FCSH - DPE | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento
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Browsing FCSH - DPE | Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento by advisor "Alves, Marta Sofia Lopes Pereira"
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- Ajustamento Conjugal e Psicológico em Doentes ReumáticosPublication . Gonçalves, Catarina Sofia Dória; Alves, Marta Sofia Lopes Pereira; Cunha, Ana Isabel Silva Santos Barbosa; Monteiro, Paulo; Oliveira, Margarida Isabel Dias AlexandreAs doenças reumáticas são um importante problema social e económico, cujo impacto tem vindo a crescer, sendo essencial compreender e acompanhar o impacto que estas acarretam na qualidade de vida do doente. A presente investigação teve como objetivo analisar a relação entre o ajustamento conjugal e o ajustamento psicológico em doentes reumáticos. Participaram neste estudo 52 sujeitos, com diagnóstico de doença reumática, com idades entre os 25 e 77 anos. Os instrumentos utilizados foram: a Escala de Ajustamento Mútuo (Lourenço e relvas, 2003) e o Inventário de Sintomas Psicopatológicos (Canavarro, 1999). Os resultados sugerem a existência de uma associação significativa entre as dimensões do ajustamento conjugal e as dimensões de sintomatologia psicopatológica, nomeadamente ansiedade e depressão. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas para as variáveis sexo, idade, ter outra doença crónica e o acompanhamento psicológico, e a perceçao de ajustamento mútuo global. Os resultados serão discutidos com base na literatura sobre a área.
- Atividade física da criança em idade escolar e sentido de competência parentalPublication . Reis, Joana Rita de Almeida; Alves, Marta Sofia Lopes Pereira; Cunha, Ana Isabel Silva Santos BarbosaA atividade física apresenta inúmeros benefícios, particularmente na infância. Nesta etapa, as crianças adquirem um conjunto de competências e hábitos que tendem a manter-se ao longo da vida adulta. A prática de atividade física deve ser regular e consistente, pelo que as figuras parentais devem intervir nesta dimensão da vida dos seus filhos. O papel parental na vida de crianças em idade escolar tem sido evidenciado na literatura, salientando-se o seu contributo no crescimento e desenvolvimento saudável das crianças. O objetivo deste estudo é analisar em que medida o nível de atividade física de crianças em idade escolar está relacionado com o sentido de competência dos seus pais. Participaram no estudo 63 mães e 21 pais. Foram objeto de estudo 84 crianças, sendo 47% do sexo masculino e 53% do sexo feminino. Os pais das crianças responderam a um questionário sociodemográfico e às versões portuguesas do Parenting Sense of Competence Scale (PSOC), que pretende avaliar o sentido de competência parental, e do Physical Activity Questionnaire for Older Children (PAQ-C), que avalia os níveis gerais de atividade física em diversos domínios. Verificou-se que as atividades desportivas mais praticadas eram a natação e o futebol. As atividades de lazer e escolares mais frequentes eram a realização das tarefas domésticas e as aulas de educação física, respetivamente. Os resultados apontam para a inexistência de diferenças estatisticamente significativas ao nível das dimensões do sentido de competência parental entre os pais de crianças do sexo masculino e do sexo feminino. A prática de atividade física, de acordo com os resultados, é independente do sexo da criança, em todas as dimensões. No que diz respeito ao sentido de competência parental, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de crianças com elevada e reduzida prática de atividade física, ao nível das atividades desportivas. Os resultados desta pesquisa apontam para a importância do papel parental na prática de atividade física das crianças, salientando-se a relevância de investigações futuras nesta área. Sugeriu-se, ainda, o desenvolvimento de programas potencializadores de atividade física.
