FAL - DL | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento
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- Adriano Moreira e o império portuguêsPublication . Coelho, José Maria dos Santos; Pereira, António dos Santos; Luís, Alexandre António da CostaO trabalho que desenvolvemos no âmbito da relação vivenciada entre o Prof. Doutor Adriano Moreira e o Estado Novo na vertente de resolução da questão ultramarina a partir do final da Segunda Guerra Mundial assenta, justamente, na tentativa que fizemos de identificação das linhas fundamentais que nortearam o papel do Professor. Este teve uma acção enquanto ideólogo, assumindo o lusotropicalismo de Gilberto Freyre, mas, de igual modo, desenvolveu um papel de diplomata integrando as delegações que, no estrangeiro, nomeadamente na ONU, tentaram legitimar a posse das Províncias Ultramarinas por parte de Portugal. Quanto à acção de ideólogo, há que reafirmar o papel de reformador, nomeadamente na questão do Sistema Prisional Ultramarino, ou, com maior repercussão, a revogação do estatuto do Indígena. Já no papel de diplomata, devemos realçar a inteligência e a antecipação que o Professor demonstrou nas Nações Unidas ao antever uma evolução lógica da situação colonial portuguesa. A interpretação quer da composição da ONU, onde prevaleciam as potências vencedoras guerra, quer da evolução dos equilíbrios que, naquela Organização, se iam gerando, fizeram de Adriano Moreira um dos homens com maior conhecimento do mundo e da sua evolução nas décadas de 1960 e de 1970. Defensor acérrimo da autonomia progressiva das Províncias Ultramarinas portuguesas, empreendeu, enquanto ministro, reformas de extrema importância, entre as quais as que já destacámos neste texto. Para além dessas, importa referenciar a criação de várias escolas no Ultramar, incluindo os Estudos Superiores Universitários. Pretendia, assim, criar uma elite instruída que pudesse tomar em suas mãos o futuro daqueles territórios. A luta pelo poder tinha começado nos inícios dos anos sessenta do século XX. Tentava-se identificar, entre os mais próximos, aquele que viria a ser o sucessor do presidente do Conselho – Oliveira Salazar. Franco Nogueira, Marcello Caetano e também Adriano Moreira eram apontados como delfins do velho chefe do governo. Entretanto, apesar de embrenhados na guerra ultramarina, os militares não ficavam de fora desta luta pelo poder. O Novíssimo Príncipe apertava o cerco aos ministros civis e isso aconteceu com o ministro do Ultramar – Adriano Moreira. Acabaria por se demitir quando Salazar lhe comunica que, tendo receio das acções dos militares e não tendo a garantia de poder continuar no comando do regime, era obrigado a abandonar as reformas iniciadas pelo ministro do Ultramar, Adriano Moreira. Após este acontecimento, verificou-se um retrocesso enorme na evolução das Províncias Ultramarinas. Defensor incondicional da língua portuguesa, Adriano Moreira recusa qualquer tipo de acordo normativo para a mesma que unificaria todas as formas de escrita nas diferentes latitudes onde diferentes povos falam o português. O Professor usa, amiúde, uma expressão por si criada e que se tornou já bandeira dos defensores da língua lusa: “A língua não é nossa, também é nossa”. Moreira defende que a língua, depois de entregue aos povos que a passam a ter como língua oficial, passa a evoluir de acordo com influências próprias de cada lugar e com as influências endógenas e exógenas que sobre ela se exercem. Adriano Moreira apostou, cedo na necessidade e na validade da criação de uma Comuni- dade de Países de Língua Portuguesa, ainda enquanto Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa. Depois foi o Brasil quem criou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. O grande papel na criação da CPLP coube, sem dúvida, ao brasileiro Jorge Aparecido de Oliveira. O Professor acreditou, e acredita ainda, que esta organização de países falantes do português constitui uma janela de liberdade para Portugal e para a Europa. Esse núcleo de países deve tornar-se um potentado económico e um espaço de liberdade que marque, definitivamente, o Atlântico Sul. Portugal deve constituir uma ponte de passagem entre o mundo marítimo na África, nas Américas e mesmo no Oriente e a velha Europa, cujo euromundismo desaparecera há muito. De forma clara, Adriano Moreira assume que se não tivesse saído do Ministério do Ultramar e, em consequência, abandonado as reformas em curso, e, ao mesmo tempo, tivesse sucedido a Salazar, a guerra no Ultramar teria tido um fim rápido, negociado e sem que se perpetuassem cicatrizes profundas como aconteceu. Ao mesmo tempo, esclarece que a evolução de Portugal para a democracia ter-se-ia verificado sem sobressaltos. A transição que o Professor fez do Estado Novo para a Democracia foi calma e com a assunção dos valores democráticos que lhe foram propostos. De certa forma, eles encaixavam nos valores do respeito cristão pela pessoa humana, o que deu alguma paz ao futuro Presidente do CDS. Moreira mantém-se extremamente interessado pelos temas actuais, internos e externos, o que lhe permite emitir claras opiniões sobre os mesmos. Continua a sonhar para Portugal um futuro auspicioso que passará, sem dúvida, por uma grande viragem deste país para o Atlântico.
