Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
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Browsing Faculdade de Ciências Sociais e Humanas by advisor "Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins"
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- Affection, self-esteem, and resilient coping as predictors of health in old agePublication . Soares, Inês Isabel Xavier; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Pereira, Henrique MarquesThe present dissertation, titled Affection, self-esteem, and resilient coping as predictors of health in old age arises in the context of the Masters in Clinical Psychology and Health, after noticing the lack of studies covering such variables. Hence, the following objectives were estabilished: (1) Evaluate, on a group of elderly, the levels of affection, self-esteem, resilient coping and health; (2) Evaluate, comparing differences between genders; (3) Determine the impact in terms of psychosocial and sociodemographic variables, in the overall health of the elderly; and (4) determine the degree of association between the variables. It is an integral part of this dissertation, an article, written in English, submitted to publication in the journal Clinical Gerontologist , which represents a methodological contribution to a greater understanding of the psychosocial variables linked to a more positive aging . In order to theoretically deepen the variables being studied, this dissertation, even presents an organized theoretical attachment in order to enable the reader to consolidate any aspects which, due to their nature, were not developed in the theoretical article. The achieved results show that high levels of positive affection, self-esteem and resilient coping are strongly connected to a better general health levels, and particularly, to higher levels of emotional well-being. Though, the negative affection is related to worse health status, which demonstrates the importance of positive emotions on the health of the elderly.
- Alta Sensibilidade de Processamento Sensorial e expetativas em relação à longevidadePublication . Borges, Mariana Martinho; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Pereira, Henrique MarquesA alta sensibilidade de processamento sensorial, refere-se a um processamento de estímulos e informações que acontece de forma mais intensa e profunda. Num contexto de crescente envelhecimento da população é necessário analisar e compreender os fatores que estão relacionados com as expectativas para se promover a dignidade com que se envelhece e se chega ao final da vida. Esta dissertação tem como objetivos: (1) avaliar a alta sensibilidade de processamento sensorial e as expetativas em relação à longevidade; (2) averiguar se existem diferenças entre géneros nestas dimensões; (3) analisar a relação entre a alta sensibilidade de processamento sensorial e as expetativas em relação à longevidade e (4) determinar a relação preditiva entre a alta sensibilidade de processamento sensorial, idade, género e as expetativas em relação à longevidade que se define como variável dependente. Participaram no estudo 1063 participantes, 364 do género masculino e 691 do género feminino, com idades compreendidas entre 18 e 80 anos, sendo a média 29.27 (DP=12.31). Os instrumentos utilizados neste estudo foram: o Questionário Sociodemográfico, a Escala que avalia a Alta Sensibilidade de Processamento Sensorial (Aron, 2001, adap. para a população portuguesa por Pereira et. al, 2017) e o Questionário que avalia as Expetativas face à Longevidade (Kogan et. al, 2011, adap. para a população portuguesa por Ribeiro, Canedo, Cerqueira, Nascimento & Teixeira, 2017). Os resultados deste estudo indicaram valores de alta sensibilidade de processamento sensorial mais elevados para o género feminino do que para o género masculino e valores mais elevados de anti-longevidade para o género feminino do que para o género masculino. Os indivíduos mais velhos tendem a ter uma atitude pró-longevidade e os mais jovens uma atitude anti-longevidade. Os preditores idade, género e alta sensibilidade de processamento sensorial revelaram ser pouco relevantes na explicação das expetativas em relação à longevidade dos participantes. Este estudo contribui para a compreensão e reflexão sobre a importância de se compreenderem as expectativas em relação à longevidade e a alta sensibilidade de processamento sensorial, alertando assim, para a necessidade de se explorarem mais variáveis para análise desta importante problemática numa sociedade crescentemente envelhecida.