- Atividade física e rotinas da criançaPublication . Canhoto, Cátia Daniela Fernandes; Cunha, Ana Isabel Silva Santos Barbosa; Alves, Marta Sofia Lopes PereiraA relevância da prática de atividade física desde faixas etárias precoces tem sido evidenciada na literatura, sendo salientado o seu papel protetor/promotor da saúde física das crianças. Contudo, a investigação desta prática em crianças de idade pré-escolar encontra-se ainda pouco desenvolvida pelo que o presente trabalho tem como objetivo estudar a atividade física de crianças em idade pré-escolar e a sua relação com variáveis familiares e do contexto da criança, como é o caso da influência parental e das rotinas da criança. No que respeita à amostra, os participantes deste estudo são 104 pais de crianças em idade pré-escolar (M = 3.92; DP = .92). Os instrumentos utilizados incluíram o Questionário Sociodemográfico, o Questionário de Atividade Física da Criança- Pré-escolar (Pre-PAQ, versão portuguesa de Sancho et al., 2015) e o Questionário de Rotinas da Criança: Pré-escolar (Cunha, Major & Alves, 2016). Os resultados revelaram que, quanto à atividade física das crianças: 1) a educação física e a natação são as atividades físicas organizadas com uma taxa de participação mais elevada, 2) o parque infantil e o ar livre são os espaços de eleição para as crianças brincarem e serem fisicamente ativas, 3) as três atividades com frequências de realização mais elevadas no decurso dos três dias (“ontem”, sábado e domingo) pertencem aos níveis de atividade estacionária e lenta, 4) as crianças são mais ativas nos dias do fim de semana que no dia da semana (“ontem”), 5) aproximadamente 70% das crianças não são tão ativas quanto seria desejável, 6) não se evidenciaram diferenças no tempo de atividade física e na utilização de espaços em função do sexo. Relativamente aos pais, constatou-se que a atividade física mais praticada é a caminhada e por sua vez, a visualização de televisão é a atividade sedentária mais prevalente. No que confere ao estudo da relação entre a atividade física e as atividades sedentárias de pais e filhos, estas variáveis não demonstraram estar associadas. Por último, foram identificadas correlações positivas estatisticamente significativas entre as rotinas das crianças e a utilização de espaços designadamente, o total da escala e as subescalas vida diária, atividade/atenção positiva e educação social. O tempo de atividade física ao fim de semana mostrou estar relacionado de forma positiva com a subescala atividade/atenção positiva e as atividades sedentárias de forma negativa com a subescala educação social para o dia de “ontem”. São discutidas as implicações do estudo no âmbito da atividade física e sedentária das crianças em idade pré-escolar e das suas rotinas.
- Atividade física e sua relação com as rotinas da criança em idade escolarPublication . Cabana, Daniela Gonçalves; Alves, Marta Sofia Lopes Pereira; Major, SofiaCada vez mais se conhecem os benefícios da atividade física, particularmente na infância. Por esse motivo, revela-se fundamental a presença de hábitos de prática de atividade física nas rotinas diárias das crianças em idade escolar (Neto, 2004). O objetivo deste estudo, além de analisar em que medida o nível de atividade física de crianças em idade escolar entre os 6 e os 13 anos de idade está relacionado com as suas rotinas diárias, também envolve a contribuição para a validação e tradução preliminar de um instrumento de avaliação das rotinas diárias de crianças de idade escolar em Portugal (CRI). Os participantes deste estudo são 63 mães e 17 pais. Foram alvo de estudo 81 crianças, sendo 60.5% do sexo masculino e 39.5% do sexo feminino. Os pais e mães das crianças responderam a um questionário sociodemográfico e às versões portuguesas do Child Routines Inventory (CRI), que pretende avaliar a frequência das rotinas de vida diária, responsabilidades do lar, rotinas disciplinares e rotinas de trabalhos de casa, e do Physical Activity Questionnaire for Older Children (PAQ-C), que avalia diversas atividades distribuídas pelas seguintes áreas: atividades desportivas, de lazer e de escola. Os resultados do estudo revelaram uma boa consistência interna para a escala total da versão portuguesa do CRI (alfa de Cronbach = .87). Observou-se que a rotina mais frequente nas crianças em idade escolar era o acordar todos os dias da semana mais ou menos à mesma hora, e os hábitos menos frequentes encontravam-se relacionados com práticas religiosas. Verificou-se, ainda, que as atividades desportivas mais praticadas eram as aulas de natação e futebol, e a atividade de lazer mais frequente era a realização das tarefas domésticas. Em relação às atividades escolares, verificou-se uma maior participação nas aulas de educação física. Destacaram-se como correlações estatisticamente significativas, a associação entre as Rotinas Disciplinares e Responsabilidades do Lar (r=.50) e, a correlação entre as Atividades Desportivas e Responsabilidades do Lar (r=.27). Os resultados desta investigação apontam para a importância da prática de atividade física na rotina diária das crianças, revelando-se importante o desenvolvimento de novas investigações nesta área. Foram ainda analisadas algumas recomendações para a inclusão da prática de atividade física nas rotinas das crianças e feitas algumas sugestões para estudos futuros.