- Algumas formas de tratamento em português e em espanhol no contexto escolar, social e familiarPublication . Lança, Carolina Saraiva; Manso, José Henrique RodriguesEste trabalho é composto por duas partes distintas. A primeira parte desenvolverá um aspeto teórico, aprofundando quais as diversas formas de tratamento usadas e como ao longo dos tempos as formas de tratamento têm vindo a sofrer diversas alterações. Relativamente a esta parte, estudaremos algumas formas de tratamento em português e espanhol em três contextos diferentes, o escolar, o social e o familiar. Os dois primeiros irão entrecruzar-se na medida em que a relação entre aluno e professor é hierarquizada, tal como acontece nas relações sociais. Não deixaremos de ter em conta, por um lado o eixo diacrónico, que explica a origem, o desaparecimento e a substituição de determinadas formas de tratamento e, por outro lado, o princípio da cortesia que se torna fundamental para uma melhor compreensão do tema. Metodologicamente, servir-nosemos de bibliografia autorizada acerca desta matéria, mas faremos também algum trabalho de campo, nomeadamente inquéritos sobre as diferentes formas de tratamento em Portugal e Espanha, aplicados a pessoas em faixas etárias diferentes. Quanto à segunda parte, apresentaremos uma súmula do trabalho realizado na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, no âmbito do estágio pedagógico em português e espanhol, incidindo sobretudo na planificação e execução das aulas nas duas áreas curriculares. Daremos ainda conta do trabalho feito com o grupo de estágio, onde nos inserimos, relativamente a atividades letivas e extracurriculares.
- Análise da Narrativa Fílmica O Dia do DesesperoPublication . Fiadeiro, Maria Vitória Torrão; Magalhães, Gabriel Augusto CoelhoA narrativa de um filme não se processa do mesmo modo como acontece numa obra literária, na medida em que os meios utilizados pelos respetivos autores para a transmissão da sua mensagem são, pela sua natureza, diferentes. Enquanto o escritor literário conta apenas com as palavras escritas para narrar uma história — salvaguarda-se eventualmente a ilustração por alguns desenhos/fotografias —, o cineasta socorre-se de outros meios tais como o som, a imagem, os jogos de luz/sombra ou até a posição e os movimentos de câmara para elaborar o seu discurso e realizar a sua obra. Portanto, a primeira questão que se coloca ao encetarmos a nossa dissertação é a seguinte: quais os recursos cinematográficos privilegiados por Manoel de Oliveira na construção da narrativa do filme em análise? Assim, importa identificar e explicitar um particular conceito de fazer cinema, que demarcou Oliveira dos demais cineastas portugueses e até mundiais. Um outro quesito importante prende-se com a forma como classificamos O Dia do Desespero e justificamos essa tipificação. O que é o filme? Uma ficção, um documentário, uma docuficção? As leituras e releituras que fizemos conduziram-nos a uma proposta de classificação diferente da do realizador. Contudo, num aspeto deveremos estar todos de acordo quando afirmamos que se trata de um filme contemplativo que induz o espetador à reflexão e à introspeção, não se enquadrando, de forma alguma, no género de cinema comercial que é realizado apenas para diversão dos espetadores. Assim, a delimitação do espaço da casa de São Miguel de Seide — que funciona como cenário principal — e a identificação dos objetos nela contidos, que serviram os propósitos do cineasta no sentido de nos desvendarem o lado mais intimista do escritor, ou seja, a face oculta que muitos de nós não conhecíamos, será pois outro dos nossos objetivos. Cientes de que os objetos também falam, bastando para isso, escutá-los, olhá-los com especial atenção e ver o que nos podem contar acerca da personalidade e dos últimos dias de vida do seu proprietário, embarcaremos numa viagem analítica que nos conduzirá ao passado e ao misterioso universo camiliano. As personagens intervenientes e não intervenientes na ação do filme e que representam todos aqueles que, para o bem ou para o mal, fizeram parte da vida de Camilo Castelo Branco, bem como as transposições da literatura para o filme em causa constituem, de igual modo, objetos do nosso estudo.