- Atitudes dos Profissionais em relação à Homossexualidade de Pessoas Idosas InstitucionalizadasPublication . Almeida, Daniela Sofia Pereira; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Posada, Feliciano Villar; Fernandes, Ana Paula André MartinsAs pessoas idosas LGBT são, frequentemente, alvo de dupla discriminação. Por um lado, devido à idade e, por outro lado, devido à orientação sexual. Este tipo de atitudes e comportamentos poderão comprometer a saúde e o bem-estar e, inclusivamente, os direitos das pessoas, nomeadamente, no contexto de prestação de cuidados a idosos. Nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI’s), tende a ser mais difícil a expressão dos interesses sexuais dos residentes, principalmente, dos idosos homossexuais, uma vez que, vivem com mais desafios. A discriminação face a pessoas idosas homossexuais, poderá levar à negação da sua orientação sexual e à permanência ou regresso ao “armário”. O principal objetivo deste estudo é analisar as atitudes e comportamentos dos profissionais que trabalhem em ERPI’s em relação a pessoas idosas homossexuais institucionalizadas. Tratase de um estudo quantitativo, exploratório e transversal. Participaram no estudo 538 profissionais que trabalham em ERPI’s portuguesas. A maioria dos inquiridos são do género feminino (90%), com média de idades de 41.29 (DP=11.70), casadas ou em união de facto (61.2%), com o 12º ano de escolaridade (33.5%), auxiliares (55%) e com formação profissional em envelhecimento (37.9%). Foi utilizada a Escala de Atitudes em relação à Sexualidade de Pessoas Idosas Institucionalizadas (Villar, Celdrán, Fabà & Serrat, 2017), traduzida para a população portuguesa no âmbito deste estudo. O mesmo avalia a forma como os profissionais que trabalham em ERPI’s percecionam e vivenciam a sexualidade e a homossexualidade de pessoas idosas institucionalizadas. Os resultados revelam que quando se procede à comparação das respostas em relação a situações de relações sexuais heterossexuais e homossexuais, existem atitudes mais benevolentes, permissivas e tolerantes em relação às relações sexuais heterossexuais do que às homossexuais, principalmente se se tratarem de relações sexuais gays. Os profissionais consideram que a reação mais frequente, quando colegas se confrontam com situações de relações sexuais heterossexuais, é “Comentar o sucedido com a supervisão ou direção”, seguida de “Pedir desculpa aos utentes” e “Aconselhá-los a fazerem-no de forma mais privada”. Todavia, quando se trata de relações sexuais homossexuais, além das reações mencionadas, também, é frequente, assinalarem as opções de resposta, “Tomar ou exigir medidas para que não volte a acontecer” e “Chamá-los à atenção/ralhar-lhes”. Este estudo contribui para o conhecimento das atitudes dos profissionais de ERPI’s em relação à sexualidade dos utentes e, mais especificamente, sobre as vivências homossexuais, assinalando a necessidade de formação e apoio aos profissionais sobre estas temáticas. São necessárias práticas, atitudes e políticas sensíveis e inclusivas para que as pessoas possam desfrutar do seu direito à sexualidade e intimidade em contextos institucionais.
- Atividade Física e Cognição em pessoas idosas institucionalizadasPublication . Gomes, Catarina Coelho; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Pereira, Henrique MarquesO envelhecimento da população é um fenómeno que tem ocorrido a nível mundial e a um ritmo acelerado. O envelhecimento encontra-se associado a perdas em vários domínios, nomeadamente o cognitivo e o físico. A atividade física e o funcionamento cognitivo encontram-se relacionados, podendo ser promovidos de forma conjunta ou separada através de diferentes estratégias como forma de melhorar a qualidade de vida com que se envelhece. Este estudo insere-se, no projeto Interdisciplinary Challenges On Neurodegeneration (ICON- CICS & UBI) e pretende avaliar o funcionamento cognitivo, caracterizar a atividade física e analisar a relação entre estas duas dimensões numa amostra de pessoas idosas institucionalizadas. Participaram no estudo 91 idosos institucionalizados, 67 (73,6%) do sexo feminino e 24 (26,4%) do sexo masculino, com idades compreendidas entre 66 e 101 (M=82.32; DP=7.09). Os instrumentos utilizados foram o Addenbrooke's Cognitive Examination-Revised (ACE-R) e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Os resultados deste estudo evidenciam que os idosos institucionalizados apresentam baixos níveis de atividade física, 2 pessoas (2.2%) praticam atividade física vigorosa, 12 (13.2%) realizam atividade física moderada, 24 (26.4%) atividade física leve (caminhada) e as restantes 56 pessoas (61.5%) não realizam atividade física. Quanto à cognição, 24 (26.4%) apresentam défice cognitivo e 67 (73.6%) não têm défice. Os resultados apontam para a existência de diferenças estatisticamente significativas nos domínios da Atenção e Orientação (U=0.009; p=.01), Linguagem (U=0.012; p<.05), Memória (U=0.036; p<.05) e no ACE-R Total (U=0.013; p<.05) entre participantes do sexo feminino e masculino, sendo que os homens apresentam um melhor desempenho. Os resultados mostram uma correlação muito fraca ou praticamente nula, entre o domínio da Atenção e Orientação e o tempo que o idoso caminha por dia (r=.272; p<.05); no domínio Visuoespacial e dias por semana que caminha durante 10 minutos (r=.321; p<.01); no domínio Visuoespacial e o número de horas sentado durante a semana e o fim de semana (r=-.226; p<.05) e entre o domínio da Memória e o tempo que caminha por dia (r=.405; p<.01). Os resultados deste estudo destacam os baixos níveis de atividade física dos idosos institucionalizados e indicam a existência de uma relação que é estatisticamente significativa, entre a atividade física e alguns domínios da cognição (memória e visuoespacial). Neste sentido, estes resultados alertam para os baixos níveis de atividade física dos participantes, e sugerem que poderá existir uma relação entre o funcionamento cognitivo e a atividade física.
- Atividade Física e Saúde Mental em Pessoas Idosas Institucionalizadas da Beira InteriorPublication . Sousa, Daniela Conceição Alves; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Pereira, Henrique MarquesCom o aumento da população idosa em todo o mundo surgiu a preocupação e a necessidade de se desenvolverem estudos sobre longevidade e qualidade de vida na velhice. A saúde mental é uma das dimensões a promover para um envelhecimento saudável que se encontra relacionadas com inúmeros fatores, entre eles o exercício e a atividade física. O objetivo desta dissertação é avaliar a saúde mental e a atividade física e analisar a relação entre estas duas dimensões em pessoas idosas institucionalizadas. Este estudo integra-se no projeto Interdisciplinary Challenges On Neurodegeneration (ICON- CICS & UBI), que pretende identificar fatores de risco, promover a deteção precoce e o desenvolvimento de tratamentos inovadores para doenças neurodegenerativas. Participaram neste estudo 91 pessoas idosas institucionalizadas, com uma média de idade de 82.32 anos (DP = 7.10), sendo a maioria do sexo feminino (72.5%), viúvos (61.5%) e com o 4ºano de escolaridade (44.0%). Os participantes responderam à escala Brief Symptom Inventory (BSI) (Derogatis, 1982, adap. para a pop. Portuguesa por Canavarro, 1999) e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) (Craig et al., 2003). Os resultados indicam 83.5% dos participantes apresentam valores sugerem a presença de alguma perturbação psicopatológica e que apresentam baixas taxas de atividade física, sendo que foi observado que 2.2% da amostra total praticam atividade física vigorosa, 15.4% da atividade física moderada e 38.5% atividades leves. O grupo de participantes de atividade física moderada é o que apresenta uma média mais baixa de sintomas psicopatológicos. Observaram-se correlações estatisticamente significativas entre alguns parâmetros de atividade física e algumas dimensões psicopatológicas (Somatização, Depressão e Índice de Sintomas Positivos) que sugerem que mais elevado grau de atividade física e menor sedentarismo correlacionam com mais saúde mental em idosos institucionalizados. Os resultados afirmam a necessidade de se avaliarem e valorizarem as questões relacionadas com os sintomas psicopatológicos na velhice. Sugerem, ainda, que a atividade física moderada pode ser benéfica para os idosos institucionalizados o que sugere a importância de se promover atividade física, através da implementação de estratégias adequadas para se reduzir o sedentarismo no contexto institucional como forma de se promover a saúde mental na velhice.