- O comprometimento e a sua perceção nas equipas de trabalho: estudo de um modelo multidimensionalPublication . Madeira, Daniela Marisa de Almeida; Alves, Marta Sofia Lopes PereiraA presente dissertação centra-se principalmente no comprometimento nas equipas de trabalho, no entanto são estabelecidas algumas ligações com o comprometimento organizacional devido à sua proximidade e semelhança teóricas. Procuramos essencialmente saber se são estabelecidas relações entre o comprometimento e as variáveis sociodemográficas presentes neste estudo. O nosso estudo caracteriza-se por ser de natureza não-experimental, onde os questionários distribuídos foram autoadministrados pelos elementos de várias equipas. Com uma amostra de 100 indivíduos, de 14 organizações diferentes (7 do ramo da saúde e 7 do ramo do comércio), compondo 21 equipas de trabalho no total. Para a recolha da informação pretendida utilizamos o Questionário de Comprometimento Organizacional de Duarte e Bruno (2007) que é uma tradução e adaptação para a população portuguesa da versão original Organizational Commitment Questionnaire de Allen e Meyer (1990). Desta forma o nosso estudo foca também a multidimensionalidade do construto, ou seja, vamos também procurar acompanhar a evolução das três dimensões que compõem o construto. Os resultados alcançados revelam que o comprometimento nas equipas de trabalho sofre poucas influências das variáveis sociodemográficas por nós escolhidas, como é o caso do sexo, idade, nível de escolaridade, tempo que pertence à equipa e ser líder da equipa. Assim sendo, não foram registados dados significativos que possam levar à aceitação das hipóteses por nos formuladas. Segue-se a análise dos resultados, um espaço dedicado aos contributos do presente trabalho, bem como as limitações que este estudo encontrou, são por fim lançadas algumas sugestões para investigações futuras.
- Comprometimento Organizacional, Conciliação Trabalho-Família e Intenção de TurnoverPublication . Marques, António Neto; Alves, Marta Sofia Lopes PereiraO presente trabalho visa contribuir para o desenvolvimento do estudo da relação entre as seguintes três variáveis, analisadas a partir da perceção de colaboradores vinculados a uma organização: conciliação trabalho-família, comprometimento organizacional e intenção de turnover. Para tal, foi desenvolvido um estudo não-experimental com recolha de dados através de questionários autoadministrados a colaboradores de uma empresa portuguesa, resultando numa amostra constituída por 273 sujeitos. Para a recolha de informação, foram utilizadas a escala trabalho-família de MacDermid e colaboradores (2000), as três subescalas do comprometimento organizacional de Meyer e Allen (1997) e a escala de medida de intenção de turnover de Huang, Lawler e Lei (2007). Os resultados obtidos revelam que as componentes previstas anteriormente para a interferência do trabalho na família e para o comprometimento organizacional emergem de igual forma neste estudo. Ficou também evidenciado que a antiguidade dos colaboradores na empresa é uma variável preditora de 7.7% da variância do comprometimento organizacional, e que o comprometimento organizacional e a interferência do trabalho na família são variáveis preditoras de 53.4% da intenção de turnover. Confirmou-se parcialmente que existem diferenças de correlação entre as componentes do comprometimento (afetiva, normativa e calculativa) e a interferência do trabalho na família. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no sentimento de interferência do trabalho na família para grupos distinguidos por género e estado civil. Também não foram encontradas evidências empíricas que suportassem o número de familiares a cargo dos sujeitos e o número de horas de trabalho semanal como variáveis preditoras do sentimento de interferência do trabalho na família. Após a apresentação dos resultados, terminamos o presente estudo com a indicação dos seus contributos, limitações e sugestões para investigações futuras.