- Análise de erros na expressão escrita na aprendizagem do Espanhol como Língua EstrangeiraPublication . Silva, Daniela Martins dos Santos; Fidalgo Enríquez, Francisco JoséEste trabalho insere-se no âmbito da análise de erros e consiste, numa primeira parte, em refletir sobre a análise contrastiva, a análise dos erros, a interlíngua e a classificação dos erros por parte de alguns autores. Numa segunda parte, analisamos o programa de Espanhol – nível de continuação – elaborado para o 3º Ciclo em 2009 e que se usa nas escolas para examinar as propostas para cada nível de ensino e detetar possíveis erros. Por fim, este trabalho tem como objetivo classificar o tipo de erros cometidos por um grupo de alunos e verificar se alguns desses erros pertencem a um determinado nível e se já foram ultrapassados. Enquanto professora de Espanhol, são frequentes os momentos em que nos deparamos com vários erros praticados pelos alunos, assim, resolvemos fazer esta dissertação para analisar os erros que fomos encontrando, para em seguida os poder usar com o intuito de melhorar a prática letiva. Isto é, propomo-nos identificar o tipo de erros que os estudantes cometem e dividi-los em categorias. Deste modo desenvolvemos a questão do erro, procurando refletir acerca dos seus tipos, das formas de o encarar e das suas causas, entre as quais a interferência da língua portuguesa na aprendizagem da língua espanhola. Assim, recolhemos vários textos dos nossos alunos do 7º ao 9º anos, analisámos os erros e dividimo-los segundo uma classificação. A categorização adotada é uma junção das classificações das autoras Isabel Santos Gargallo (2004) e Graciela Vázquez (1999).
- Uma Análise do Discurso Político de Bolsonaro que Contribuiu para a Chegada da Extrema-Direita Brasileira ao PoderPublication . Bento, Camila da Costa; Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosNo presente estudo, analisamos a organização dos aspectos ideológicos da extrema-direita brasileira apresentada no discurso eleitoral de Jair Messias Bolsonaro (PSL). Considerando que a campanha do candidato foi ancorada pelo resgate dos valores conservadores no qual se estrutura a sociedade brasileira e que sua vitoria produziu mudanças no cenário político do país das ultimas décadas, nos propomos a observar quais as estratégias enunciativas que foram adotadas na conquista do eleitorado. Para tanto, estudamos os enunciados publicados na página do Facebook do então candidato, entre os dias 31 de agosto e 28 de outubro de 2018 (período que compreende o prazo oficial da campanha presidencial), a fim de verificar como as articulações simbólicas deste campo foram empregadas como estratégia da propaganda política bolsonarista.
- A Aplicação das Regras do Acordo Ortográfico no Léxico das Disciplinas de Ciências Exatas no 2º Ciclo do Ensino Secundário em AngolaPublication . Muassangue, Baptista; Osório, Paulo José Tente da Rocha Santos; Carrilho, Ana Rita de Sousa AguiarA presente dissertação, realizada no âmbito de Mestrado em Estudos Didáticos, Culturais, Linguísticos e Literários, pretende analisar a aplicabilidade das Regras do Acordo Ortográfico de 1990 no Léxico das disciplinas de Ciências Exatas do 2º ciclo no Ensino Secundário em Angola, particularmente das disciplinas de Física, Química, Matemática e Introdução à Economia. O principal motivo que nos levou a estudar este tema está relacionado com a problemática do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa, que tem sido palco de grande discussão em toda a esfera mundial dos países falantes da língua portuguesa, nomeadamente em Angola. Métodos explicativos, auxiliados por uma extensão de análise documental detalhada de manuais escolares, revisão literária e bibliográfica atinentes ao tema foram fatores determinantes para realização do nosso trabalho. Os principais resultados deste estudo revelaram que todos os manuais analisados acarretam alterações no léxico das disciplinas por forma a cumprirem o acordo ortográfico, em valores de número de páginas que variam entre 19% e 83%. O manual de Química de 10º ano, dada a especificidade de muitos termos da disciplina, apresenta o maior número de páginas que não cumprem o Acordo (159), e o manual de matemática, o menor número de páginas (37). Em todos os manuais, a manutenção da terminologia é uma constante, destacando-se, desta forma, a exequibilidade da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 às disciplinas do 2º ciclo do ensino secundário, em Angola.