- Autonomia funcional e controlo como fatores de coping resiliente na velhicePublication . Gaspar, Ana Mafalda Gomes; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás Martins; Loureiro, Manuel Joaquim da SilvaEnvelhecer é um processo natural, que marca uma etapa da vida do homem, e que se dá através de mudanças físicas, psicológicas e sociais. Com o avançar da idade vão ocorrendo alterações estruturais e funcionais, que são encontradas em todos os idosos, próprias do processo de envelhecimento normal. No contexto destas alterações, é fundamental conhecer o grau de resiliência de cada idoso, percebendo assim, de que forma ultrapassam estas mudanças. Assim, variáveis como a autonomia funcional e o controlo sobre a vida, tornam-se essenciais para explicar esse processo. Neste estudo participaram idosos institucionalizados, idosos não institucionalizados, idosos que usufruem de algum apoio e idosos que não usufruem de qualquer tipo de apoio (n =180). Como instrumentos utilizados para avaliar o controlo sobre a vida, autonomia funcional e a resiliência, usamos respetivamente as Escalas de Controlo sobre a Vida, Atividades Básicas da Vida Diária (ABVD), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) e a Escala de resiliência. Para a recolha de dados foi realizada a aplicação de questionários em centros de dia, numa instituição de longa permanência e numa Universidade da Terceira Idade. Como principal resultado, foi possível observar, ao contrário do verificado em muitos estudos feitos, que idosos institucionalizados não são menos autónomos que aqueles que vivem nas suas casas.
- Avaliação da discriminação social de pessoas idosasPublication . Fernandes, Nair; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás MartinsCom o Envelhecimento da População Portuguesa, surgem problemas de âmbito social, como é o exemplo da discriminação. Com o surgimento destas problemáticas, torna-se pertinente esclarecer a importância que a discriminação em relação às pessoas idosas - Ageism tem na atualidade. No ano do envelhecimento ativo, é fundamental informar as pessoas para a importância do processo de envelhecimento. Trata-se de uma etapa de desenvolvimento do ciclo vital, na qual ocorrem mudanças. Cabe-nos ter conhecimento acerca dessas mudanças, para desmistificar as crenças e os estereótipos que se criam em torno das pessoas idosas. O objetivo deste estudo é analisar a perceção da discriminação que os idosos sentem. Foi utilizada a escala Ageism Survey (Palmore, 2001, adapt. pop. portuguesa por Ferreira-Alves & Novo, 2006). Participaram na investigação 698 sujeitos, com idades entre os 60 e os 98 anos, 491 em comunidade e 205 em lar. Os resultados sugerem a existência de perceção de discriminação em relação à idade- Ageism. Pode dizer-se que na amostra estudada, a perceção de discriminação não depende do fato do idoso se encontrar institucionalizado ou de viver na sua própria residência, uma vez que a média de resposta dos idosos institucionalizados (M=26,3; D.P.=5,63) não se afasta muito da média de reposta dos idosos não institucionalizados (M=25,9; D.P.=5,21). As ocorrências de discriminação percecionadas com maior frequência dizem respeito a situações ocorridas em contextos de saúde, segundo as quais os interlocutores supõem que a pessoa idosa, devido à sua idade avançada, já não ouve ou compreende bem. Os resultados indicam ainda a existência de uma relação estatisticamente significativa entre a perceção de discriminação relativa à idade e a perceção da saúde, isto é, quanto mais positiva for a perceção de saúde, menor parece ser a perceção que as pessoas idosas têm acerca da discriminação. Os resultados alertam para a pertinência deste estudo no sentido de complementar as investigações já realizadas no mesmo âmbito e diversificar um pouco o conhecimento na área da discriminação relativa à idade em Portugal.