- Conciliação entre trabalho e vida pessoal/familiar e a satisfação organizacionalPublication . Pinto, Susana Daniela Pereira de Almeida Mendes; Alves, Marta Sofia Lopes PereiraA presente investigação pretende estudar a relação entre a satisfação organizacional e a conciliação entre o trabalho- família. A amostra é composta por 133 indivíduos (N=133), que trabalham na mesma organização há pelo menos três meses. Como metodologia de investigação, foi utilizado o inquérito por questionário autoadministrado, composto pela Escala Trabalho-Família (Escala T-F), Escala de Satisfação Organizacional e um Questionário Sociodemográfico, desenvolvido para a presente investigação, onde são exploradas variáveis sociodemográficas e algumas variáveis relacionadas com o trabalho. No presente estudo não foram apresentadas diferenças significativas no que concerne ao conflito trabalho-família e à facilitação trabalho-família perante o género e a idade. Sujeitos com um filho e com três ou mais filhos, apresentaram maiores níveis de conflito trabalho-família comparativamente aos sujeitos que não tinham filhos. Sujeitos que apresentaram decréscimo de rendimento do agregado familiar, não evidenciaram maiores níveis de Interferência/Conflito Trabalho-Família. No final, são apontados contributos e limitações, e são apresentadas sugestões para futuras investigações.
- Coparentalidade e sentido de competência parental em famílias com crianças em idade escolarPublication . Correia, Eliana Teixeira; Alves, Marta Sofia Lopes PereiraA partir da literatura, é possível perceber que são vários os fatores que contribuem para uma dinâmica familiar harmoniosa e saudável. Entre eles, estão a coparentalidade e o sentido de competência parental que, além de impactarem o bem-estar da família, exercem efeitos a longo prazo no ajustamento infantil. Assim, o presente estudo procura compreender em maior profundidade de que forma o sentido de competência parental, envolvendo a satisfação e eficácia parental, e a coparentalidade, envolvendo a perceção de cooperação, triangulação e conflito, se relacionam. Para isso, foi pedido a pais e mães de crianças com idades compreendidas entre os 6-12 anos (famílias intactas e tradicionais) que preenchessem um questionário sociodemográfico e as versões portuguesas da Parenting Sense of Competence Scale (PSOC) e do Coparenting Questionnaire (CQ). Os resultados permitiram concluir que quanto mais satisfeitos os pais se sentem quanto ao papel parental, mais tendem a cooperar, bem como a evitar o conflito e comportamentos de triangulação na relação coparental. A eficácia parental também revelou uma associação positiva com a cooperação, e negativa com o conflito, apesar de não ter sido verificada nenhuma relação estatisticamente significativa com a triangulação. Adicionalmente, foi possível verificar que tanto a cooperação quanto o conflito predizem a satisfação parental, sendo que a triangulação não demonstrou ser um preditor significativo. Por outro lado, a eficácia parental apenas é predita pela cooperação. Este estudo contribuiu com uma compreensão mais aprofundada dos fatores que influenciam o bem-estar, as necessidades e a funcionalidade das famílias com crianças em idade escolar.