- A aplicação dos conteúdos socioculturais de ELE no ensino obrigatório em PortugalPublication . Reto, Maria Catarina Coelho; Míguez, Ana Belén CaoO presente trabalho tem como ponto de partida a convicção de que, no processo de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira, não podemos focar apenas os aspetos relativos à competência linguística stricto sensu, devendo a competência sociocultural ser colocada no mesmo patamar. A aprendizagem de uma língua estrangeira está ligada a vários fatores e compreende diversas componentes; no entanto, parece evidente que, para aprender uma língua na sua plenitude, é necessário também aprender – e apreender – a(s) cultura(s) da(s) comunidade(s) que se expressa(m) nessa mesma língua, pelo que estudar uma língua estrangeira é estudar a sua(s) cultura(s). Por outras palavras, língua e cultura são aspetos intimamente ligados. Todavia, a aplicação dos conteúdos socioculturais em sala de aula apresenta diversas complexidades. Na primeira parte deste trabalho (dissertação), tenciona-se abordar algumas dessas complexidades. Mais concretamente, procura-se comprovar, através da nossa própria experiência ao longo do estágio pedagógico, de que modo é explorada a componente sociocultural nas aulas de espanhol como língua estrangeira (ELE) inseridas no currículo do ensino obrigatório em Portugal. Para tanto, procedeu-se, num primeiro momento, à análise dos principais documentos orientadores no ensino e aprendizagem de ELE em Portugal. Seguidamente, debruçámo-nos nos manuais escolares que foram utilizados no estágio pedagógico, o qual decorreu no ano 2019/2020 na Escola Secundária Campos Melo, situada na cidade da Covilhã. Na segunda parte do trabalho (relatório de estágio), é apresentado um conjunto de reflexões acerca das atividades, letivas e não letivas, desenvolvidas durante o estágio pedagógico bidisciplinar, em que nos coube lecionar aulas de língua portuguesa e de língua espanhola.
- A Aprendizagem Cooperativa no Ensino do Português e do EspanholPublication . Dias, Rita Isabel Gonçalves; Manso, José Henrique RodriguesNa sociedade do século XXI, é exigido à escola o combate à exclusão e o exercício da cidadania, sendo, por isso, importante que os alunos saibam viver em comunidade. A prática da aprendizagem cooperativa assenta no desenvolvimento de estratégias que promovam a aquisição de competências sociais, de modo a que os alunos sejam capazes de se organizarem individualmente ou em grupo. Não sendo a solução de todos os problemas educativos, este novo método pode contribuir de forma mais eficaz do que o tradicional, mais individualista e mais competitivo, para o cumprimento de objetivos nas escolas. No primeiro capítulo, procedemos ao enquadramento teórico da aprendizagem cooperativa procurando demonstrar como esta metodologia é vantajosa na aquisição competências sociais e académicas por parte dos alunos. Num segundo capítulo, descreve-se a componente prática do estágio pedagógico: a escola, o núcleo de estágio e as turmas atribuídas. São ainda destacadas, individualmente, o estágio na disciplina de português e na disciplina de espanhol, descrevendo a experiência e a produção de atividades cooperativas em cada uma delas, segundo os fundamentos apresentados na primeira parte do trabalho. O objetivo final é demonstrar e refletir sobre o sucesso desta metodologia no âmbito escolar e na prática de estágio supervisionado, assim como o contributo no desenvolvimento cognitivo e ao nível das atitudes do aluno, porque ao incentivarmos a este tipo de estratégia, estamos a promover competências como a cooperação, entreajuda, responsabilização e a formar jovens cidadãos mais aptos para o mercado do trabalho.
