mitos gregos estão ainda hoje por toda a parte. Estas narrativas perduram no tempo, fascinando não só poetas, como escritores ou cineastas. Como disse um dia Fernando Pessoa “O mito é o nada que é tudo”. E o mito de Anfitrião é um desses exemplos. Foram muitos os autores que nele pegaram e o adaptaram. De entre eles destaco Plauto e Camões. Os dois tiveram uma vida atribulada, de sacrifícios e se um conheceu a fama ainda em vida o outro só viu reconhecido o seu génio depois que morreu. Dos dois muito se pode dizer e ambos são estudados e investigados até aos dias de hoje. Plauto foi um génio no seu tempo e Camões é um cânone da literatura portuguesa. Em comum têm “Anfitrião”, uma peça teatral, cujas personagens continuam a fascinar até hoje. Falamos de deuses como Júpiter e Mercúrio, mas também de Anfitrião e de Sósia. Estes últimos perduram não só como personagens mas adquiriram um estatuto novo, passando a fazer parte do dicionário como substantivos comuns.