- Doença crónica e ajustamento psicológico: O apoio social e as condições de trabalho numa amostra de doentes com diabetesPublication . Carneiro, João Pedro Colaço Maciel; Alves, Marta Sofia Lopes PereiraO presente trabalho procurou relacionar-se com o desenvolvimento de um melhor entendimento acerca da influência de dimensões e variáveis psicossociais no processo de ajustamento psicológico dos indivíduos á patologia crónica. O estudo desenvolvido foi de natureza não-experimental, com recolha de dados através de questionários autoadministrados. A amostra do estudo foi constituída por sessenta sujeitos com diagnóstico de Diabetes. Procurou estudar-se, primeiro, possíveis diferenças entre o grupo de homens e de mulheres na experiência de sintomas de ansiedade e depressão. Depois, em segundo lugar, procurou avaliar-se o papel global do apoio social e das suas dimensões (apoio social emocional, apoio social instrumental e apoio social informacional), e a sua relação com a experiencia de sintomas de ansiedade e depressão. Tentou também conhecer-se melhor quais seriam, na perspectiva destes sujeitos, as condições de trabalho e acomodações que consideravam mais importantes no processo de adaptação laboral á doença, e quais os principais problemas encontrados devido á doença. Para tal foram utilizados, como instrumentos de avaliação, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), a Escala de Apoio Social (EAS), e as Escalas de Perceção de Condições Desejáveis de Trabalho e Escala de Problemas no Trabalho devido á Doença.
- Doença crónica, qualidade de vida e comprometimento organizacionalPublication . Cruz, Joana Rita Augusto da; Alves, Marta Sofia Lopes Pereira; Monteiro, Paulo; Oliveira, Margarida Isabel Dias AlexandreO presente trabalho tem como objetivo principal apurar se existem diferenças significativas na perceção do comprometimento organizacional entre sujeitos com e sem doença crónica de natureza reumática. Além deste objetivo, pretende avaliar a qualidade de vida relacionada com a saúde em sujeitos com doença crónica, de modo a medir a perceção que estes têm acerca da sua saúde. Propõe-se ainda estudar a relação entre a qualidade de vida, comprometimento organizacional e variáveis sociodemográficas, laborais e clínicas na amostra de sujeitos com doença crónica reumática. Para tal, foi desenvolvido um estudo não experimental, com dois questionários autoadministrados, um para cada amostra de sujeitos. Os instrumentos administrados foram os seguintes: MOS SF-36 (Ferreira, 2000), uma Escala de Comprometimento Organizacional e um questionário sociodemográfico. A amostra de sujeitos com doença crónica é composta por 27 participantes, maiores de 18 anos, com pelo menos uma doença crónica do foro reumático e com trabalho há 3 meses ou mais. A amostra de sujeitos sem doença é composta por 42 participantes, maiores de 18 anos, sem diagnóstico de doenças crónicas e com trabalho há mais de 3 meses. Em relação aos resultados, apenas foram encontradas diferenças significativas no comprometimento normativo dos sujeitos com e sem doença crónica, não se verificando o mesmo para as restantes dimensões e para o total do comprometimento. Dado que a pontuação do questionário SF-36 varia de 0 a 100, estipulou-se um valor de corte de 50 de modo a determinar os sujeitos que estão melhor ou pior. Os sujeitos que pontuaram menos que 50 consideram-se como tendo uma pior qualidade de vida, aqueles que pontuaram acima de 50 percecionam a sua qualidade de vida como boa. No presente trabalho, a pontuação do grupo de sujeitos com doença crónica foi acima de 50, o que significa que estes indicaram uma boa qualidade de vida. Ainda na amostra de sujeitos com doença reumática, observou-se que o número de faltas ao trabalho estava relacionado negativamente com quatro domínios da qualidade de vida (função física, desempenho físico, desempenho emocional e dor) e positivamente com a função social. Quanto à antiguidade na organização, observou-se uma relação positiva com o desempenho físico. Na mesma amostra, constatou-se que a dimensão afetiva do comprometimento organizacional está positivamente correlacionada com a idade e a antiguidade na organização. Porém, estas variáveis não predizem o comprometimento afetivo de forma significativa. Na amostra de sujeitos sem doença crónica, encontraram-se correlações entre o comprometimento calculativo e a idade, e o comprometimento normativo e a idade, ambas positivas. Se por um lado a idade é preditor do comprometimento calculativo, por outro lado a mesma variável não prediz o comprometimento normativo. Após a discussão dos resultados obtidos, o presente trabalho termina com os contributos e limitações da investigação e com sugestões para futuras investigações.