- A aprendizagem do espanhol em alunos com Dislexia no 3º cicloPublication . Manteigueiro, Josué Pedro Nogueira; Manso, José Henrique RodriguesA dislexia é uma das dificuldades específicas de aprendizagem que mais afeta os alunos nas nossas escolas. É essencial que os professores se familiarizem com este distúrbio, que entendam como surge e como afeta os seus alunos e quais os obstáculos que lhes impõe. Só com este conhecimento os docentes conseguirão suavizar as dificuldades sentidas pelos estudantes, preparando estratégias e utilizando metodologias que facilitem o processo de aprendizagem aos jovens que sofrem de dislexia. Esta investigação foca-se principalmente na aprendizagem do espanhol no 3º ciclo. É neste período que os alunos contactam pela primeira vez com a nova língua, de que não conhecem nem o código oral, nem o escrito. Ora, para entendermos como funciona a aquisição de uma nova língua por parte dos disléxicos, devemos entender primeiro como funciona a aprendizagem da língua materna, compreendendo quais as dificuldades que surgem e se estas se agravarão num novo idioma. Assim, no primeiro capítulo será explorado o distúrbio em si, como funciona, quais os sintomas que as crianças apresentam e como pode um docente diagnosticar o seu aluno com dislexia. Em seguida, investigamos a influência deste transtorno na aprendizagem da língua materna e de uma língua estrangeira, procurando estratégias e metodologias adequadas para o ensino da língua espanhola. Por fim, serão apresentadas algumas propostas pedagógicas que os professores podem utilizar em sala de aula, com a vista facilitar a aprendizagem dos alunos. O segundo capítulo será dedicado ao estágio pedagógico. Nesta segunda parte do relatório damos conta dos elementos que fizeram parte do estágio, desde a escola, o núcleo de estágio, as turmas que lecionámos, as aulas observadas ou as atividades em que participámos, ou seja, as atividades curriculares e extracurriculares realizadas no âmbito da prática pedagógica na Escola Secundária Quinta das Palmeiras.
- Aprendizagem estratégica de vocabulário em português língua segunda e português língua estrangeiraPublication . Carrilho, Ana Rita de Sousa Aguiar; Osório, Paulo José Tente da Rocha SantosNo contexto de ensino de língua com centragem no aprendente e voltado para as necessidades deste último, o presente trabalho de investigação pretende contribuir para um melhor entendimento sobre o processo de aprendizagem estratégica de vocabulário de língua portuguesa em dois contextos distintos: aprendizagem da língua como língua estrangeira (LE) e como língua segunda (L2). Partindo do constructo de estratégia de aprendizagem, muito presente na literatura anglo-saxónica no campo da investigação dedicada à Aquisição de Língua Segunda (ALS), na presente dissertação reflete-se sobre o ensino explícito de estratégias de aprendizagem, visando otimizar a aprendizagem da língua e na expectativa de contribuir para que os alunos se tornem mais autónomos, responsáveis e bem-sucedidos na aprendizagem de vocabulário. Na persecução do ensino explícito de estratégias de aprendizagem, mais concretamente, de aprendizagem de vocabulário, pretende-se que estratégias de ensino e de aprendizagem se conjuguem no espaço da sala de aula, proporcionando condições para que os alunos desenvolvam, por si próprios, um comportamento estratégico de aprendizagem. Acreditando que as estratégias de aprendizagem otimizam a aprendizagem da língua e, até mesmo, a comunicação, pretende-se que os alunos as reconheçam como poderosos mecanismos de autorregulação, capazes de facilitar a compreensão, o armazenamento e a recuperação de toda a informação alvo de aprendizagem e, neste caso concreto, de vocabulário. Na investigação aqui exposta, apresenta-se o resultado de um estudo de caso, realizado nos contextos de aprendizagem de Português Língua Estrangeira (LE) e Língua Segunda (L2), em nível de iniciação, no qual se pretende aferir se o ensino explícito de estratégias é bem recebido pelos alunos e em que medida estes se encontram abertos a levar a cabo uma aprendizagem estratégica de vocabulário. Tratando-se de um estudo comparativo, refletem-se as diferenças e os pontos de contacto no desenvolvimento de uma aprendizagem estratégica de vocabulário nos dois contextos alvo de investigação.