- Avaliação da discriminação social de pessoas idosas na sub-região Cova da BeiraPublication . Amaro, Rute; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás MartinsA velhice é uma fase da vida que tem sido socialmente desvalorizada e negativamente representada, pelo que tal acaba por se reflectir na auto-percepção que os idosos têm. Assim, o envelhecimento da população Portuguesa está de certa forma a emergir novos problemas sociais que se podem transmitir na discriminação social perante este grupo. Esta discriminação pode ser observada através de comportamentos, atitudes, estereótipos e preconceitos presentes na interacção social para com a pessoa idosa, bem como através da comunicação social. O objectivo primordial do presente estudo passa por perceber o próprio ponto de vista da pessoa idosa, ou seja, a sua percepção da ocorrência de actos discriminatórios, tentando perceber também se há diferenças na percepção do idoso em zonas rurais e urbanas da Covilhã e Fundão. Aplicando um instrumentos específico para tal, o “Ageism Survey” concebido por Erdman B. Palmore, irá tentar perceber-se a percepção da discriminação social das pessoas idosas, pelo que a amostra irá ser constituída por idosos residentes em várias regiões da Beira Interior, como Covilhã, Fundão, Alpedrinha, Vila do Carvalho, Belmonte, Teixoso, Tortosendo, Canhoso, Aldeia de São Francisco de Assis, Ferro, São Jorge da Beira, Unhais da Serra, Boidobra, Caria, Aldeia de Joannes, Janeiro de Cima e Silvares.
- Avaliação do Risco Familiar: Contributos para a validação da Entrevista Estruturada de Avaliação do Risco FamiliarPublication . Abreu, Gabriel Mendonça de; Santos, Diamantino José Figueiredo dos; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás MartinsA avaliação do risco de crianças e famílias é um processo extremamente complexo. Este tipo de avaliação ocorre em contexto forense, o que torna a qualidade da relação estabelecida entre o avaliador e o(s) entrevistado(s) particularmente sensível, determinando, por vezes, a qualidade da informação recolhida. A relevância da avaliação precoce nas situações negligência ou de maltrato por estas terem um impacto cumulativo severo na saúde mental das crianças, que pode comprometer o seu futuro. Neste sentido, o relatório da CAFCE, refere que 80,8% dos jovens que iniciaram o processo de medida tutelar educativa, tinham pendentes os Processos de Promoção e Proteção. Esta dissertação tem como objetivo contribuir para a validação da EEARF (2018) no contexto protetivo. A amostra forense foi constituída por 19 famílias assistidas pela segurança social e a amostra não forense por 10 famílias que não estejam nesta condição. A análise dos fatores de risco aponta os problemas legais, segurança social e família e parentalidade como fatores mais cotados. Quanto aos fatores de proteção, os itens mãe pós-adolescente, elevado envolvimento nas atividades, elevado nível de colaboração pais/avaliadores e mãe com o papel protetor são itens de maior frequência. As hipóteses que a amostra forense possui mais fatores de risco e que a amostra não forense possui mais fatores de proteção, foram aceites pela análise dos dados colhidos, demonstrando a adequada sensibilidade do instrumento. A matriz metodológica de análise de dados será de métodos mistos, tendo os dados tratados pela IBM SPSS Statistics versão 28 na parte qualitativa.
- Bullying em meio escolar: percepção dos professores sobre a detecção, prevenção e combate ao problemaPublication . Carrilho, Alice de Jesus Dias Abrantes; Afonso, Rosa Marina Lopes Brás MartinsO bullying é uma forma de violência física ou psicológica, um comportamento antisocial com carácter sistemático e intencional, de difícil detecção, que pode ter consequências negativas para as crianças e jovens directa ou indirectamente envolvidos. Dada a actualidade do tema e a elevada incidência estimada deste fenómeno é pertinente reflectir sobre esta problemática nas escolas. Este estudo exploratório pretende conhecer, através de uma investigação qualitativa, a percepção de professores do fenómeno do bullying. Usando a técnica da entrevista, recolheram-se dados relativos à percepção do professor sobre a detecção, prevenção e combate ao bullying. Os resultados apontam para a dificuldade sentida pelos professores em detectar o bullying e revelam alguma incerteza e opiniões contraditórias ao tentar quantificar a prevalência do fenómeno. No entanto, são unânimes em reconhecer a importância da sua prevenção com o envolvimento de toda a comunidade educativa. Observou-se ainda que os professores pretendem contribuir para uma escola melhor evitando que o bullying se mantenha ou possa proliferar. Apontam como principais estratégias as metodologias activas junto dos alunos: dinamização de debates, visionamento de filmes, role-play entre outros, considerando as Novas Áreas Curriculares não Disciplinares o espaço privilegiado para estas actividades. Salientam ainda a necessidade de formação adequada nesta área, para a implementação de projectos anti-bullying nas escolas adaptados à sua especificidade